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A depressão é mais comum em mulheres. O índice de incidência entre elas chega a ser 150% maior do que entre homens.[1]

Os números relacionados a transtornos a ansiedade e depressão no Brasil são altos. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 23 de fevereiro de 2017, 5,8% da população brasileira sofre de depressão, o que representa 11,5 milhões de brasileiros com a doença em números absolutos. O Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência no continente americano, ficando um pouco atrás dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.[2]

No tocante a ansiedade, o Brasil é o recordista mundial. 9,3% da população sofre com o problema, ainda segundo o mesmo relatório da OMS. Isso representa 18,6 milhões de pessoas em números absolutos.[2] Cabe ressaltar que muitas pessoas têm tanto ansiedade quanto depressão. O Brasil é também o país que mais consome Clonazepam (princípio ativo do Rivotril) em volume. Em 2010, era o segundo remédio mais vendido no país, perdendo apenas para anticoncepcionais. O Rivotril é utilizado para amenizar os sintomas da ansiedade, mas que pode causar dependência.[3]

Para efeito de comparação, a média mundial dos casos de ansiedade é de 3,6%.[4]

Possíveis causas[editar | editar código-fonte]

O Brasil é conhecido no exterior como o país da alegria e da cordialidade, mas a realidade se mostra bem diferente. O relatório da OMS não apresenta as causas em detelhes, então especialistas buscam hipóteses para explicar o fenômeno. Para o professor do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da UFRGS, Giovanni Abrahão Salum Júnior, afirma que desigualdade social, pobreza e traumas na infância podem ser fatores de risco para a ansiedade. A crise econômica no Brasil desde 2014 e a violência nas grandes cidades também têm sido considerados na avaliação de especialistas. Esses fatores podem levar a preocupações constantes com a manutenção financeira e o medo frequente de assaltos.[5]

O psiquiatra Carlos Carrion aponta para causas culturais. Para ele, nunca fomos preparados para lidar com a perda, o sofrimento, a dor. [6]

Referências