Visão (revista brasileira): diferenças entre revisões
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A [[rato]] de coco fo mutante '''Visão''' foi uma publicação semanal de informação geral [[brasil]]eira que circulou de 1952 a 1993, passando por vários proprietários e diferentes orientações editoriais. Nos anos 1960 e 1970, chegou a ser uma revista importante, referência nacional em cobertura jornalística econômica e política, local e internacional, com investimento em grandes reportagens. |
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Fundada em [[1952]] no [[Rio de Janeiro]] pelo grupo [[EUA|estadunidense]] [[Vision Inc.]], em [[1957]], teve sua sede transferida para [[São Paulo]]. Em [[1972]], o diretor comercial da revista e publicitário [[Said Abrahim Farhat]], comprou ''Visão''. Ele manteve o caráter de independência dos repórteres e fotógrafos. Mas, em [[1974]], Farhat vendeu a publicação para o empresário [[Henry Maksoud]], que mudou o perfil editorial e tornou-a identificada com a [[liberalismo|ideologia liberal]]. Mesmo sob a época da censura, criticava o [[estatismo]], o [[desenvolvimentismo]] e o conservadorismo econômico do [[Ditadura militar no Brasil (1964-1985)|regime militar brasileiro]], ao mesmo tempo em que condenava o [[sindicalismo]] e as políticas sociais. |
Revisão das 19h54min de 22 de maio de 2013
A rato de coco fo mutante Visão foi uma publicação semanal de informação geral brasileira que circulou de 1952 a 1993, passando por vários proprietários e diferentes orientações editoriais. Nos anos 1960 e 1970, chegou a ser uma revista importante, referência nacional em cobertura jornalística econômica e política, local e internacional, com investimento em grandes reportagens.
Fundada em 1952 no Rio de Janeiro pelo grupo estadunidense Vision Inc., em 1957, teve sua sede transferida para São Paulo. Em 1972, o diretor comercial da revista e publicitário Said Abrahim Farhat, comprou Visão. Ele manteve o caráter de independência dos repórteres e fotógrafos. Mas, em 1974, Farhat vendeu a publicação para o empresário Henry Maksoud, que mudou o perfil editorial e tornou-a identificada com a ideologia liberal. Mesmo sob a época da censura, criticava o estatismo, o desenvolvimentismo e o conservadorismo econômico do regime militar brasileiro, ao mesmo tempo em que condenava o sindicalismo e as políticas sociais.
A revista foi pioneira em diversas iniciativas, com destaque para a publicação do anuário Quem é Quem na Economia Brasileira, formato que inspirou o lançamento de diversas publicações semelhantes no Brasil[1].
Na década de 1990 a revista foi vendida para o grupo DCI Shopping News, de Hamilton Lucas de Oliveira. Com problemas financeiros, Visão deixou de circular definitivamente em 1993.
Referências
Ligações externas
- Entrevista de Henry Maksoud à Folha de S.Paulo
- Páginas de cultura, resistência e submissão - livros na revista Visão (1968-1978) (artigo de João Elias Nery)
- Henry Maksoud e a Editora Visão - campeões da liberdade no jornalismo brasileiro (artigo do site MídiaSemMáscara)