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Zeitgeber

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Zeitgeber (do alemão zeit "tempo" e geber "doador") é um termo científico para se referir a elementos chave ambiental capazes de regular um ciclo de relógio biológico, como o efeito que a luz possui sobre o ritmo de um organismo ao longo do dia (ciclo circadiano), ou como feromônios tem sobre o ciclo menstrual humano de aproximadamente um mês (ciclo circamensal ou infradiano). Sua tradução mais próxima seria sincronizador.[1]

Alguns dos Zeitgebers que comprovadamente tem influência sobre o relógio biológico diário são[2][3][4]:

  • Luz/Escuridão
  • Temperatura
  • Comer/Jejum prolongado
  • Interação social
  • Relógios
  • Exercício
  • Alguns remédios
  • Estresse

Ou seja, esses elementos causam mudanças nos ritmos biológicos hormonais e nervosos, podendo causar tanto doenças e risco de desenvolvê-las quanto potencializar tratamentos e melhorar a produtividade. Dentre as doenças agravadas por ciclos circadianos irregulares estão os principais distúrbios cardiovasculares (infarto, AVC, aterosclerose...), endócrinos (diabetes mellitus, obesidade, síndrome metabólico...) e psiquiátricas(depressão, insônia...). [5][6] Por exemplo, ver a luz do sol no amanhecer pode elevar a pressão arterial e a glicemia em preparação para a rotina, em animais diurnos, logo luz do sol é um zeitgeber circadiano.

Referências

  1. http://expressoemprego.pt/carreiras/trabalho/relogios--zeitgebers-e-sincronizacao/3668#
  2. Grandin LD1, Alloy LB, Abramson LY. The social zeitgeber theory, circadian rhythms, and mood disorders: review and evaluation. Clin Psychol Rev. 2006 Oct;26(6):679-94. Epub 2006 Aug 10.
  3. Ehlers, C.L., Frank, E. & Kupfer, D.J. (1988). Social zeitgebers and biological rhythms. Arch Gen Psychiatry, 45, 948–952.
  4. Toh, Kong Leong (August 2008). "Basic Science Review on Circadian Rhythm Biology and Circadian Sleep Disorders" (Review, Full Text, PDF). Annals Academy Med Singapore 37 (8): 662–8. Retrieved 2009-08-15.
  5. Lam, R. W.; Levitan, R. D. (2000). "Pathophysiology of seasonal affective disorder: A review". Journal of Psychiatry & Neuroscience, 25 (5), 469–480.
  6. «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 24 de setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 9 de junho de 2015