Discussão:Francisco Antônio Afonso

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Último comentário: 24 de outubro de 2022 de 2804:1B3:7080:8F93:18E8:CE91:D096:F5D0 no tópico Barão de Vila Isabel

Barão de Vila Isabel[editar código-fonte]

A Ilha dos Marinheiros é considerada um patrimônio da cidade de Rio Grande pela preservação de valores, herdados da cultura portuguesa, que colonizou o local.

Sua importância se inicia desde os primórdios da fundação da cidade de Rio Grande, quando forneceu água, lenha e madeira para as fortificações e para os colonizadores da Vila do Rio Grande de São Pedro.

No passado esta Ilha abastecia todo o comércio de Rio Grande e redondezas, sendo ainda possível exportar seus produtos para o Rio de Janeiro e São Paulo. Atualmente é responsável por mais ou menos 80% da produção de hortaliças consumidas em Rio Grande.

Em 1845 a Ilha teve o orgulho em receber o imperador D. Pedro II que por sua vontade própria manifestou o desejo de conhecer a Ilha, sendo esta a primeira vez que o imperador saiu dos limites do município.

Figuras importantes da história faziam parte de sua comitiva como o General Luiz Alves de lima e Silva, o Duque de Caxias. O Ministro do Império, António de Paula e Holanda Cavalcanti de Albuquerque, o Visconde de Albuquerque. Ainda o chefe-de-esquadra John Pascoe Greenfell, um dos mais destacados comandantes ingleses, contratado pelo império e a Imperatriz D. Teresa Cristina.

Nessa época vivia na Ilha o Barão de Vila Isabel, que construiu na Marambaia o Solar de Vila Isabel, em homenagem a sua esposas, Isabel Eufrásia de Oliveira. O sobrado foi a mais bela construção já feita na Ilha, era todo decorado com azulejos portugueses pintados à mão. Mas uma armadilha do destino lhe tira repentinamente a esposa e simultaneamente os pais. Francisco António Afonso, herdou os bens da família e passou a fazer muitos donativos em dinheiro para os hospitais e asilos rio-grandinos. Legou ainda por testamento bens a Biblioteca Rio-grandense e foi elevado a categoria de benemérito. O Barão nasceu no Porto, Portugal, de onde se deslocou com os pais vindo residir na Ilha dos Marinheiros.

As matas da ilha serviram de proteção por mais de dez anos ao “Quilombo do Negro Lucas”.

A Ilha dos Marinheiros também se orgulha de ser o primeiro local do Estado ou até do Brasil, pois não se tem outras notícias, a produzir o vinho artesanal. Este foi o período de maior desenvolvimento social e econômico. A introdução dos primeiros bacelos se deu em 1830 e fez com que a Ilha se tornasse conhecida num mercado que excedia os limites do RS. 2804:1B3:7080:8F93:18E8:CE91:D096:F5D0 (discussão) 20h03min de 24 de outubro de 2022 (UTC)Responder