Usuário:Zorglub/Testes

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Tal como referi agora é raro aparecer por cá, apareço apenas quando surgem vandalismos ou alterações importantes, por outras palavras, não sou um editor activo, pelo contrário sou ausente, isso deve-se muito ao facto de existir por aqui uma espécie de "malhem todos no gajo" o que me impossibilita de estar por aqui normalmente, neste momento verificou-se o mesmo com, inclusive, administradores a falarem mal de mim e a incentivarem outros editores a provocarem-me ou pior a acobertar vandalismos, pois quando um administrador afirma, altera o que te apetecer porque tens o meu apoio, não sei o que chamar a isso... Mas vamos ao que interessa.

Mais uma vez, sou acusado de defender posições baseadas em POVs sem apresentar provas. Tal é falso, se algo sempre irritou muita gente por aqui é que regra geral apresento provas incontornáveis contra as quais não existem argumento, neste caso aconteceu o mesmo, todas as minhas decisões e discussões sobre os nomes africanos utilizados e que se mantiveram consensuais até aparecer este senhor a alterá-los sem provas ou argumentos válidos e sem sequer consultar a comunidade sobre se o deveria fazer ou não, foram baseados em factos e provas não em POVs.

O utilizador "Rui Gabriel Correia" afirma ser linguista e saber do que fala e que utiliza o seu verdadeiro nome, no entanto uma pesquisa no google não encontra este senhor em lado nenhum, pelo contrario se procurarmos o nome de "Filipe Zau" descobrimos que é uma pessoa eminente e que é um historiador consagrado nos meios universitários e actual Reitor da Universidade Independente de Angola, e ele claramente, defende que se deve escrever "Reino do Kongo" e "Congo", ou seja, actualmente o país chamado Congo, escreve-se com "C" mas o Reino do Kongo que é um reino histórico que nada tem a ver com a actualidade escreve-se com "K", tal como referi, se hoje em dia a comunicação social escreve Reino do Congo isso deve-se provavelmente a desconhecimento ou influencia do actual Congo. Tudo isto, e muito mais tal como os outros termos que este senhor alterou ou pretende alterar, tal como Bakongo, Kikongo, ou Kwanza, podem ser verificados neste texto académico de Filipe Zau, que se encontra no repositório da Universidade Aberta de Lisboa.

Em relação às "afirmações" do Ministro da Administração do Território de Angola, Bornito de Sousa, que vem "esclarecer" que a Lei da Toponímia Nacional determinará que as grafias das localidades serão escritas como o eram "no tempo colonial", preferia não comentar, pois conheço "a peça" e apenas direi que se contradiz bastante e que a meu ver é mais um dos que sofrem daquilo que eu chamo de "subserviência colonial" e se mantêm agarrados ao colonialismo desprezando as sua próprias origens, até porque estas afirmações vão contra aquilo que "Ana Paula Henriques", a Coordenadora Nacional do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, e como tal uma das maiores autoridades do assunto afirma, e que vai na linha do que a ministra angolana da Cultura, "Rosa Cruz e Silva" também defende e, mais recentemente, é corroborado numa entrevista à agência Lusa por Marisa Guião de Mendonça, directora-executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que afirmou “o Acordo não foi ainda autorizado a nenhum nível governamental pelo Estado angolano”, o que se deverá ao facto de “Angola estar a pedir uma rectificação do Acordo”, ou seja, a inclusão de alterações, já que para Angola, “o Acordo tem lacunas e é necessário rectificá-las antes da implementação”, sendo que as mesmas estão relacionadas com a incorporação, no vocabulário, “daquilo que são empréstimos das línguas nacionais”, isto é, termos que fazem parte de outras línguas faladas no território.

Quanto à comunicação social, bem, não se pode contar com ela pois é contraditória, senão vejamos, se por um lado a ANGOP, optou por começar a utilizar o A01990 por sua alta recreação (relembro que o governo angolano não autorizou a utilização do acordo, mas também não proibiu ninguém de o usar) passando a usar os "termos coloniais" por outro o portal do governo continua a usar Kwanza Norte e Kwanza Sul, bem como os termos Bakongo, Kikongo, Kimbundu, isto já para não referir que, claramente, mesmo na comunicação social em Angola ou pela propria ANGOP, o termo "Bantu" é claramente utilizado em detrimento da versão colonial "Banto" e única versão aceite segundo o AO1990 (uma simples pesquisa na net confirma isso Bantu: 20,500,000 resultados, Banto: 212,000 resultados). Nota: Cuando-Cubango nunca esteve em causa, só foi referida pelo usuário em questão provavelmente por ele pensar em politica chapa zero e não em analisar termo a termo, bem como os casos de "Congo" que ele apresenta que têm a ver com o actual Congo e não com o histórico "Reino do Kongo" que ele alterou unilateralmente sem consultar ninguém nem apresentar provas concretas da utilização do termo.

Por outro lado verificam-se contracensos brutais, por exemplo se por um lado o nome da moeda oficial de Angola é o Kwanza nome utilizado em homenagem à região (kwanza) e ao rio, existe quem queira que a região utilize a grafia colonial cuanza e, inclusive o próprio rio, não reúne consenso aparecendo escrito tanto na comunidade cientifica como na comunicação social a 50/50 kwanza/cuanza.

Resumidamente, ainda hoje nada está definido em Angola, quanto a quais serão os termos correctos, quando estes artigos foram escritos optou-se por utilizar as versões mais concensuais na comunidade cientifica, pois em ultima instância, é ela que vai decidir quais vão ser os termos finais, e como o governo angolano afirma que o "Vocabulário Ortográfico Angolano" está em curso, a opção inteligente a tomar na wiki será a de esperar que o mesmo seja lançado e até lá manter os artigos nas versões que estavam estáveis à anos, e sem contestações, até o utilizador "Rui Gabriel Correia" as começar a alterar arbitrariamente. Pelo Poder do Z Alaf Ogimoc 21h50min de 15 de maio de 2016 (UTC)