Discussão:Batalha de Uauá

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Último comentário: 8 de abril de 2013 de Luiza Teles no tópico Filtro contra "spam"

Filtro contra "spam"[editar código-fonte]

Infelizmente, o link da Revista Espaço Acadêmico é filtrado. Fica o endereço no verbete e copio aqui o trecho que referi:

"As guerrilhas sertanejas Como Antônio Conselheiro dispusera-se a buscar em Juazeiro, com a ajuda de seus adeptos, o material de construção, comprado, pago mas não entregue por falta de transporte, para terminar a igreja de Monte Belo, o juiz de Direito, Arlindo Leone, que exercera a mesma função em Bom Conselho, quando a queima dos editais do imposto ocorrera, e não perdoara a sua atitude, telegrafou ao governador da Bahia, Luiz Viana, pedindo providências no sentido de defender a cidade, ameaçada de invasão pelos jagunços, segundo alegou. Dado que conflitos em Lençóis e Lavras Diamantinas exigiam a presença de quase toda a força policial do Estado e nenhum contingente disponível naquele momento havia, Luiz Viana solicitou ao general Frederico Solón, então no comando do Distrito Militar, o fornecimento de cem praças, que seguiriam para Juazeiro, se necessário fosse. Entretanto, o general Solón adiantou-se, ante nova mensagem a informar que “os sequazes de Antônio Conselheiro” estavam distantes de Juazeiro pouco mais ou menos dois dias de viagem, e despachou em trem expresso o contingente, sob o comando do tenente Manuel da Silva Pires Ferreira. Este não se conformou apenas em garantir a segurança daquela cidade, aonde chegara em 7 de novembro de 1896. Uma vez que Antônio Conselheiro e seus adeptos não apareceram, ele, apoiado pelo juiz de Direito e de acordo com o general Solón, resolveu enfrentá-los no seu reduto e investiu contra eles no povoado de Uauá. Os sertanejos, a carregarem em procissão uma grande cruz de madeira, bem como santos e outros símbolos religiosos, correram então aos clavinotes, facões de folha-larga, foices, chuchos de vaqueiro e outros rudes instrumentos de trabalho, que portavam, e os cem soldados, em cruento combate, derrotados foram e em pânico debandaram, saqueando e fazendo o arraial arder. A guerra contra Canudos deflagrada estava. O general Frederico Solón percebeu a derrota como uma afronta ao Exército, à sua autoridade e, irritado, decidiu, contra a opinião do governador Luiz Viana, enviar uma segunda expedição, composta de 543 soldados, 14 oficiais e armada com duas metralhadoras Nordenfeldt e dois canhões Krupp 7,5, sob o comando do major Febrônio de Brito[51]. Ela também alcançar o objetivo não logrou. Malogrou. Desbaratada foi na serra do Cambaio pelos seguidores de Antônio Conselheiro, que se transformaram, nas palavras de Euclides da Cunha, em “guerrilheiro-tugue, intangível”, não apenas escondido, senão amparado pelas caatingas, “aliado incorruptível do sertanejo em revolta”[52]."

Luiza Teles Lu 05h53min de 8 de abril de 2013 (UTC)Responder