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Joaquim Pacheco de Utra

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(Redirecionado de Visconde da Vinha Brava)

Joaquim Pacheco de Utra (Angra, 26 de Outubro de 1819Angra do Heroísmo, 13 de Julho de 1897), frequentemente referido por Joaquim José Pacheco Dutra, primeiro e único visconde da Vinha Brava por decreto de 29 de Abril de 1893 do rei D. Carlos I de Portugal, foi um abastado proprietário, filantropo e político açoriano, membro da direcção local do Partido Regenerador na ilha Terceira.[1]

Nasceu na freguesia da Sé da cidade de Angra, filho de Teodoro Dutra Pacheco e de sua mulher Jacinta Teodora Pacheco, uma família originária da ilha do Faial instalada na ilha Terceira há duas gerações.[1] Herdou uma razoável fortuna adquirida por familiares emigrados no Brasil, consolidando a sua posição como abastado proprietário.

Foi militante destacado do Partido Regenerador na ilha Terceira, tendo exercido as funções de procurador eleito à Junta Geral do Distrito de Angra do Heroísmo e membro da respectiva comissão distrital.

Membro da burguesia angrense, foi verificador da Alfândega de Angra do Heroísmo. Usou a sua fortuna para fins de filantropia, razão pela qual foi agraciado com a medalha filantrópica. Foi também condecorado com os graus de cavaleiro da Ordem de Cristo e de cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.[1]

O rei D. Carlos I de Portugal, por decreto de 29 de Abril de 1893, elevou-o a visconde da Vinha Brava, título derivado do lugar da Vinha Brava, situado nos subúrbios a norte da cidade de Angra, onde era proprietário de uma quinta e vivenda de campo, hoje a unidade hoteleira conhecida por Quinta da Nasce-Água.

Notas

  • Afonso Eduardo Martins Zúquete, Nobreza de Portugal e do Brasil. Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1989.
  • "Necrologia" em jornal A União, Angra do Heroísmo, edição de 14 de Julho de 1897.
  • "Necrologia" em jornal A Terceira, Angra do Heroísmo, edição de 17 de Julho de 1897.