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 Nota: Se procura o município brasileiro, veja Armazém (Santa Catarina).
Armazém de mercadorias

Um armazém (do árabe al-mahazán, "sótão, entreposto") é um espaço físico em que se depositam matérias-primas, produtos semi-acabados ou acabados à espera de ser transferidos ao seguinte ciclo da cadeia de distribuição. Age também como regulador do fluxo de mercadorias entre a disponibilidade (oferta) e a necessidade (demanda) de fabricantes, comerciantes e consumidores (Lambert et al., 1998).


Nestas instalações procede-se geralmente à recepção da mercadoria (seja ela matéria-prima, produtos semi-acabados ou acabados), á sua arrumação ordenada, á sua conservação, etc. Muitas vezes a paragem da mercadoria no armazém é aproveitada para se incorporar valor a esta. Isto pode fazer-se através de alguma operação de postponament por via de personalização do produto, de acabamentos finais, do embalamento, da rotulagem, entre outras operações (Dias, 2005, p. 189).


A gestão do armazém[editar | editar código-fonte]

Para que um armazém tenha uma boa gestão, nomeadamente na função de armazenagem, é necessário que se levem em conta vários parâmetros. É necessário, ou muito aconselhável, que haja partilha de dados entre os fornecedores e os clientes, para que as tarefas de reposição e entrega de produtos seja mais fácil e mais eficaz. Deve aproveitar-se ao máximo a capacidade existente no armazém, adequando lay-outs, e planeando-se antecipada e rigorosamente os movimentos que se vão efectuar a curto prazo, para que seja possível gerir de uma melhor maneira o médio prazo. Deve evitar-se o mais possível o stock da mercadoria. Esta deve estar parada o mínimo de tempo possível, isto para limitar a necessidade de armazenamento e os custos associados (Dias, 2005, p. 190).


Requisitos do armazém[editar | editar código-fonte]

O armazém deve assegurar o conforto de quem lá trabalha, assim como também ter condições de manutenção. Permitir ajustamentos da temperatura em função de cada tipo de carga ou produto. É importante que o armazém disponha também de mecanismos para a realização de certas tarefas tais como, a rotulagem, o empacotamento (packaging), o despacho (packing) ou a personalização do produto, visto que este tipo de operações pode constituir um factor de escolha por parte do cliente. Estas operações constituem uma vantagem do ponto de vista competitivo.


Escolha da localização[editar | editar código-fonte]

É de extrema importância uma escolha adequada para a localização de um armazém. Deve ter-se em conta factores como a proximidade entre a procura e a oferta, as acessibilidades rodoviárias, portuárias, ferroviárias e aeroportuárias.



Custos associados[editar | editar código-fonte]

Os custos inerentes a um armazém são proporcionais à capacidade instalada, isto é, quer o armazém esteja vazio ou cheio, os seus custos mantêm-se na medida em que se relacionam com o próprio espaço físico, empregados, equipamentos, tecnologia e outros investimentos. Obviamente estes não representam a totalidade dos custos, mas uma grande percentagem. São chamados os custos fixos.





Hoje em dia existem cada vez mais empresas que promovem a gestão dos armazéns e facultam o aluguer de espaços e sistemas de informação designados por WMS(Werehaus Management System), que permitem optimizar todas as actividades operacionais e administrativas do processo de armazenagem. Estas empresas são designadas por operadores logisticos.


Referências Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  • DIAS, João Carlos Quaresma - Logística global e macrologística. Lisboa: Edições Silabo, 2005. ISBN: 972-618-369-3
  • LAMBERT, Douglas M.; STOCK, James R.; ELLRAM, Lisa M. - Fundamentals of Logistics Management. Nova Iorque: McGraw-Hill, 1998. ISBN 0-07-115752-2


Ver também[editar | editar código-fonte]