Cazuza: Só as Mães São Felizes

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Cazuza: Só as Mães São Felizes
Autor(es) Lucinha Araújo, Regina Echeverria
ISBN 9788525012746
Edição portuguesa
ISBN 9789896270285

Cazuza: Só as Mães São Felizes, é um livro brasileiro lançado em 1997 pela Editora Globo. Em formato de depoimento, o livro narra os relatos contados por Lucinha Araújo sobre o cantor e compositor Cazuza, seu único filho, à escritora Regina Echeverria. A autoria do livro é atribuída a ambas.[1] É um livro biográfico e conta a história de Cazuza desde seu nascimento até sua morte, em 1990, por decorrência da aids aos 32 anos.[1]

O título foi inspirado na canção homônima do cantor, lançada no álbum Exagerado (1985), cuja letra faz referência à geração beat e ao complexo de Édipo.[2][3]

Em 2004 o livro foi relançado, em uma segunda edição, e sua terceira edição foi lançada em 2016; ambas edições publicadas pela Editora Globo.[1] O livro foi editado em Portugal pela editora Palavra.

Referências

  1. a b c Bruno Astuto (2 de maio de 2016). «Livro 'Cazuza - Só as Mães São Felizes' ganha nova edição». Revista Época. Consultado em 15 de abril de 2016 
  2. Araujo, Lucinha (1997). Cazuza: só as mães são felizes 1a. ed. São Paulo: Editora Globo. p. 70. OCLC 42397541. Estava numa mesa com Ney Matogrosso e alguns amigos quando, mais uma vez, levei um susto imenso. Pelo título da canção, eu imaginei ter sido composta em homenagem a todas as mães e também em minha homenagem. Mas cada verso era como uma bofetada. Com os olhos arregalados, eu olhava para o Ney, apertava a sua mão lhe mostrando em meu semblante não estar entendendo nada: ' Você nunca sonhou / Ser currada por animais / Nem transou com cadáveres? / Nunca traiu seu melhor amigo / Nem quis comer a sua mãe? / Só as mães são felizes... ' 
  3. «Mãe sobre Cazuza: 'Sempre que tenho dúvida, vou ao cemitério fazer perguntas'». Jornal Correio. 5 de julho de 2010. Consultado em 9 de julho de 2021. [Lucinha]: Quando abro o jornal, vi que perguntaram se ele tinha complexo de Édipo. E a resposta dele foi mais absurda ainda: 'Eu comeria, sim, papai e mamãe porque eles são muito gostosos, mas um pouco velhos demais para meu gosto'. Liguei pra ele e perguntei se ele estava maluco. Cazuza me disse: 'Mamãe, para esse tipo de pergunta tem de responder algo mais absurdo ainda'. 
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