Discussão:O Desespero Humano

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Último comentário: 10 de abril de 2019 de FelipeTankian no tópico Resposta ao comentário: Violação de Direitos de autor

"Sören Kierkegaard, em sua obra mais importante, O Desespero Humano..."


Desculpe, mas a frase acima não é científica.

Não se pode dizer que O Desespero Humano seja a obra mais importante do autor.

Ao contrário de vários outros filósofos, Kierkegaard não possui nenhum livro que resuma a sua filosofia ou que possa ser destacado dos demais e ser chamado de "mais importante".

Prova disso é que há livros respeitados (como o Curso de Filosofia de Antônio Resende - ISBN: 8571103992 ) que colocam assim representadas as fases da existência do indivíduo dentre as obras do filósofo:


Estética: Diário do Sedutor

Ética: O Desespero Humano

Religiosa: Temor e Tremor


Em suma, em Kierkegaard só se poderia (talvez) falar em livros mais importantes, mas um só, nunca, pois O Desespero Humano só diz repeito ao estádio ético da existência...


Abraço!

22 de fevereiro de 2009


Um comentário em 12 de agosto de 2013

"Para Kierkegaard, não devemos ficar perdendo tempo com a tentativa de provar a religião através da razão. Para ele, as duas são incompatíveis. Ou Deus existe ou tudo está perdido, portanto, é necessário apegar-se com todas as forças à fé, que é, segundo o filósofo, a única forma de não submergir nas águas do desespero."

Perfeita essa frase. Representa muito bem o pensamento de Kierkegaard e se aproxima intimamente também com o "argumento da aposta" de Pascal, segundo o qual, na impossibilidade de provar racionalmente a existência de Deus, temos que acreditar na sua existência, pois dessa forma só temos a ganhar e nada a perder. O artigo está simples, mas conserva bem o espírito do filósofo dinamarquês.

Uma crítica - construtiva - ao artigo[editar código-fonte]

Penso que o "artigo" simplifica demasiado. Kierkegaard não é como a maioria dos filósofos que se apressa a apresentar uma tese e a debater-se por ela, de forma clara e precisa, procurando estabelecer uma posição de superioridade argumentativa, etc. É bem sabido que a sua fórmula de comunicação é, sobretudo, a "comunicação indirecta". É, também, sabido que a obra de Kierkegaard está essencialmente marcada pela "ironia". Nem sequer sabemos quando é que fala a sério, ou o que significa, na obra de Kierkegaard, "falar a sério". Ora, o artigo passa por cima de todas estas dificuldades e assume, convenientemente, de modo cómodo e pretensamente seguro, que em Kierkegaard tudo se pode resumir numa conclusão muito simples, que é a de que temos Deus para não desesperarmos. Sobretudo, o artigo deveria ter prestado um pouco mais de atenção ao facto de não haver em Kierkegaard uma comunicação apologética. Sem este cuidado, parece que Kierkegaard é apenas mais um filósofo que, como qualquer outro, se limita a apresentar uma tese, a reduzir a vida humana a uma tese segundo a qual "é necessário apegar-se com todas as forças à fé" - mas este modo de fazer filosofia é exactamente o oposto do modo de Kierkegaard. 10/03/2018

Violação de Direitos de autor[editar código-fonte]

Estava a editar o artigo para corresponder à sugestões do Wikipedia:Livro de estilo e ao tentar fazer alguns trabalhos sobre o conteúdo, percebi que possui partes idênticas ao conteúdo do prefácio do livro "Desespero!"[1], de Maria Helena Guedes, não posto como referência.

Farei correções no sentido de sanar esse problema.

FelipeTankian (discussão) 18h50min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

Resposta ao comentário: Violação de Direitos de autor[editar código-fonte]

Ao pesquisar, descobri que a "escritora" Maria Helena Guedes concatena artigos da wikipédia e os publica. O livro citado foi publicado em 2015, muito tempo após as informações terem sido inseridas na Wiki (2008). FelipeTankian (discussão) 21h55min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder