What Is it Like to Be a Bat?

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What Is It Like to Be a Bat? (Como é ser um morcego?) é um conhecido artigo do filósofo americano Thomas Nagel, primeiramente publicado na revista The Philosophical Review em Outubro de 1974 e mais tarde na sua obra Mortal Questions (1979).

Neste texto, Nagel argumenta que as teorias materialistas da mente omitem um componente essencial da consciência, nomeadamente que existe algo que é como ser uma particular coisa consciente.[1] Um organismo possui estados mentais conscientes, argumenta, apenas e só apenas se houver algo que seja como ser tal organismo - algo que é ser como para o organismo.[2]

Críticas[editar | editar código-fonte]

Dennett nega a afirmação de Nagel de que a consciência do morcego é inacessível, argumentando que quaisquer características "interessantes ou teoricamente importantes" da consciência de um morcego seriam passíveis de observação em terceira pessoa[3]. Por exemplo, está claro que os morcegos não podem detectar objetos mais do que um poucos metros de distância porque a ecolocalização tem um alcance limitado. Ele afirma que quaisquer aspectos semelhantes de suas experiências poderiam ser recolhidos por mais experimentos científicos[3].

Notas e referências

  1. "Thomas Nagel," in Honderich, Ted (ed.). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press, 2010, p. 637.
  2. Nagel, Thomas. "What is it like to be a bat?", Mortal Questions, Cambridge University Press, 1979, p. 166. * O artigo também está disponível em: Morton, Peter Alan. A Historical Introduction to the Philosophy of Mind, Broadview Press, 1997, p. 391ff.
  3. a b Dennett, Daniel C. (1991). Consciousness Explained 🔗. Boston: [s.n.] 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • 1974, "What Is it Like to Be a Bat?", Philosophical Review, pp. 435–50. Texto online