Discussão:Empresa de capital aberto

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Esta página é péssima, está cheia de comentários políticos INCORRETOS. A pessoa que escreveu tais comentários simplesmente não tem a menor noção de como empresas são organizadas. Em primeiro lugar, a escolha entre empresa limitada e SA é puramente contábil. NADA impede uma empresa de capital e organização familiar de ser contabilizada como SA. Em segundo lugar, com raríssimas excessões, as empresas SA são controladas por pequeno número de sócios que detém a grande maioria das ações com direito a voto. Mesmo que fulano seja apenas dono de 30% de uma empresa ele pode ter 60% das ações com direito a voto e, portanto, O DONO MANDA. E o dono vai agir como é melhor para ele, ou seja, maximizar o lucro da empresa ao longo do tempo e minimizar risco exatamente como foi descrito de empresas familiares. Finalmente, nas poucas empresas onde não há um ou dois sócios controladores ainda assim há uma ou duas dezenas de sócios majoritários detendo a maioria do capital. Essas pessoas formam o conselho de acionistas e, no momento em que o executivo principal não seguir os melhores interesses da empresa, eles O DEMITEM. E, para enterrar definitivamente a argumentação, nas grandes empresas quaisquer executivos chave recebem pacotes de ações ou opções de compra de modo que se tornam sócios da empresa e portanto comprometidos com o seu sucesso financeiro.

PORTANTO estou removendo as seções INCORRETAS e políticas deste artigo e substituindo-as com os dados acima.

Editor acima, não seria interessante remover esta página e apenas redirecioná-la para Sociedade anônima? Afc (discussão) 21h30min de 5 de Setembro de 2008 (UTC)

Significado político[editar código-fonte]

Neste tipo de empresa a propriedade e a direção estão dissociadas. Uma implicação deste fato é que os acionistas - os proprietários das ações - não podem ser responsabilizados, através de seu patrimônio particular - por eventuais dívidas contraídas pela empresa. Se a empresa vier a falir os acionistas perdem apenas o equivalente monetário das ações que possuem.Também não podem ser responsabilizados criminalmente por eventuais ações criminosas realizadas pelos executivos durante os atos de administração da empresa.

Os executivos ( e executivas) não são levados a administrar procurando maximizar o lucro proporcionado pela empresa e sim seus salários. De fato eles procuram maximizar o poder político que exercem (seja dentro da empresa ou fora dela) em função de cargo na empresa. O que eles têm a perder são apenas seus cargos (ou "empregos").

A maioria absoluta das grandes empresas mundiais - mesmo as que originalmente eram empresas familiares - utiliza atualmente este método de capitalização para sua criação e organização.

Já as empresas familiares (ou individuais, aquelas que não têm seu capital aberto ao público) geralmente são administradas pelos empresários seus iniciadores ou por membros de sua família, caso aqueles já tenham se retirado ou falecido.

Os proprietários destas firmas individuais - pelo simples fato de serem proprietários da empresa - respondem por elas com seu patrimônio pessoal. Desta maneira são muito mais aversos ao risco do mercado que os executivos das empresas de capital aberto (os quais só têm a perder seus empregos em caso de insucesso nas estratégias administrativas).

Como as empresas familiares concorrem pelo mercado com as empresas de capital aberto (de propriedade pulverizada e administradas profissionalmente pelos executivos), esta situação cria uma tensão em termos de concorrência e de enfoque de administração.

De um lado estão administradores profissionais que pouco têm a perder, mais interessados em aumentar o poder político e perpetuar sua posição e aumentar seus ganhos salariais. De outro lado estão os proprietários das firmas familiares - mais interessados em maximizar seu lucro e em não perder o que já possuem (eles têm a perder a empresa caso não a administrem com sucesso). Isto é, eles procuram maximizar sua riqueza.

As empresas de capital aberto tendem a ser menos aversas ao risco. Portanto tendem a ser mais inovadoras, em termos tecnológicos e em termos de ação política. Por exemplo, elas tendem a investir mais em pesquisa e em desenvolvimento tecnológico. Tendem também a procurar influenciar as decisões das pessoas que estão em cargos governamentais.Para uma compreensão de uma forma limite desta busca de influência política para a obtenção de poder de mercado, veja corporocracia.

Em função destas e de outras características, as empresas de capital aberto tendem a ter uma maior taxa de crescimento e a deslocar as empresas familiares no jogo do mercado.