Companhia de Carabineiros do Príncipe

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Companhia de Carabineiros do Príncipe

Distintivo
País Mónaco
Subordinação Departamento do Interior
Missão Gendarmaria
Criação 1817
Lema Honra, fidelidade, devoção
Honneur, fidélité, dévouement
Comando
Comandante Tenente coronel Philippe Rebaudengo
Sede
Guarnição Monaco-Ville
Página oficial Site oficial
Um Carabineiro do Príncipe em Guarda no Palácio.

A Companhia de Carabineros do Príncipe (em francês: Compagnie dês Carabiniers du Prince) é a unidade policial e principal unidade da cerimônia da força militar (Force Publique) de Mônaco, sendo a outra o "Corpo de Sapadores-Bombeiros", também organizados militarmente. 


Ainda que a defesa de Mônaco seja responsabilidade da França, este país mantém uma pequena força para a proteção do Príncipe Soberano de Mônaco. Foi formada pelo Príncipe Honorato IV em 1817 para a proteção do Principado. 

A Companhia é formada por, aproximadamente, 100 militares, e enquanto os sargentos e soldados são locais, os membros do comando, em geral, serviram no exército francês. Junto com o serviço local de bombeiros, os Carabineiros formam o total da força pública de Mônaco. Além de suas tarefas comuns de polícia, as patrulhas vigiam as praias e as águas costeiras do Principado, bem como desempenham outras funções em todo o palácio em Monaco-Ville e o serviço de guarda de membros poder judiciário.

O Palácio é guardado por dois oficiais e oito carabineiros. A guarda muda-se todos os dias às 12 horas, anunciado pela Secção de Companhia de oito trompetistas.

A instituição possui uma banda (Fanfare), que consta de 27 músicos; dentro da banda principal há uma pequena orquestra e uma variedade de metais conjuntos (para a música religiosa). A banda militar realiza concertos públicos e também atua em ocasiões oficiais, acontecimentos desportivos e festivais de música militar internacional. Aqui estão alguns dos toques regulamentares monegascos:

  • Garde à Vous
  • Aux Honneurs: para render honras ao Príncipe Soberano.
  • A l'étendard
  • Ouvrez/Fermez lhe Ban

Um antecedente histórico dos guardas do Palácio era conhecida no século XIX como os "Papalins", ex soldados dos Estados Papais que, ao finalizar a autoridade temporária do Papado no momento da unificação italiana, foi dado um papel na proteção do Príncipe de Mônaco. Uma rua no distrito monegasco de Fontvieille leva o nome de "Papalins".

Viatura policial de Mônaco na Place du Casino, Monte Carlo.

Estrutura hierárquica[editar | editar código-fonte]

Um soldado (esquerda) e um capitão (direita) dos Carabineiros do Príncipe.

A estrutura hierárquica das forças armadas de Mônaco é baseada na hierarquia do exército francês. Os soldados de carreira e os sargentos ascendem por meio de nove graduações, a saber (em português): soldado de 2ª classe, soldado de 1ª classe, cabo, cabo chefe, sargento, sargento Chefe, ajudante, chefe ajudante, major. Para entendimento, a graduação franco-monegasca de major é o equivalente ao subtenente/suboficial no Brasil, e ao sargento-mór no exército português.

Os oficiais ascendem por meio de seis postos, nomeados (em português): sub-tenente (equivalente a segundo-tenente), tenente, capitão, comandante, tenente coronel e coronel. Como visto, no sistema franco-monegasco, o posto 'comandante' substitui o de 'major' utilizado geralmente em outros países. Também não há posto maior do que coronel em nenhum dos ramos militares monegascos.

O príncipe Alberto II de Mônaco mantém o posto de coronel dos Carabineiros desde 11 de novembro de 1986.

Veja também[editar | editar código-fonte]