Saltar para o conteúdo

Usuário:Anderson Francisco Fernandes/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Alguns dos principais factores que contribui m para a Ocorrências da gravidez na adolescência são:

- O aparecimento da primeira menstruação (monarca), que costuma ocorrer por volta dos 12,5 anos de idade (valor que Tem vindo a diminuir com a evolução social);

- O erotismo constante nos meios de comunicação; - A adolescência demasiado longa; - O não uso de métodos anticoncepcionais, devido à desinformação, ignorância e inconsciência por parte dos jovens actuais;

- a falta de informação sobre métodos anticoncepcionais, principalmente em classes de baixa renda, onde a escolaridade é muito baixa;

- o desconhecimento das funções corporais quanto à capacidade reprodutiva; - a educação sexual ausente ou inadequada; - o uso dos contraceptivos de uma forma errada e inadequada; entre outros;

- o contexto familiar em que as jovens se inserem, isto é, as Adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente ou que engravidam durante esse período, geralmente provêm de famílias cujas mães se assemelharam a essa “biografia”;

- a negação da possibilidade de engravidar durante a adolescência (pelos próprios jovens), negação essa que aumenta à medida que a faixa etária diminui;

- O uso de drogas e bebidas alcoólicas afecta os efeitos dos Contraceptivos, o que faz com que a rapariga engravide mesmo Usando algum tipo de anticoncepcional;

- O desejo da adolescente de autoafirmar-se como adulta, a Contraposição as regras impostas pelos pais ao acto sexual e o desejo de viver ao lado da pessoa amada leva a uma gravidez “inesperada”; - Repetir padrões de comportamento; - Desejo do parceiro pela gravidez.

Consequências de uma gravidez precoce... - As principais consequências de uma gravidez precoce refletem-se no campo psicossocial, pois os adolescentes não estão preparados para assumir as responsabilidades da paternidade;

- A adolescente tem problemas emocionais devido à mudança rápida no seu corpo; - A decepção dos pais ao receberem a notícia causa graves distúrbios emocionais nas adolescentes;

- Risco de saúde da mãe e do feto, pois, como na maioria dos casos a adolescente tenta esconder a gestação, o atendimento pré-natal é inadequado ou inexistente;

- Os preconceitos contra a adolescente gestante, que quebrou uma regra social tendo relações sexuais antes do casamento, é muito grande, vinda principalmente de pessoas mais velhas; - A mudança de rotina de vida; - O abandono escolar;

- A dificuldade em arranjar um emprego; - A impossibilidade de realizar alguns sonhos que caracterizam os jovens;

- O abandono pelo pai da criança; - A opressão e discriminação social; - A dependência financeira dos pais durante um maior período de tempo.

Consequências de uma gravidez precoce para o bébe... - Consequências iniciais (parto e pós-parto); - Problemas na vinculação afectiva; - Negligência e maus tratos; - Problemas de comportamento; - Problemas escolares. Comentários


A gravidez precoce é considerada como um problema de saúde pública no Brasil e em outros países. No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidades tem menos de 20 anos de idade.

Estas meninas que não são mais crianças, nem tão pouco adultas, estão em processo de transformação e, ao mesmo tempo, prestes a serem mães. O papel de criança que brinca de boneca e de mãe na vida real, confundem-se e na hora do parto é onde tudo acontece.


A fantasia deixa de existir para dar lugar à realidade. É um momento muito delicado para essas adolescentes, e que gera medo, angústia, solidão e rejeição.

As adolescentes grávidas vivenciam dois tipos de problemas emocionais: um pela perda de seu corpo infantil, e outro por um corpo adolescente recém-adquirido, que está se modificando novamente pela gravidez

. Estas transformações corporais rapidamente ocorridas, de um corpo em formação para o de uma mulher grávida, são vividas muitas vezes com certo espanto pelas adolescentes. Por isso é muito importante a aceitação e o apoio quanto às mudanças que estão ocorrendo, por parte do companheiro, dos familiares, dos amigos e principalmente pelos pais.

A escola muitas vezes não dispõe de estrutura adequada para acolher uma adolescente grávida. O resultado é que a menina acaba abandonando os estudos durante a gestação, ou após o nascimento da criança, trazendo consequências gravíssimas para o seu futuro profissional.

Os riscos de complicações para a mãe e a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório. Isto ocorre porque, normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação.

É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas. Ainda existe a possibilidade de gestações sucessivas, os riscos do aborto provocado e as dificuldades para a amamentação. Por isso, a gravidez entre adolescentes deve ser encarada como um problema não apenas médico, mas de toda a sociedade.

É importante a participação da família, serviços

médicos e instituições, tanto governamentais como não- governamentais, no combate à gravidez precoce e indesejada. Abandono da escola, dificuldade de ingresso no mercado de trabalho, projetos de vida inviabilizados ou sequer sonhados, são estas algumas conseqüências da gravidez precoce, situação vivida todos os anos por milhares de adolescentes brasileiras, algumas mal saídas da infância.

O assunto é motivo de grande preocupação das autoridades de saúde pública e é o tema desta semana da campanha que o Jornal da Orla está realizando em maio, abordando a saúde da mulher.

Além de matérias jornalísticas, estão sendo veiculados anúncios explicativos e distribuídos folhetos informativos no quiosque do JO no piso térreo do Shopping Balneário. A iniciativa tem o patrocínio do Moinho Pacífico e da Terracom Engenharia Ltda, e conta com o apoio da Clinimater, Shopping Parque Balneário e da Prefeitura de Santos.

