Drenagem linfática: diferenças entre revisões
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'''Drenagem linfática''' é um tipo de [[massagem]] baseada na hipótese de que a manipulação do sistema linfático melhoraria a drenagem natural da [[linfa]]. O sistema linfático funciona a partir de [[movimentos peristálticos]] para mover a linfa até os [[linfonodos]] e então até os [[vasos linfáticos]], que por sua vez retornam a linfa até o sistema cardiovascular. A drenagem linfática é feita por meio de leve pressão e movimentos circulares rítmicos para, alegadamente, estimular o fluxo de linfa.<ref name="Stillerman">{{citar livro|ultimo= Stillerman |primeiro= Elaine |ano= 2009 |titulo= Modalities for Massage and Bodywork |editora= Mosby |páginas= 129–143 |isbn= 032305255X}}</ref> |
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'''Drenagem linfática''' é uma técnica de terapia corporal, que auxilia, otimiza e facilita a circulação da linfa{{carece de fontes|data=abril de 2017}} e sua expulsão, junto com microorganismos e substâncias não necessárias ao corpo. A drenagem linfática traz inúmeros benefícios a pacientes que portam diversas doenças relacionadas ao sistema cardiovascular, como a [[elefantíase]]{{carece de fontes|data=abril de 2017}}. Massoterapeutas, esteticistas, enfermeiros, biomédicos, fisioterapeutas e outros profissionais que tenham concluído o curso de capacitação podem aplicar a técnica.<ref>{{Citar web |url=http://www.jvascbr.com.br/04-03-01/04-03-01-77/04-03-01-77.pdf |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2011-04-26 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110626062227/http://www.jvascbr.com.br/04-03-01/04-03-01-77/04-03-01-77.pdf |arquivodata=2011-06-26 |urlmorta=yes }}</ref> |
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Estudos clínicos dos efeitos da drenagem linfática não encontraram evidência de benefício, e concluem que são necessários mais estudos para determinar se a prática deve ser recomendada como tratamento de saúde eficaz.<ref>{{citar web|titulo=Manual Lymph Drainage Combined With Compression Therapy for Arm Lymph- edema Following Breast Cancer Treatment|url=https://www.sbu.se/en/publications/sbu-assesses/manual-lymph-drainage-combined-with-compression-therapy-for-arm-lymphedema-following-breast-cancer-treatment/|editora=Swedish Agency for Health Technology Assessment and Assessment of Social Services (SBU)|acessodata=8 de julho de 2021|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130402184708/http://www.sbu.se/upload/Publikationer/Content0/3/Manual_Lymph_Drainage_Compression_Arm_Lymphedema_Breast_Cancer_200504.pdf|arquivodata=2 de abril de 2013}}</ref><ref>{{citar periódico|pmc=3562193 | pmid=23347817 | volume=11 | edição=15 | título=Effects of manual lymphatic drainage on breast cancer-related lymphedema: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. | ano=2013 |autores=Huang TW, Tseng SH, Lin CC, Bai CH, Chen CS, Hung CS, Wu CH, Tam KW | periódico=World J Surg Oncol | doi=10.1186/1477-7819-11-15}}</ref> |
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A drenagem linfática foi desenvolvida pelos médicos [[dinamarqueses]] Emil Vodder e Estrid Vodder na década de 1930 como possível tratamento da [[sinusite]] crônica e outros transtornos imunes.<ref name= "Stillerman" /> Enquanto trabalhavam na [[Riviera Francesa]] tratando pacientes com resfriados crônicos, os Vodders notaram que estes pacientes possuíam linfonodos inchados. Em 1932 ainda se sabia muito pouco sobre o funcionamento do sistema linfático, eles começaram a aplicar movimentos leves e rítmicos na crença de que isto promoveria o fluxo da linfa. Em 1936 eles introduziram a técnica em [[Paris]], e, após a Segunda Guerra Mundial, após retornarem para a Dinamarca, passaram a ensinar a técnica para outros praticantes em [[Copenhagem]].<ref name= "Levine">{{citar livro|ultimo= Levine |primeiro= Andrew |ano= 1998 |titulo= The Bodywork and Massage Sourcebook |url= https://archive.org/details/unset0000unse_k8j9 |editora= Lowell House |paginas= 173–184 |isbn= 9780737300987}}</ref> |
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Revisão das 23h25min de 8 de julho de 2021
Drenagem linfática é um tipo de massagem baseada na hipótese de que a manipulação do sistema linfático melhoraria a drenagem natural da linfa. O sistema linfático funciona a partir de movimentos peristálticos para mover a linfa até os linfonodos e então até os vasos linfáticos, que por sua vez retornam a linfa até o sistema cardiovascular. A drenagem linfática é feita por meio de leve pressão e movimentos circulares rítmicos para, alegadamente, estimular o fluxo de linfa.[1]
Estudos clínicos dos efeitos da drenagem linfática não encontraram evidência de benefício, e concluem que são necessários mais estudos para determinar se a prática deve ser recomendada como tratamento de saúde eficaz.[2][3]
Origem
A drenagem linfática foi desenvolvida pelos médicos dinamarqueses Emil Vodder e Estrid Vodder na década de 1930 como possível tratamento da sinusite crônica e outros transtornos imunes.[1] Enquanto trabalhavam na Riviera Francesa tratando pacientes com resfriados crônicos, os Vodders notaram que estes pacientes possuíam linfonodos inchados. Em 1932 ainda se sabia muito pouco sobre o funcionamento do sistema linfático, eles começaram a aplicar movimentos leves e rítmicos na crença de que isto promoveria o fluxo da linfa. Em 1936 eles introduziram a técnica em Paris, e, após a Segunda Guerra Mundial, após retornarem para a Dinamarca, passaram a ensinar a técnica para outros praticantes em Copenhagem.[4]
Referências
- ↑ a b Stillerman, Elaine (2009). Modalities for Massage and Bodywork. [S.l.]: Mosby. pp. 129–143. ISBN 032305255X
- ↑ «Manual Lymph Drainage Combined With Compression Therapy for Arm Lymph- edema Following Breast Cancer Treatment». Swedish Agency for Health Technology Assessment and Assessment of Social Services (SBU). Consultado em 8 de julho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 2 de abril de 2013
- ↑ Huang TW, Tseng SH, Lin CC, Bai CH, Chen CS, Hung CS, Wu CH, Tam KW (2013). «Effects of manual lymphatic drainage on breast cancer-related lymphedema: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials.» 15 ed. World J Surg Oncol. 11. PMC 3562193. PMID 23347817. doi:10.1186/1477-7819-11-15
- ↑ Levine, Andrew (1998). The Bodywork and Massage Sourcebook. [S.l.]: Lowell House. pp. 173–184. ISBN 9780737300987