Gongo Soco (mina de ouro): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Referência editada com ProveIt
Linha 1: Linha 1:
{{ESR2|1=14 de fevereiro|marcação=20220214|assunto=Ciências sociais|2=Artigo sem [[WP:FC|fontes confiáveis]] e [[WP:FI|independentes]] que confirmem as afirmações do texto e atestem notoriedade. Ver [[WP:V|princípio da verificabilidade]] e [[WP:CDN|critérios de notoriedade]]. Páginas pessoais, fóruns, blogues e redes sociais (como Facebook, Instagram, Twitter, etc.) não são fontes confiáveis. [[Usuário:Yanguas|<span style="color:#FF2400;font-family:Forte;font-size:12pt">Y</span><span style="color:#808080;font-family:Forte;font-size:10pt">anguas</span>]] <sup>[[Usuário Discussão:Yanguas|diz!]]-[[Especial:Contribuições/Yanguas|fiz]]</sup> 22h16min de 7 de fevereiro de 2022 (UTC)}}
{{Info/Museu/Wikidata}}
{{Info/Museu/Wikidata}}
'''Gongo Soco''' é um testemunho de um dos ciclos mais marcantes na economia nacional, o ciclo do ouro. O sítio tem sua história iniciada em 1745, quando o cavouqueiro Bitencourt encontrou ouro nos cursos d’água que cortam a região. No final do século passado, foi adquirido por João Batista Ferreira e em 1825, a mina foi comprada por ingleses da [[Cornualha]], que operaram entre 1826 a 1856, criando ali um florescente povoado britânico tropical, com hospital, capela e cemitério particular. Ficou paralisada durante muito tempo e em 1986, foi adquirida pela Mineração Socoimex que mantém até hoje resguardado o acervo ambiental e histórico da região.
'''Gongo Soco''' é um testemunho de um dos ciclos mais marcantes na economia nacional, o ciclo do ouro. O sítio tem sua história iniciada em 1745, quando o cavouqueiro Bitencourt encontrou ouro nos cursos d’água que cortam a região. No final do século passado, foi adquirido por João Batista Ferreira e em 1825, a mina foi comprada por ingleses da [[Cornualha]], que operaram entre 1826 a 1856, criando ali um florescente povoado britânico tropical, com hospital, capela e cemitério particular. Ficou paralisada durante muito tempo e em 1986, foi adquirida pela Mineração Socoimex que mantém até hoje resguardado o acervo ambiental e histórico da região.
Linha 6: Linha 5:
Trata-se do local onde estão sepultados os trabalhadores da primeira empresa britânica no Brasil Imperial (Brasilian Gold Mining), que o comprou do Barão de Catas Altas (João Batista Ferreira de Souza Coutinho), por 79 mil libras esterlinas. Nesse cemitério, situado no alto de uma colina e delimitado por um muro de pedras, encontram-se atualmente 10 lápides, algumas com inscrições em inglês, ornamentadas com desenhos apurados no granito e na pedra sabão. Sabe-se que os ingleses eram sepultados de cócoras, tradição da Cornualha.
Trata-se do local onde estão sepultados os trabalhadores da primeira empresa britânica no Brasil Imperial (Brasilian Gold Mining), que o comprou do Barão de Catas Altas (João Batista Ferreira de Souza Coutinho), por 79 mil libras esterlinas. Nesse cemitério, situado no alto de uma colina e delimitado por um muro de pedras, encontram-se atualmente 10 lápides, algumas com inscrições em inglês, ornamentadas com desenhos apurados no granito e na pedra sabão. Sabe-se que os ingleses eram sepultados de cócoras, tradição da Cornualha.


== Bibliografia ==
{{Referências}}
{{refbegin}}
*{{Citar web |ultimo=Alves |primeiro=Débora Bendocchi |url=http://www.scielo.br/j/hcsm/a/DNLzVTZRVXSQVL6cMSTrckc/?lang=pt |titulo=Ernst Hasenclever em Gongo-Soco: exploração inglesa nas minas de ouro em Minas Gerais no século XIX |data=2014-01-01 |acessodata=2022-02-08 |website=História, Ciências, Saúde-Manguinhos |publicado=[[SciELO]] |paginas=281–298 |doi=10.1590/S0104-59702014005000001}}
*{{Citar web |url=https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2019/02/08/interna_gerais,1028975/mina-que-gerou-evacuacao-em-barao-de-cocais-e-sitio-historico-de-mg.shtml |titulo=Mina que gerou evacuação em Barão de Cocais é sítio histórico do estado |data=2019-02-08 |acessodata=2022-02-08 |website=Estado de Minas}}
*{{Citar web |url=https://globoplay.globo.com/v/4875831/ |titulo=Terra de Minas {{!}} Ruínas da Vila do Gongo Soco guardam lembranças da exploração do ouro |acessodata=2022-02-08 |website=[[Globoplay]]}}
{{refend}}


[[Categoria:Geografia de Barão de Cocais]]
[[Categoria:Geografia de Barão de Cocais]]

Revisão das 01h01min de 8 de fevereiro de 2022

Gongo Soco
Gongo Soco (mina de ouro)
Tipo sítio arqueológico
Geografia
Coordenadas 19° 57' 51" S 43° 35' 53" O
Mapa
Localização Barão de Cocais - Brasil
Patrimônio bem tombado pelo IEPHA

Gongo Soco é um testemunho de um dos ciclos mais marcantes na economia nacional, o ciclo do ouro. O sítio tem sua história iniciada em 1745, quando o cavouqueiro Bitencourt encontrou ouro nos cursos d’água que cortam a região. No final do século passado, foi adquirido por João Batista Ferreira e em 1825, a mina foi comprada por ingleses da Cornualha, que operaram entre 1826 a 1856, criando ali um florescente povoado britânico tropical, com hospital, capela e cemitério particular. Ficou paralisada durante muito tempo e em 1986, foi adquirida pela Mineração Socoimex que mantém até hoje resguardado o acervo ambiental e histórico da região.

Cemitério dos Ingleses

Trata-se do local onde estão sepultados os trabalhadores da primeira empresa britânica no Brasil Imperial (Brasilian Gold Mining), que o comprou do Barão de Catas Altas (João Batista Ferreira de Souza Coutinho), por 79 mil libras esterlinas. Nesse cemitério, situado no alto de uma colina e delimitado por um muro de pedras, encontram-se atualmente 10 lápides, algumas com inscrições em inglês, ornamentadas com desenhos apurados no granito e na pedra sabão. Sabe-se que os ingleses eram sepultados de cócoras, tradição da Cornualha.

Bibliografia