Subdominante
Graus em música tonal | ||||||||||||||
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A subdominante na teoria musical é um dos graus da escala musical, na música tonal e no modo maior das escalas representa o quarto grau,[1] ou a quarta nota da escala ou do modo, localizado entre os graus mediante e dominante.[2][3] Tal como a mediante, este grau é chamado "nota modal" porque determina se está no modo maior ou modo menor.
Cada grau da escala recebe um nome de acordo com a sua função exercida na escala.[4] O termo "sub" do latim significa “abaixo de”, indicando “vem antes da dominante”.[4][5]
Na harmonia, a subdominante é umas das funções harmônicas, a função de afastamento (junto com a função de aproximação baseada na dominante e, função de repouso baseada na tônica), ou seja, é uma nota com sentido meio-suspensivo (meio-instável), pois se apresenta de forma intermediária sem a estabilidade da tônica e sem a angústia da dominante.
O acorde principal é formado sobre o quarto grau de uma escala, que possui função forte,[6] muito usado na música erudita, e simbolizado com o número romano IV se é maior, ou iv se é menor. Este pode ser substituído pela supertônica grau II,[6] muito comum na mpb e no jazz.
Por exemplo, na harmonia triádica (que forma os acordes com intervalos de terça iniciando na nota tônica) usando a escala fundamental dó maior o acorde de três notas (tríade) que cumpre a função de Subdominante, é composto pelas notas fá-lá-dó (que correspondem respectivamente à: fundamental, terça e a quinta do acorde F).
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Jacques, Mario Jorge. Glossário do jazz. Google Livros: Biblioteca 24 horas. pp. 171, 207. ISBN 9788578930028. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- ↑ de Oliveira, Olga Xavier. Teoria musical para crianças: Livros ou métodos infantis. Google Livros: Irmãos Vitale. 118 páginas. ISBN 9788574073767. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- ↑ Adolfo, Antonio (1989). O Livro do músico. Google Livros: Irmãos Vitale. 18 páginas. ISBN 9788585426743. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- ↑ a b Santana, Beatriz Pires (2010). Os padrões que ouvimos (PDF). Universidade Federal do Paraná: Curso de Letras Português da UFPR. 24 páginas. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- ↑ Silva, Ruth. «Curso de teoria musical». Academia.edu. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- ↑ a b Rede, Itego; Governo de Goiás (2017). «Linguagem Musical III 2017» (PDF). Gabinete de Gestão de Capacitação e Formação Tecnológica. Caderno Didático. Consultado em 10 de janeiro de 2017