Discussão:Questão de Olivença

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Último comentário: 23 de agosto de 2011 de Oliventino no tópico (In)validade do Tratado de Badajoz

Olivença[editar código-fonte]

Gostei muito da recente alteraÇão do artigo sobre Olivença ( Primavera 2007).Descreve muito bem a legitimidade de Portugal perante artigos históricos (ao contrário da wikipédia espanhola),fundamenta bem a identidade portuguesa de Olivença e respeita a cultura local Oliventina.Infelizmente o silêncio governamental já é ensurdecedor, que após 206 anos, perante uma sociedade cada vez mais culta,já faz falar muitos portugueses sobre este caso.E é bom que se fale porque de "lavagens cerebrais" já chegaram as ditaduras na Europa. Eu acredito que Portugal receba de Espanha o Munícipio de Olivença. Parabéns ao autor do artigo sobre Olivença!

Estes espanhois falam, falam... mas por exemplo com o gibraltar, umas das pretensões deles, em que até não têm nenhuma razão, já foram feitos dois referendos, e em olivena, foram feitos quantos? batataxpto69 12h19min de 23 de Julho de 2007 (UTC)

Não há dúvida que Espanha, como estado imperial que ainda é, tem dois pesos e duas medidas: para já não falar de Olivença, Espanha reclama Gibraltar, mas rejeita terminantemente as pretensões de Marrocos relativamente a Ceuta e Melilla... Por outro lado, pergunto: existe algum movimento oliventino (dos cidadãos que lá vivem) a reclamar a reintegração em Portugal, ou sequer um referendo sobre o assunto? Não me parece. 200 anos é muito tempo; ou as coisas se resolviam no espaço de duas gerações (o intervalo de tempo da manutenção da "memória vivida" e não apenas da "memória contada"), ou a situação de facto deve passar a ser de jure. Se assim não for, pela mesma lógica do "direito histórico", qualquer dia temos Marrocos a reclamar soberania sobre Portugal, ou a Liga Árabe, ou a Itália (como herdeira da República Romana)... Quando e onde é que isso acaba? Nos Neandertais?... Gazilion (discussão) 12h11min de 21 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder

A Questão de Olivença não é um conflito multisecular[editar código-fonte]

O Território de Olivença foi sempre reconhecido por Castela (depois Espanha)desde 1297 (Tratado de Alcanizes) como parte integrante de Portugal e de facto em 1640 fez parte do Reino independente. Actualmente é também reconhecido por Espanha como território português,desde 1817 (Tratado de Viena), apenas continuando a administração espanhola por não haver negociações entre os dois Governos para resolver a situação em definitivo, o que de acordo com a vontade da maioria do povo do Território de Olivença (80% de portugueses étnicos), terá de passar por uma solução de autonomia dentro da Nação portuguesa.--Oliventino (discussão) 16h32min de 11 de Dezembro de 2007 (UTC)

"Portugueses étnicos"? O que é isso? Desculpem lá, mas os estudos de ADN mostram que geneticamente um transmontano (como eu) tem mais afinidades com um galego do que com um alentejano ou algarvio; e estes, por sua vez, têm mais afinidades genéticas com um extremeño ou andaluz do que com os portugueses do Norte. O que nos une (a nós, Portugueses) é a língua; mas mesmo aí, até ao surgimento da rádio e depois da televisão (esses grandes uniformizadores culturais), havia mais afinidade lexical entre um transmontano e um galego do que entre um transmontano e um alentejano (isso já não se passava em termos de grafia, que sendo passada pela educação formal, segue os ditames dos poderes centrais). É esta fixação "etnicista" (muitas vezes forçada), fomentadora de racismos, que me faz desconfiar dos movimentos nacionalistas e quejandos. Gazilion (discussão) 12h40min de 21 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder
Tudo o povo da Olivença é ESPANHOL. Eles não querem voltar para Portugal. Dói? Desculpe, mas essa é a realidade. Olivença nunca portuguesa. Nunca, nunca, nunca.

(In)validade do Tratado de Badajoz[editar código-fonte]

«As circunstâncias em que Portugal assinou o Tratado de Badajoz, com os exércitos franceses e espanhóis a ameaçarem incrementar as acções de força contra o território português que tinham parcialmente ocupado, violam o princípio segundo o qual os negócios jurídicos só são válidos verificando-se a livre manifestação da vontade das partes.»

Este argumento parece-me um pouco manco e, até, historicamente perigoso. A aceitá-lo, então temos de concluir que o Armistício de 1918 e o subsequente Tratado de Versalhes (1919), que terminaram de facto e formalmente a Primeira Guerra Mundial, foram actos juridicamente inválidos, pois a Alemanha foi forçada a assiná-los sob ameaça da continuação das hostilidades. De igual forma, as capitulações alemã e japonesa de 1945 foram forçadas pela ameaça de continuação das hostilidades (e, no caso do Japão, do lançamento de mais bombas atómicas -- que os EUA não tinham, mas o Japão não sabia). Todos os tratados de paz que resultam de um conflito em que há um vencedor ou uma força em vantagem significam uma cedência a contra-gosto por parte da parte mais fraca (donde o termo "capitulação"), que tenta assim fazer um "controlo de dados": no caso de Portugal, perdeu Olivença para não ter de perder ainda mais (território e vidas). Gazilion (discussão) 12h40min de 21 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder

Obviamente, a questão fundamental é que o Tratado de Viena é posterior e reconhecido por Espanha... Depois disso, tudo o resto que veio antes é irrelevante Gazilion (discussão) 12h40min de 21 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder

Portugueses étnicos é apenas a designação utilizada para nomear os individuos pertencentes à nação portuguesa, mas que possuem outra nacionalidade politica e estão sendo administrados por outro Estado, como é o caso dos oliventinos. Destina-se a evitar confusões e nada tem que ver com ADN mas apenas com a pertença histórica, cultural e linguistica a uma determinada nação, neste caso a portuguesa. De um modo geral podemos nos referir aos oliventinos como sendo apenas portugueses, mas por vezes se utiliza a referência étnica para maior clarificação. A questão fundamental não é o Tratado de Viena, este apenas vem reforçar uma situação de facto. Relevante mesmo é a certeza que o Tratado de Badajoz de 1801 nunca entrou em vigor por falta de assinatura da parte francesa, pelo que Espanha não tem nenhuma legitimidade para administrar Olivença. --Oliventino (discussão) 16h44min de 23 de agosto de 2011 (UTC)Responder

Muito português ressentido[editar código-fonte]

Todos os países reconhecem que Olivença é uma cidade espanhola. Todos, com exceção de Portugal, é claro. Aceptar a realidade, Olivença é uma cidade espanhola, não portuguesa. Fechad as bocas. Ceuta e Melilla também são cidades espanholas. Marrocos não té legitimidade para fazer nenhuma reivindicação. E, a propósito, para aqueles que vivem no século 18, Espanha não é um imperio. Fim da história.