Discussão:Egocentrismo

De facto vivemos numa praga de egocentristas como nunca vi. O egoísmo parece ser a lei da sobrevivência à medida em que os valores se vão perdendo. É portanto que, embora conhecesse muitos poetas e alguns narradores, não me prestasse a nenhum deles por simpatia e amizade. Só estão interessados nos escritos deles, na sua jactância em serem louvados e não no intercambio de ideias e nos escritos dos outros e entre todos, como parece ter existido antigamente. Como o narcisismo sempre houve falemos agora no neonarcisismo exuberante dos dias de hoje.

Os Neonarcisistas

Pessoas que se exibem exageradamente de uma forma a poderem ser enaltecidas, embandeiradas por todos em que dizem não ao fundamentalismo quando elas o são no seu egocentrismo, é gente que tem a mania de transparecer uma vida rebelde como se isso fosse intelectual. Gente que gosta de se expor ostensivamente e até em fotogarfias à espera de serem bajuladas ou gabadas. De facto ou está doente ou é uma pobreza de espírito e de imbecilidade.

Na mitologia grega, Narciso era o filho do deus-rio Cefiso e da ninfa Liríope. Segundo tal mito era dotado de extrema beleza. Quando viu seu próprio reflexo numa fonte, apaixonou-se por si mesmo. Ele era incapaz de amar outro. Estava tão fascinado por si mesmo que nem sequer se ergueu para comer. Definhou e morreu.

Atualmente a psicanálise ortodoxa usa o termo narcisismo para significar intenso grau de amor próprio a ponto de o paciente ficar indiferente para com outras pessoas — a menos que possa fazê-las notá-lo e admirá-lo.

Repetidas vezes o atual EUismo tem sido chamado de novo ou neonarcisismo. Nathan Fainnum artigo de revista intitulado “A Era de Narciso: Salve o Olhar Para Mim Garotão!”chamou tal tendência de “uma inundação verdadeiramente de narcisismo nacional sendo que nunca vimos antes algo parecido”. Ele o chamou de “a última indústria produtora estadunidense: o recesso para dentro do próprio corpo”e acrescentou:

“Trata-se do último — e talvez final — limite. E apesar das campanhas fundamentalistas para transacionar a culpa inspirar temor e geralmente manter a repressão a arte estadunidense de amar a si mesmo entrou em seu alto período clássico.”

Mas Trata-se Realmente da “Adoração do Eu”?

Certa pessoa referiu-se a esta exaltação do Eu como “nova religião”. Outra a chamou de a “adoração do ego”. Para muitos o movimento da tomada de consciência de si mesmo não vai tão longe mas para alguns ele vai.

Eu tenho como padrão moral a única autoridade acima de outras sobre assuntos humanos e outros, a Bíblia. Vamos ver o que ela diz sobre o tema.

A Bíblia indica que concentrar-se em si mesmo pode tornar-se adoração. “Cobiça”afirma ela“é idolatria”. “A cobiça é uma forma de idolatria.” (Col. 3:5 Tradução do Novo Mundo e A Bíblia na Linguagem de Hoje) A palavra grega que tais traduções vertem como “cobiça”, pleonexia. O comentário bíblico de Barclay afirma:

“Pleonexia é basicamente o desejo de possuir mais. Os próprios gregos a definiam como um desejo insaciável e diziam que poderia facilmente satisfazê-lo como poderia encher uma tigela de água com um furo nela. Definiram-na como o desejo pecaminoso de ter o que pertence a outros. Definiram-se como a paixão pelas aquisições. Tem sido descrita como implacável interesseirismo.”

A respeito de tais Filipenses 3:19 afirma: “Seu deus é o ventre.” Ou conforme A Bíblia na Linguagem de Hoje o verte: “O deus deles é o desejo dos seus próprios corpos.” Tais pessoas insistem teimosamente em agir de seu próprio modo com efeito idolatrando sua própria vontade. Séculos antes de Cristo isto foi rotulado de idolatria: “A obstinação é como a iniquidade de idolatria.” — 1 Sam. 15:23 AlmeidaImprensa Bíblica Brasileira.

Em realidade a egolatria remonta ao primeiro casal humano. Queriam estabelecer seu próprio código do que era certo e errado. Por isso quando lhes foi dito falsamente que poderiam ‘ser como Deus sabendo o que é bom e o que é mau a mulher encontrou algo pelo qual ansiar. Primeiro ela, daí, seu marido seguiu este proceder. Foi um erro fatal.

Assim, atualmente, o credo dos adeptos do ‘primeiro eu’ não é algo novo. Trata-se de história antiquíssima que se repete. Existia no tempo do começo do homem e foi predito como estando presente nos últimos dias: “Nos últimos dias . . . os homens serão amantes de si mesmos.” — 2 Tim. 3:12.

Egocentrismo no sentido preciso literario.

A partir da forma literária específica e exata, o egocentismo representa um ser que possui seu ego em equilibrio, pelo mesmo ego, encontrar-se em seu centro. O egocentrismo é o ego centralizado, situado em seu meio, não radicalizado em extremidades, o que, neste caso levaria a uma superestima do proprio ego, superego, ou a uma extrema humildade do ego. Mitos e tabus ligados a psicanálise congelaram idéias por anos que o egocêntrico tende a ser o centro ambiental, e que tudo ao seu redor deve ser derivado ao seu eu pessoal, que este ser se ama acima de medidas tidas como normais, mas vejam bem, pelo ego se encontrar no centro, está entre o próprio amor, como ao próprio ódio por si próprio. O centro é o meio, no meio se origina e se destina o equilibrio. O equilibrio do proprio latim é a reunião das palavras "igual" (equal no ingles) e librio (librium no latim) que representa libra (do proprio signo) ou no caso a balança. Fontes sobre este ensaio, externas a mim mesmo, como outros autores ou livros, não possuo devido ao fato deste sentido de pensamento ter se originado de mim mesmo, portanto pelas regras que as li, como devo deixar um link, coloco minha pagina pessoal de pensamentos filosoficos. Grato. http:www.hixoxih.com.br --HIXOXIH (discussão) 03h37min de 3 de fevereiro de 2013 (UTC)

Egocentrismo no sentido preciso literario.

Apenas encerrando meu tópico, verifico que na área literária, inúmeros significados autênticos de palavras, pela própria cultura de um poder instantâneo em uma época, sofreram mutações, tendo seus finais representativos completamente aleatórios a sua origem verdadeira. http:www.hixoxih.com.br --HIXOXIH (discussão) 03h40min de 3 de fevereiro de 2013 (UTC)