Vibrio cholerae: diferenças entre revisões
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O crescimento desse organismo requer meios contendo NaCl. Antes da cultura em meio sólido, um meio enriquecido, como peptona alcalina, pode ser utilizado para melhorar sua recuperação. Meios seletivos contendo sucrose --- como o meio tiosulfato, citrato e sais bileares --- são úteis para o seu cultivo<ref name="Henry"> </ref>. Nesse meio, o ''V. cholerae'' aparece sob a forma de colônias amarelas. O teste de susceptibilidade aos antimicrobianos pde ser feito através do método da difusão em disco em ''[[Ágar Mueller-Hinton]]''. O CLSI<ref name: "CLSI"> [http://www.clsi.org CLSI (inglês) ]</ref> (antigo ''NCCLS'') padronizou critérios para os antibióticos: ampicilina, tetraciclina, trimetoprim-sulfametoxazol, cloranfenicol e sulfonamidas. Não existem critérios de interpretação para outros vibriões. |
O crescimento desse organismo requer meios contendo NaCl. Antes da cultura em meio sólido, um meio enriquecido, como peptona alcalina, pode ser utilizado para melhorar sua recuperação. Meios seletivos contendo sucrose --- como o meio tiosulfato, citrato e sais bileares --- são úteis para o seu cultivo<ref name="Henry"> </ref>. Nesse meio, o ''V. cholerae'' aparece sob a forma de colônias amarelas. O teste de susceptibilidade aos antimicrobianos pde ser feito através do método da difusão em disco em ''[[Ágar Mueller-Hinton]]''. O CLSI<ref name: "CLSI"> [http://www.clsi.org CLSI (inglês) ]</ref> (antigo ''NCCLS'') padronizou critérios para os antibióticos: ampicilina, tetraciclina, trimetoprim-sulfametoxazol, cloranfenicol e sulfonamidas. Não existem critérios de interpretação para outros vibriões. |
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Revisão das 20h15min de 18 de maio de 2009
Vibrio cholerae | |
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Imagem ao microscópio electrónico | |
Classificação científica | |
Reino: | |
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Família: | |
Gênero: | |
Espécies: | V. cholerae
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Nome binomial | |
Vibrio cholerae Pacini 1854
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O Vibrio cholerae, também conhecido como vibrião colérico, é o agente causador da cólera. Esta bactéria é membro do gênero Vibrio, da família Vibrionaceae. Foi descoberto em 1883 por Robert Koch, e deve seu nome à sua aparência quando observado ao microscópio óptico. É membro do gênero Vibrio, da família Vibrionaceae. As cerca de 30 espécies incluídas nesse gênero são bastonetes gram-negativos, anaeróbios facultativos, móveis, curvados em forma de vírgula, possuindo de 1,4 a 2,6 micrômetros de comprimento. O V. cholerae pode ser encontrado naturalmente em diversos ecossistemas, na forma de vida livre ou aderido a superfícies de plantas, algas verdes filamentosas, zooplâncton, crustáceos e insetos. A espécie também pode ser encontrada dentro de comunidades multicelulares conhecidas como biofilmes, estruturas embebidas por uma matriz extracelular polissacarídica que as defendem das agressões ambientais. A espécie V. cholerae é bem definida com base em testes bioquímicos e estudos de homologia de DNA, porém, apenas um grupo restrito de linhagens é patogênico ao homem[1]. Cepas de Vibrio cholerae de vida ambiental são, em geral, não patogênicas, podendo desenvolver a habilidade de adaptação ao intestino humano através da aquisição de genes de virulência.
Biologia do Vibrio cholerae
O V. cholerae tem baixa tolerância a ácidos, e cresce a um pH de 8.0 a 9.5 (o qual inibe muitas outras bactérias Gram-negativas)[2]. É diferenciado de outros vibriões pelas suas características metabólicas, pela estrutura do antígeno O, e pela produção de uma potente endotoxina. As espécies patogênicas se limitam aos sorogrupos O1 e 0139 (encontrado na Ásia) e à variante eltor (encontrada na América Latina). Esta última variante apresenta uma sobrevida maior na natureza, e por suas características de patogenia, é capaz de produzir com maior freqüencia infecções subclínicas --- características que dificultam seu controle epidemiológico. Outras cepas, designadas como não O1, não O139, se associam a quadros menos freqüentes, mais brandos e não epidêmicos de diarréiaErro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
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A principal característica do V. cholerae é sua capacidade de produzir uma potente enterotoxina, cujo exato mecanismo de ação é ainda desconhecido. Estudos indicaram que uma cepa defectiva na produção desta toxina poderia ser utilizada na produção de vacinas; entretanto, em estudos com voluntários estas cepas foram capazes de produzir diarréia, levando a crer que o V. cholerae produz outras toxinas[2]. Estas incluem a toxina zot e a toxina ace, ligadas aos genes ctxA e ctxB no cromossomo bacteriano.
Análise clínica
O crescimento desse organismo requer meios contendo NaCl. Antes da cultura em meio sólido, um meio enriquecido, como peptona alcalina, pode ser utilizado para melhorar sua recuperação. Meios seletivos contendo sucrose --- como o meio tiosulfato, citrato e sais bileares --- são úteis para o seu cultivo[1]. Nesse meio, o V. cholerae aparece sob a forma de colônias amarelas. O teste de susceptibilidade aos antimicrobianos pde ser feito através do método da difusão em disco em Ágar Mueller-Hinton. O CLSIErro de citação: Parâmetro inválido na etiqueta <ref>
(antigo NCCLS) padronizou critérios para os antibióticos: ampicilina, tetraciclina, trimetoprim-sulfametoxazol, cloranfenicol e sulfonamidas. Não existem critérios de interpretação para outros vibriões.
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Referências
- ↑ a b HENRY, John B, (ed). Clinical Diagnosis & Management by Laboratory Methods. USA: Saunders, 20th Edition, 2001. ISBN 0-7216-8864-0.
- ↑ a b Ryan, K.J.(ed). Sherri's Medical Microbiology - An Introduction to Infectious Diseases. USA: Appleton & Lange, third edition, 1994. ISBN 0-8385-8542-6