Manciola guaporicola: diferenças entre revisões
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Revisão das 17h57min de 9 de dezembro de 2020
Manciola guaporicola
Manciola guaporicola | |||||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||
''''Manciola guaporicola'''' DUNN, 1935 |
O Lagarto de mão pequena sul-americano ou Manciola guaporicola (Dunn, 1935) (nome científico), é uma espécie de vertebrado aminiota que integra o grupo Lepidosauria, este sendo formado por lagartos, serpentes e tuataras. É o único representante do gênero, está presente principalmente em regiões rupestres de planalto e planícies de inundação.Utiliza cupinzeiros como abrigos em eventos de incêndios naturais ou na fuga de predadores. A espécie ainda apresenta registros em domínios brasileiros como, o Cerrado, Chaco e Pantanal; no Brasil pode ser encontrado dentro dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Roraima, Tocantins, Goiáis e Distrito Federal também em países como Bolívia e Paraguai[1]. [2]São animais de hábitos diúrnos, terrícolas e semifossoriais, apresentam corpo cilíndrico revestido de escamas cicloides e com osteodermos presentes dorsal e ventralmente. É uma espécie vivípara, sendo sua ninhada média de quatro filhotes. Na dieta participam artrópodes, principalmente aranhas e gafanhotos.[3]
Caracteristícas
Manciola guaporicola é uma espécie de médio porte com tamanho máximo de 98 mm. Seu corpo apresenta uma faixa média escura, faixas dorsolaterais e laterais na mesma cor; no ventre do animal não ocorre a presença desses traços. Um diferencial do gênero são os membros extremamentes diminutos, além do número de lamelas totais (147-154);[4] o corpo alongado e cilindríco é sustentado por esses membros locomotores reduzidos- coxa, tíbia, artelho e mais acentuadamente os dedos (nos machos); mãos, dedos, coxa, pés e artelhos (nas fêmeas). Tais caracteristicas estão relacionadas com o estilo de vida da espécie, que hábita densas vegetações de gramíneas e desloca-se através de movimentos ondulatórios, nos quais os longos membros locomotores poderiam ser um empecilho. Portanto a redução da extremidade dos membros, em especial dos dígitos,derivam das maiores chances desses caráters engancharem na vegetação, sendo mais estável em termos adptativos a redução anatomica dos mesmos.[5]
Habitat e distribuição
A espécie está predominantemente em áreas de Cerrado, principalmente em campos abertos. Há registros de M. guaporicola em lugares como, a Ilha do Bananal (MT) nos campo de murundus, entre colinas esparsas e recobertas por árvores de pequeno porte, bem como na na área da Serra do Cachimbo (PA) em campo sujo por solos arenosos.
Referências
- ↑ Ferreira, Vanda Lúcia; Terra, Juliana de Souza; Piatti, Liliana; Delatorre, Milena; Strüssmann, Christine; Béda, Arlindo F.; Kawashita-Ribeiro, Ricardo A.; Landgref-Filho, Paulo; Aoki, Camila (00/2017). «Répteis do Mato Grosso do Sul, Brasil». Iheringia. Série Zoologia. ISSN 0073-4721. doi:10.1590/1678-4766e2017153. Consultado em 9 de dezembro de 2020 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ Pinto, Gabriel Silva; Ávila-Pires, Teresa Cristina S. (junho de 2004). «Crescimento alométrico, morfologia e uso do habitat em cinco espécies de Mabuya Fitzinger (Reptilia, Scincidae)». Revista Brasileira de Zoologia (2): 161–168. ISSN 0101-8175. doi:10.1590/S0101-81752004000200001. Consultado em 9 de dezembro de 2020
- ↑ «Museu Virtual do Cerrado - MVC - Calango-liso: Manciola guaporicola». www.mvc.unb.br. Consultado em 9 de dezembro de 2020
- ↑ «Manciola guaporicola». The Reptile Database. Consultado em 9 de dezembro de 2020
- ↑ Pinto, Gabriel Silva; Ávila-Pires, Teresa Cristina S. (junho de 2004). «Crescimento alométrico, morfologia e uso do habitat em cinco espécies de Mabuya Fitzinger (Reptilia, Scincidae)». Revista Brasileira de Zoologia (2): 161–168. ISSN 0101-8175. doi:10.1590/S0101-81752004000200001. Consultado em 9 de dezembro de 2020