Vasco Hogan Teves

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Vasco Luís Soares Hogan Teves (Sintra, Portugal, 17 de Dezembro de 1931), é um jornalista e profissional da televisão português.

Nasceu a 17 de Dezembro de 1931, na vila de Sintra, Portugal, é filho de Frederico Ricardo Perestrelo Hogan Teves e de Carolina dos Anjos de Azevedo Soares Hogan Teves, que faleceu em 22 de Abril de 1936, quando Vasco tinha apenas 4 anos.

Aos 10 anos de idade muda-se para Lisboa onde desenvolve toda a sua vida estudantil, profissional e familiar, casando-se, em 1959, com Maria Teresa Larcher, da qual teve uma filha, Helena Hogan Teves e um filho, Frederico Hogan Teves, tendo, à presente data três netas, Rita, Maria e Carolina.

É um profissional de Televisão e acompanhou quase a totalidade da Televisão em Portugal, contribuindo muito para o desenvolvimento de tal meio de comunicação nesse país. Disse, aquando do cinquentário da Televisão em Portugal e, obviamente, da RTP: "(...) vejo-a (à RTP) – como sempre a verei – parte intrínseca da minha própria vida. Crescemos e viajámos juntos e ficámos a dever-nos, um ao outro, uma infinidade de coisas boas e más. A RTP é uma imagem que vale as mil palavras dos compêndios, a aventura de constantemente existir e se prolongar, é um mundo grande de mais para ser contido numa mão fechada, é a minha família."

Na Rádio, onde a sua actividade, enquanto jovem, se fez notar, cobriu não só a área da locução mas também à organização e metodologia de trabalho a empregar através das produções que assumiu à data.

Em 1957 quando vai para a RTP é redactor praticante, tornando-se ano e meio mais tarde chefe da secção de Cinema e Noticiários. Nesse mesmo ano, foi um dos enviados especiais da RTP para cobrir a erupção do Vulcão dos Capelinhos, nos Açores, juntamente com o operador de imagem Carlos Tudela, e o operador de som Alexandre Gonçalves.[1][2][3][4][5][6][7][8][9] Teves e Carlos Tudela viriam a desembarcar na Ilha Nova, formada após a erupção, juntamente com o jornalista Urbano Carrasco, do Diário Popular, com o objetivo de colocar a bandeira nacional, no dia 13 de outubro.[10]

Em 1959 passa a chefe da redacção do Telejornal.[11][12] Em 1969 assume a chefia da divisão de Programas de Informação e Actualidades. Em 1971 é nomeado director do Telejornal. Assumiu mais tarde funções noutras áreas da RTP.

Tem alguns livros editados entre os quais é possível destacar dois da editora Verbo: Datas e Factos da História do Mundo e Vamos Falar de Televisão, este último em colaboração com o Engº Lopes da Silva. Foi autor de um volume da obra "O Mundo em que vivemos", intitulado "América do Norte e Central".

É um estudioso dos problemas inerentes à sua profissão e a quantos se prendem com o fenómeno televisivo.

Referências

  1. Teves, Vasco Hogan. «As emissões regulares». museu.rtp.pt. Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  2. «O NOSSO ENVIADO ESPECIAL AO VULCÃO DOS CAPELINHOS». Diário de Notícias. Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  3. «Declarações do Professor Orlando Ribeiro». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  4. «Erupção do Vulcão dos Capelinhos». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  5. «Erupção do Vulcão dos Capelinhos – I Parte». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  6. «Erupção do Vulcão dos Capelinhos – II Parte». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  7. «Erupção do Vulcão dos Capelinhos – III Parte». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  8. «Entrevista a Gerard Gery». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  9. «Entrevista a Freitas Pimentel». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  10. Teves, Vasco Hogan. «As emissões regulares». museu.rtp.pt. Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  11. «Alinhamento do Telejornal do dia 18 de Outubro de 1959 – 1ª Edição». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
  12. «Alinhamento do Telejornal do dia 18 de Outubro de 1959 – 2ª Edição». Consultado em 15 de fevereiro de 2024 
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