Apesar da tímida redução nas estatísticas – em Santos, o número de partos em adolescentes caiu de 847, em 2002, para 742 em 2003 –, o índice ainda é alto e corresponde a 14,4% dos nascimentos ocorridos no ano passado (total de 5.135). E isto em uma cidade que oferece vários serviços em sua rede pública de saúde voltados tanto para a orientação e prevenção da população jovem quanto para a assistência à gestante adolescente.

A gravidez antes do tempo, em condição inadequada e muitas vezes indesejada, compromete não só o aspecto físico como o psicológico e social da vida da adolescente e sua família. O forte estímulo da mídia que leva à banalização do sexo, a falta de perspectiva principalmente de jovens de famílias carentes, são alguns dos fatores que favorecem essa situação na opinião da psicóloga Rosani Vieira da Silva, que atua na Casa da Gestante e no programa de planejamento familiar do Instituto da Mulher, ambos da Secretaria Municipal da Saúde.

Para ela, compete à família colocar responsabilidade e mostrar consequências aos jovens. "É isto que fortalece o senso de realidade. Os pais não sabem lidar com a complexidade da situação, ora são autoritários, ora são permissivos.

Não estão preparados para discutir sexualidade e contracepção. Muitas vezes a mãe é arrimo de família e fica ausente durante o dia. Há a falta ou a inadequação da figura paterna. Os limites ficam muito fracos e a função de autoridade é transferida para a escola".

Riscos à saúde A médica Selma Freire, assessora técnica da Secretaria Municipal da Saúde, alerta para os riscos físicos da gravidez precoce: "A Organização Mundial da Saúde considera adolescência de 10 aos 19 anos. É um período, principalmente na primeira fase, que o útero está ainda em formação, o organismo não está preparado. É uma gravidez de risco, o bebê pode nascer prematuro, com complicações durante a gestação. O maior perigo são as infecções perinatais". Segundo Selma Freire, até o acompanhamento pré-natal, tão importante para garantir uma gestação e um parto sem problemas, é prejudicado na gravidez precoce

. "Muitas meninas demoram para comunicar à família e não fazem o pré-natal ou se fazem é de forma insatisfatória". O recomendável é acima de seis consultas durante o período.

Estímulos externos - Segundo a psicóloga Rosani, a liberação sexual muito intensa, o forte estímulo da mídia ao prazer, a banalização do sexo, colocam a iniciação sexual como uma coisa muito simples. "

Há um estímulo ao sexo sem responsabilidade. O adolescente, por sua vez, está vivenciando uma fase de transformações físicas, de mudança de identidade, não se encontra amadurecido para lidar com este aspecto. O corpo solicita, mas a mente não esta preparada".

Sociais – "Pouca valorização do ser humano. A sociedade não investe em iniciativas para promover valores humanos. A conjuntura sócio/política/econômica não favorece sonhos e projetos pessoais.

A jovem não consegue ter perspectiva profissional, não vislumbra uma colocação social, e aí surge a maternidade válvula de escape para a realização pessoal. Através dela, terá o reconhecimento social que buscava, mas quando se depara com a responsabilidade da gestação fica assustada".

Familiar – "Apesar das campanhas, o mais forte é a identificação familiar. É preciso existir uma estrutura emocional para colocar em prática o que as campanhas ensinam, senão fica algo muito distante de sua realidade. Muitos pais ficam na dúvida ou constrangidos em falar de métodos anticoncepcionais para não parecer que estão incentivando a prática sexual, mas acontece que o adolescente é impulsivo, movido por emoções, e se tiver que fazer, faz".

Pensamento Mágico – "O adolescente tem pensamento mágico, imagina que tudo vai se solucionar sem que precise se empenhar para isto, é uma característica do ser humano que vai modificando à medida que se entra em contato com a realidade. O pior é que as famílias parecem também viver dentro deste pensamento mágico".

Gravidez precoce mata mais de 70 mil menores por ano Todos os anos mais de 70 mil crianças e adolescentes do sexo feminino morrem devido a complicações durante a gravidez e o parto, revela um relatório da ONG Save the Children. De acordo com o documento, esta é a principal causa de morte das jovens nos países pobres.

O relatório, intitulado Meninas que têm Meninos, analisa o a situação mundial da maternidade, centrando-se na questão dos milhares de menores de idade que se tornam mães sem estar física ou mentalmente preparadas. «Uma maternidade demasiado precoce pode ser uma sentença de morte tanto para as mães como para os filhos», alerta a organização.

A Save the Children assinala que uma jovem com menos de 20 anos que tenha um filho tem um risco 50% maior do que o de uma adulta de morrer na sequência da gravidez ou do parto. «A mulher não está fisicamente preparada para a maternidade senão cinco anos depois da sua primeira menstruação», explica a organização.

Às altas taxas de mortalidade das progenitoras soma-se o elevado índice de óbitos das crianças. Todos os anos, mais um milhão de filhos de mães adolescentes morre antes de atingir um ano de vida.

Maria Jesús Mohedano explicou que «este problema existe especialmente nos países em desenvolvimento, onde acontecem 9 em cada dez nascimentos» nestas circunstâncias. A pobreza, a falte de planeamento familiar e de educação sexual, são as causas primeiras desta realidade que também afecta, no entanto os países industrializados.

'Texto a negrito'''Texto em itálico'Texto a negrito'''