Hipótese do mundo justo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
AlfaTerion (discussão | contribs)
nova página: '''Hipótese do mundo justo''' é a crença generalizada, mas falsa, de que o mundo é essencialmente justo, de modo que os bons são recompensados e os maus punidos; uma consequência dessa crença é que as pessoas que sofrem infortúnios são consideradas como merecedoras de seus destino. Este fenômeno, que geralmente é interpretado como consequência da ilusão de controle, foi identificado e nomeado pela primeira vez pelo psicólogo canadense Melvin J. Lerner (nascido e...
Etiqueta: Inserção de predefinição obsoleta
(Sem diferenças)

Revisão das 23h58min de 29 de abril de 2022

Hipótese do mundo justo é a crença generalizada, mas falsa, de que o mundo é essencialmente justo, de modo que os bons são recompensados e os maus punidos; uma consequência dessa crença é que as pessoas que sofrem infortúnios são consideradas como merecedoras de seus destino. Este fenômeno, que geralmente é interpretado como consequência da ilusão de controle, foi identificado e nomeado pela primeira vez pelo psicólogo canadense Melvin J. Lerner (nascido em 1929) em um artigo no Journal of Personality and Social Psychology em 1965.[1]

A hipótese aparece popularmente no idioma inglês em várias figuras de linguagem que implicam em punição garantida por irregularidades, tais como (tradução livre para o português): "teve o que mereceu", "o feitiço sempre vira contra o feiticeiro", "tudo acontece por uma razão" e "colhe o que se plantou". Essa hipótese tem sido amplamente estudada por psicólogos sociais desde que Melvin J. Lerner realizou um trabalho seminal sobre a crença em um mundo justo no início dos anos 1960.[2] Research has continued since then, examining the predictive capacity of the hypothesis in various situations and across cultures, and clarifying and expanding the theoretical understandings of just-world beliefs.[3]

Origem

Muitos filósofos e teóricos sociais observaram e consideraram o fenômeno da crença em um mundo justo como remontando pelo menos desde o filósofo pirronista Sexto Empírico que por volta de 180 argumentou contra essa crença.[4] O trabalho de Lerner fez da hipótese do mundo justo um foco de pesquisa no campo da psicologia social. A Ética aristotélica vê a "justiça" como a principal das virtudes, sendo o senso moral profundamente enraizado na natureza dos humanos como animais sociais e racionais.[5]

Referências

  1. «just world hypothesis». Oxford Reference 
  2. Lerner, Melvin J.; Montada, Leo (1998). «An Overview: Advances in Belief in a Just World Theory and Methods». In: Montada, L.; Lerner, M. J. Responses to Victimizations and Belief in a Just World. Col: Critical Issues in Social Justice. New York: Plenum. pp. 1–7. ISBN 978-1-4419-3306-5. doi:10.1007/978-1-4757-6418-5_1 
  3. Furnham, Adrian (2003). «Belief in a just world: research progress over the past decade». Personality and Individual Differences. 34 (5): 795–817. doi:10.1016/S0191-8869(02)00072-7 
  4. Sexto Empírico, "Outlines of Pyrrhonism", Livro 1, Capítulo 13, Seção 32
  5. Ética a Nicômaco Livro V