Usuário:Jimmy.T./Iranianos suecos

Iranianos suecos ou persas suecos são as pessoas de nacionalidade iraniana que se estabeleceram na Suécia, bem como cidadãos suecos de ascendência iraniana. Até 2019, havia 80.136 residentes na Suécia nascidos no Irã, bem como 40.883 nascidos na Suécia com pelo menos um parente nascido no Irã.

Terminologia

O termo iraniano sueco é usado de forma equivalente a persa sueco, parcialmente devido ao fato de que, no mundo ocidental, o Irã era conhecido como "Pérsia". No Noruz de 1935, Reza Shah Pahlavi pediu aos delegados estrangeiros que usassem o termo Irã, o endônimo do país usado desde o Império Sassânida, em correspondência formal. Desde então, o uso da palavra "Irã" tornou-se mais comum nos países ocidentais. Isso também alterou o uso dos termos para a nacionalidade iraniana e o adjetivo comum para cidadãos do Irã mudou de persa para iraniano. Em 1959, o governo de Mohammad Reza Pahlavi, filho de Reza Shah Pahlavi, anunciou que tanto "Pérsia" quanto "Irã" poderiam ser usados oficialmente de forma equivalente. No entanto, o assunto ainda é debatido até hoje.

Há uma tendência entre os iranianos suecos de se categorizarem como persas ao invés de iranianos, principalmente para se dissociarem do regime islâmico do Irã, que tem estado no poder desde a Revolução de 1979, e também para se distinguirem como sendo de etnia persa, que compõe cerca de 65% da população do Irã. Embora a maioria dos iranianos tenha origem persa, há um número significativo de iranianos não-persas, como os azeris e os curdos, dentro da comunidade iraniana na Suécia, o que leva alguns estudiosos a acreditar que o termo iraniano é mais inclusivo que o termo persa, pois exclui minorias não-persas. O Collins English Dictionary usa uma variedade de definições similares e sobrepostas para os termos persa e iraniano.

Demografia

Existem aproximadamente 63.828 pessoas nascidas no Irã vivendo na Suécia hoje, bem como 28.600 pessoas nascidas na Suécia com pelo menos um dos pais nascidos no Irã. Eles são um dos grupos imigrantes mais numerosos da Suécia, representando cerca de 1,7% da população.

A primeira onda de refugiados iranianos consistiu em 5.000 refugiados iranianos que fugiram para a Suécia nos anos de 1979 e 1980. A maioria deles era apoiadores da classe média e média idade do Pahlavi que se opunham à revolução. Quando a Guerra Irã-Iraque estourou em 1980, quase 20.000 cidadãos iranianos encontraram asilo na Suécia. A segunda geração de suecos iranianos está bem representada em instituições de ensino superior e em algumas profissões bem remuneradas, como dentista e engenharia.