Saúde: diferenças entre revisões

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== Referências ==
== Referências ==
* Almeida Filho, Naomar de; Jucá, Vládia (2002). '''Saúde como ausência de doença: crítica à teoria funcionalista de Christopher Boorse.''' Ciênc. saúde coletiva 7(4): 879-889. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232002000400019&lng=pt&nrm=iso. {{DOI|10.1590/S1413-81232002000400019}}.
* Bok, Sissela. '''Rethinking the WHO Definition of Health'''. Cambridge: Harvard Center for Population and Developmen Studies, 2004. Working Paper Series vol 14, nº 7. Disponível em http://www.hsph.harvard.edu/hcpds/wpweb/Bok_wp1407_3.pdf.
* Roberts, J L. '''Terminology. A glossary of technical terms on the economics and finance of health services.''' Copenhagem: World Health Organization. Regional Office for Europe, 1998. Disponível em http://www.who.dk/document/e69927.pdf.
* Bok, Sissela. '''Rethinking the WHO Definition of Health. Working Paper Series.''' Cambridge: Harvard Center for Population and Development Studies, 2004. Disponível em http://www.hsph.harvard.edu/hcpds/wpweb/Bok_wp1407_3.pdf.
* World Health Organization. '''Constitution of the World Health Organization. Basic Documents'''. Genebra: WHO, 1946. Disponível em http://whqlibdoc.who.int/hist/official_records/constitution.pdf.
* Organização Mundial da Saúde. '''Constitution of the World Health Organization. Basic Documents'''. Genebra: OMS, 1946. Disponível em http://whqlibdoc.who.int/hist/official_records/constitution.pdf.
* ____. '''Health Promotion: A Discussion document on the concept and principles.''' Copenhagen: WHO Regional Office for Europe, 1984. ''Apud:'' Starfield, Barbara. '''Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia''' Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001308/130805por.pdf. <!-- http://www.unesco.org.br/publicacoes/livros/atencaoprimaria/mostra_documento -->
* ____. '''Health Promotion: A Discussion document on the concept and principles.''' Copenhague: Ecritório Regional Europeu da OMS, 1984. Citado em: Starfield, Barbara. '''Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia''' Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde, 2002. 726p. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001308/130805por.pdf.
<!-- http://www.unesco.org.br/publicacoes/livros/atencaoprimaria/mostra_documento -->
* Roberts, J L. '''Terminology. A glossary of technical terms on the economics and finance of health services.''' Copenhague: World Health Organization. Regional Office for Europe, 1998. Disponível em http://www.who.dk/document/e69927.pdf.


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 03h23min de 13 de agosto de 2006

 Nota: Para outros significados, veja Saúde (desambiguação).

A definição de saúde varia de acordo com implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença; sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde: um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença. A percepção de saúde varia muito entre as diferentes culturas, assim quanto as crenças sobre o que traz ou retira a saúde.

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Definições

Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.

A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde.

Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista", em oposição à definição "normativa" da OMS. Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias.

As definições acima têm seus méritos, mas provavelmente a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo. Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde pública e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a eqüidade dos serviços de saúde, ou seja prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo.

Estilo de vida saudável

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