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Augusto criou a primeira entidade militar-política chamada de "Itália" em 27 AC (embora esse termo já fosse usado), depois estendida para abranger a Sicília, Córsega e Sardenha por Diocleciano em 292 DC.

A história militar da Itália narra um vasto período de tempo, das guerras entre povos itálicos (tanto entre si, quanto contra invasores) da era pré-romana; passando pela República Romana e Império romano, voltando a se fragmentar entre vários estados com frequentes guerras após o colapso romano durante a Idade Médio e Idade Moderna, com destaque para as Repúblicas Marítimas; chegando a Idade Contemporânea com o Risorgimento e reunificação da Itália por meio de guerras criando o Reino da Itália, posteriores guerras coloniais e guerras mundiais até os dias atuais. A Itália tem sido um centro de conflitos militares em toda a história da Europa, por consequência, a Itália tem uma longa tradição militar.

Itália Antiga[editar | editar código-fonte]

Arte etrusca, urna cinerária em terracotta com policromia, talvez autêntica, 150 a.C.

Neo século VIII AC vários grupos étnicos de tribos e povos itálicos (latinos no oeste, sabinos no vale superior do rio Tibre, úmbrios no nordeste, samnitas ao sul, oscos e outros) dividiam a península italiana com outros dois principais grupos étnicos:etruscos ao norte e gregos ao sul.

Um elmo etrusco de bronze

Os etruscos (etrusci ou tusci em latim) se estabeleceram aos norte de Roma na Etrúria. Fundaram cidades como Tarquinia, Veios e Volterra, influenciando profundamente a cultura romana, como demonstram claramente a origem etrusca de alguns míticos reis de Roma. As origens dos etruscos foram perdidas na pré-história. Não sobreviveram textos de religião ou filosofia, grande parte dos conhecimento sobre essa civilização derivam de bens funerários e achados em tumbas.[1]

Os povos itálicos e etruscos eram muito belicosos (os espetáculos de gladiatores podem ter evoluído dos costumes funerários etruscos).[2] Além de ressaltar a classe e o poder de certos súditos na cultura deles, a guerra uma oportunidade econômica considerável. Como muitas civilizações antigas, povos itálicos e etruscos lançavam campanhas militares nos meses de verão, atacando as zonas vizinhas, tentando obter territórios e praticando pirataria/banditismo como meio de adquirir recursos relevantes como terras, prestígio e bens. É possível que os indivíduos capturados em batalhas fossem resgatados por altos preços pelos seus clãs e famílias.

Os gregos fundaram muitas colônias na Itália Meridional (que os romanos chamaram de Magna Grécia, como hoje cidades como Nápoles e Taranto entre 750 e 550 aC.[3]) Por volta de 650 A.C. os etruscos detinham hegemonia na Itália Central e se expandiram ao sul.

  1. Larissa Bonfante:Etruscan Inscriptions and Etruscan Religion in The Religion of the Etruscans - University of Texas Press 2006, page 9
  2. Welch, Katherine E. [S.l.: s.n.] ISBN 0-521-80944-4 https://books.google.com/books?id=zqphhOuZfBYC  Parâmetro desconhecido |città= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |titolo= ignorado (|titulo=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |editore= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |anno= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |cid= ignorado (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda) p. 16-17
  3. Roman-Empire.net. http://www.roman-empire.net/religion/religion.html  Parâmetro desconhecido |dataarchivio= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |urlmorto= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |opera= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |urlarchivio= ignorado (ajuda); Parâmetro desconhecido |titolo= ignorado (|titulo=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |accesso= ignorado (|acessodata=) sugerido (ajuda); Parâmetro desconhecido |anno= ignorado (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)