Discussão:Pero Coelho

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Parcialidade[editar código-fonte]

Considero que existem vários momentos de parcialidade no artigo, conquanto muitos dos dados apresentados sejam devidamente documentados.

Eis uma lista dos momentos de maior parcialidade:

  • "...os pais de Pêro Coelho deram ao jovem uma educação esmerada."

Não é mencionado onde adquiriu o jovem essa educação, nem é claro o que se entende por "educação esmerada".

  • "...persistem elementos que relacionam essa terra fronteira com o drama inesiano, na medida em que Jarmelo foi uma das prisões de Inês de Castro, mais tarde recuperada por D. Fernando - apesar desta última iniciativa de repovoamento não ter vingado. A maldição de Pedro paira ainda hoje sobre essa freguesia da Guarda."

Não consta que Inês de Castro alguma vez tenha sido presa, mas antes exilada e, posteriormente, sentenciada à morte. A referência a maldições sem que seja mencionada bibliografia que a classifique como superstição deve ser ou retirada ou corrigida.

  • "Pêro Coelho, desde cedo compreendeu que, para a ambição de homens com força maior que os resignados conterrâneos, não bastavam os horizontes maternos."

Sem qualquer tipo de documentação.

  • "E tão próximo foi, e tanta amizade por ele teria, que, apesar de antecipar a loucura desse homem, foi um dos mais incisivos a pressionar Afonso IV a favor da eliminação de Inês de Castro. António Patrício, em Pedro o Cru, mostra um Pêro Coelho orgulhoso de ter executado a cortesã galega, dando estoicamente ao seu futuro algoz o mérito de só assim poder ficar na História."

Simples apresentação de uma teoria, 'fundamentada' por um drama (portanto obra ficcional) em quatro actos.

  • "Os argumentos que o transmontano usou foram vários. "

Haveriam os argumentos de serem apresentados claramente, talvez com indicação dos que mais aproveitaram à escrita cronística e/ou ficcional.

  • "Condensando as leituras históricas e literárias..."

Independentemente da imagem descrita no artigo ser fiel à imagem que autores de ficção criaram para Pêro Coelho, não creio que seja correcto amalgamar fontes históricas e literárias. Sugeriria, portanto, apresentar a imagem que a literatura traçou da personalidade, deixando em branco o que terão, ou não, sido traços da verdadeira (e impossível de descobrir, hoje em dia) personalidade de Pêro Coelho.

  • Apresentação do rei D. Pedro como louco.

Conquanto muitos autores tenham referenciado a instabilidade emocional do infante e monarca, apenas um ou dois se atreveram a chamá-lo de louco. Embora não possa de momento indicar o nome, um autor houve que analisou as acções de D. Pedro, apresentando-as como sintoma da sua loucura. Posteriormente, foram as suas conclusões desafiadas: não só o autor se baseia em crónicas e notícias aceitando-as como verdade absoluta, como leva ao extremo referências que não podem ser aceitadas como provas irrefutáveis.

A questão da homossexualidade e/ou bissexualidade do monarca é uma: vários são os historiadores que consideram excessivo considerar como facto as preferências sexuais de D. Pedro com base na insinuação do cronista Fernão Lopes.

  • "é representado como um homem íntegro, incorruptível, preso aos ideais de uma sobranceria aristocrata própria de uma linhagem que se orgulhava de ter originado reis."

Se no próprio artigo (embora incorrectamente, do meu ponto de vista) se descreve Pêro Coelho ora positivamente, como "arauto do povo português, defendendo a soberania lusitana", ora negativamente, como "um homem invejoso", como pode a conclusão ser de que Pêro Coelho era de facto íntegro e incorruptível? Estes adjectivos são, actualmente, impossíveis de confirmar e/ou negar com certeza.

  • A descrição do tormento de Pêro Coelho

Uma vez mais, o artigo mistura factos e ficção. As crónicas referem que Pêro Coelho criticou abertamente a quebra do juramento de D. Pedro e que o monarca pedira cebola e azeite para cozinhar o 'Coelho', mas não referem quaisquer outras trocas de palavras.

  • "Em suma, o ponto onde a verdade dos factos se confunde com as lendas geradas em torno deles..."

Este ponto surgiu muito cedo no artigo, e não se tentou de forma estruturada encontrar as fronteiras entre lenda e história.

Portanto, este é um artigo que deve ser limpo e re-estruturado, separando-se o trigo do joio.o comentário precedente não foi assinado por Saraimusic (discussão • contrib.)

Bom, então faça os acertos necessários.--OS2Warp msg 16h52min de 26 de Dezembro de 2007 (UTC)