Atleta-guia

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O atleta paralímpico Timothée Adolphe e seu guia, Cédric Felip.

Atleta-guia é um atleta que, nos desportos paralímpicos, faz o papel de guia e de auxiliar para o atleta com cegueira ou deficiência visual[1]. De acordo com Pedro Maroto, técnico responsável pelo atletismo paralímpico, “a coordenação entre ambos (atleta com deficiência visual e atleta-guia) é essencial, sendo até mesmo interessante que tenham as mesmas medidas antropométricas[2].

Nos desportos paralímpicos, existem duas categorias para os deficientes visuais: os cegos e as pessoas com baixa visão. Para os atletas com baixa visão, ele pode escolher se quer ou não contar com o auxílio de um atleta-guia durante a prova. Já no caso dos cegos, a atuação de um atleta-guia é obrigatória. Estas regras devem estar de acordo com a International Blind Sports Association (IBAS) e o Comitê Paraolímpico Internacional (IPC).

Antes de 2011 o atleta-guia não recebia medalha. No Mundial de Atletismo da Nova Zelândia, disputado em 2011, foi anunciado que os atletas-guia passariam a também ser medalhados[3].

Os atletas-guias são uma parte tão próxima e essencial da competição, que o atleta com deficiência visual e o atleta-guia são considerados uma equipe, e os dois atletas são candidatos a medalha. Por conta disso, existem alguns exemplos de atletas-guia que foram atletas olímpicos. Craig MacLean, por exemplo, ganhou uma medalha de prata no sprint por equipe nos Jogos Olímpicos de 2000 e uma medalha de ouro como piloto duplo no sprint duplo nos Jogos Paraolímpicos de 2012[4].

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. olimpiadatododia.com.br/ Atletas-guias detalham importância e trabalho da função
  2. brasil.elpais.com/ Como competem guias e deficientes visuais nos diferentes esportes paralímpicos
  3. ebc.com.br/ Você sabia que o atleta-guia também recebe medalha?
  4. «Kappes & MacLean lead GB one-two». BBC News. 2 de setembro de 2012