Voto de Minerva: diferenças entre revisões
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Como mencionado por [[Engels]],<ref>[http://www.moreira.pro.br/textose37.htm Friedrich Engels, "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado"]</ref> considera-se, a partir de Bachofen,<ref>Johann Jakob Bachofen, "O Direito Materno"</ref> que este episódio tenha representado, na mitologia, a transição histórica do [[matriarcado]] primitivo para o [[patriarcado]]. |
Como mencionado por [[Engels]],<ref>[http://www.moreira.pro.br/textose37.htm Friedrich Engels, "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado"]</ref> considera-se, a partir de Bachofen,<ref>Johann Jakob Bachofen, "O Direito Materno"</ref> que este episódio tenha representado, na mitologia, a transição histórica do [[matriarcado]] primitivo para o [[patriarcado]]. |
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Revisão das 18h03min de 26 de outubro de 2012
Voto de Minerva é o que decide uma votação que de outra forma estaria empatada.
O termo se refere ao episódio da mitologia grega em que a deusa Palas Atená (Atena) (que corresponde à deusa romana Minerva) preside o julgamento de Orestes. Este, vingando a morte do pai, Agamemnon, havia matado sua mãe, Clitemnestra e o amante, Egisto, responsáveis pelo assassinato de Agamemnon, logo após este haver retornado da guerra de Tróia.
Segundo a tradição, aquele que cometesse um crime contra o próprio genos era punido com a morte pelas Erínias, seres demoníacos para as quais o matricídio era o mais grave e imperdoável de todos os crimes. Sabendo do castigo que o esperava, Orestes apelou para o deus Apolo, e este decidiu advogar em favor daquele, levando o julgamento para o Areópago. As Erínias foram as acusadoras e Atena presidiu o julgamento.
A votação, num júri formada por 12 (doze) cidadãos atenienses, terminou empatada. Atena, então, proferiu sua sentença decisiva, declarando Orestes inocente.
Como mencionado por Engels,[1] considera-se, a partir de Bachofen,[2] que este episódio tenha representado, na mitologia, a transição histórica do matriarcado primitivo para o patriarcado.
Referências
- ↑ Friedrich Engels, "A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado"
- ↑ Johann Jakob Bachofen, "O Direito Materno"
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