Discussão:Morte encefálica

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Caros amigos altruistas , estamos terminando este laboroso texto e espero que os resultados sejam bons, estou a disposição para qualqueres duvidas e indicações. Eric Grossi


WP:PDI[editar código-fonte]

Caros, bom dia! Todas as minhas edições foram no sentido de garantir WP:PDI, já que há posições discordantes, em fontes fiáveis, que não estavam no artigo, o qual violava o princípio da imparcialidade. Abraços,Celso Ferenczi (discussão) 02h21min de 5 de fevereiro de 2014 (UTC)Responder

Diagnósticos forjados de morte encefálica ou cerebral: máfia de órgãos de Poços de Caldas[editar código-fonte]

Caros, boa tarde! Os fatos descritos, com fontes fiáveis, são gravíssimos e relevantes para o artigo, e não devem ser retirados por motivo de corporativismo médico: Diagnósticos forjados de morte encefálica ou cerebral: máfia de órgãos de Poços de Caldas

A Justiça brasileira condenou, em 7.2.14, médicos que retiraram órgãos de garoto ainda vivo para vender. Três médicos, Celso Roberto Fransson Scafi, Cláudio Rogério Carneiro Fernandes e Sérgio Poli Gaspar, foram condenados, respectivamente, a 18 anos, 17 anos e 14 anos de reclusão em regime fechado, pelo crime de remoção de órgãos, com o agravante de tê-lo praticado em pessoa viva, resultando em morte, baseado na Lei 9.434/97 (Lei de Transplantes). Foram ainda estabelecidas penas pecuniárias, de acordo com as "excelentes condições financeiras dos médicos". A multa fixada para Gaspar foi de 250 dias-multa, sendo cada um equivalente a 2,5 salários mínimos. Os outros dois médicos vão pagar 320 dias-multa, fixado cada dia em três salários mínimos. Tais médicos estão envolvidos na comercialização de órgãos e tecidos humanos em Poços de Caldas-MG.

Os médicos foram considerados responsáveis pela morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, 10 anos, que teve seus órgãos retirados quando ainda estava vivo, na Santa Casa de Poços de Caldas (MG). Em abril de 2000, o garoto foi atendido pelos médicos na Santa Casa de Poços de Caldas após ter caído do prédio onde morava. Ele passou por procedimentos inadequados e teve os seus órgãos removidos, quando ainda estava vivo, para posterior transplante, por meio de diagnóstico forjado de morte encefálica ou cerebral.

Cabe recurso à sentença emitida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, mas o magistrado não permitiu que os condenados aguardem eventual recurso em liberdade e decretou a prisão preventiva imediata deles. Na avaliação do juiz, a liberdade desses médicos poderá prejudicar a tramitação processual deste e de outros processos e inquéritos em andamento com relação à chamada "máfia de órgãos de Poços de Caldas". "Até o trânsito em julgado das sentenças condenatórias, muito tempo irá passar, pois recursos e mais recursos serão impetrados, dado o poderio financeiro dos réus e a infinidade de recursos à disposição (por uma legislação retrógrada, pouco afinada com os dias atuais)", disse o juiz na sentença. Eles foram presos logo após o anúncio da sentença.

Os condenados formavam a equipe médica da MG-Sul Transplantes, organização clandestina e criminosa responsável por realizar transplantes e remoção de órgãos irregularmente.

Em fevereiro de 2013, Scafi e Fernandes foram condenados pelo mesmo crime, juntamente com os médicos Alexandre Crispino Zincone e João Alberto Goes Brandão, no caso de outra vítima. Dois outros médicos também denunciados por comercialização de órgãos e tecidos humanos do município tiveram declarada a "extinção da punibilidade" por terem completado 70 anos de idade.

O juiz decretou também a perda dos cargos públicos dos três sentenciados, ressaltando que eles "são servidores públicos e houve lesão à administração pública, devido ao recebimento indevido de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde)".[1]

O pai do menino Paulo Pavesi, que teve seus órgãos retirados quando ainda estava vivo, na Santa Casa de Poços de Caldas (MG), e sua segunda família, estão refugiados em Londres, por ele sofrer ameaças de morte. O pai, Paulo Airton Pavesi, 46 anos, foi processado por injúria e calúnia pelos médicos condenados pela morte do menino, tendo sido absolvido em sete processos. "Eu era chamado de louco e recebi ameaças de morte", diz.[2]


Abraços, Celso Ferenczi (discussão) 17h24min de 10 de fevereiro de 2014 (UTC)Responder