Discussão:Søren Kierkegaard

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Último comentário: 25 de dezembro de 2010 de Hernanips no tópico Dicas gerais


Dicas gerais[editar código-fonte]

Acho que a relação de Kierkegaard e de Regina Olsen poderia ser abordada de forma mais ampla dada a importância dela para a filosofia do dinamarquês, principalmente quanto aos estádios estético e ético da existência.

Poderia também falar mais sobre o "Diário do Sedutor" e sobre a postura de Don Juan do estádio estético.

Deve ser falado também o fato de a "exceção" (a vida religiosa) ser a antítese da "realização do geral" (a vida ética).

Lembro que a tradução correta é "Diário do Sedutor" e não "Diário de Um Sedutor". Em várias ocasiões esse erro de tradução foi apontado por Álvaro Valls (o maios especialista em Kierkegaard do Brasil). Infelizmente essa tradução errônea foi adotada pela Editora Martin Claret quando do lançamento deste livro na coleção "A Obra Prima de Cada Autor".

Também seria legal citar o salto no escuro ("Salto da fé", expressão que o filósofo não usou, mas muito usada para lhe explicar as ideias).

Outro ponto que não dá para omitir: Abraão como figura representativa máxima da fé ("Cavaleiro da Fé"), que não hesitou em sacrificar seu filho (Isaac, "o filho da promessa"), não obstante toda a angústia que o consumia por dentro. Isaac foi poupado no último instante por ordem de Deus.


Esses pontos são importantes. Como estou a expandir o artigo, é possível que sejam abordados, nem que seja ao de leve. É provável que aspectos mais profundos sejam retratados em artigos mais específicos, nomeadamente os das suas obras e sobre a sua filosofia própria. Lijealso (discussão) 20h49min de 22 de agosto de 2010 (UTC)Responder

Tradução[editar código-fonte]

Realizei a tradução do trecho que se encontrava em inglês no meio do artigo. Por não querer prejudicar a estrutura do artigo, publicarei a tradução aqui, de modo que alguém possa adaptá-la (e talvez corrigi-la) posteriormente. Segue:

Outras obras importantes deste período incluem críticas a Georg Wilhelm Friedrich Hegel e formam a base para a psicologia existencial. Os textos Fragmentos Filosóficos, O Conceito de Angústia, Quatro Discursos Edificantes (1844), Três Discursos sobre Ocasiões Imaginadas e Os Estágios sobre os Caminhos da Vida incluem observações sobre as escolhas existenciais e as suas consequências, e também o que pode significar a vida religiosa para um indivíduo. Talvez o mais impetuoso ataque contra o hegelianismo seja aquele presente no Pós-escrito final não-científico às Migalhas Filosóficas, em que o autor discute a importância do indivíduo, da subjetividade como verdade e contraria a afirmação hegeliana de que “O racional é o real e o real é o racional” [1].

A caricature; the figure is standing facing left, with a top-hat, cane, formal attire. The caricature is over-emphasizing his back, by making him appear as a hunchback.
Uma caricatura de Kierkegaard publicada em "O Corsário" (dan. Corsaren), um jornal satírico

Grande parte das obras de sua autoria foi filosófica e psicológica em sua própria natureza e escrita utilizando um pseudônimo e, indiretamente, representando pontos de vista e caminhos de vida diferentes. Contudo, Kierkegaard publicou dezoito discursos teológicos, escritos sob seu próprio nome, ao longo dos quais também está presente cada pseudônimo. [2]. Os discursos de Kierkegaard fazem um apelo ao leitor cristão e apresentam, em um contexto religioso, muitas das mesmas questões existenciais tratadas por seus pseudônimos [3].

Em 22 de dezembro de 1845, Peder Ludvig Møller, um jovem autor da geração de Kierkegaard o qual estudou na Universidade de Copenhagen na mesma época de Kierkegaard, publicou um artigo que criticava indiretamente o seu Os Estágios sobre os Caminhos da Vida. O artigo elogiava Kierkegaard por seu intelecto sagaz, mas questionava se ele seria algum dia capaz de controlar seu talento e escrever trabalhos coerentes e completos. Møller foi também um contribuinte e um editor do O Corsário (dan. Corsaren), um jornal dinamarquês de tom satírico que ridicularizava qualquer um que ocupasse uma posição notável. Kierkegaard publicou uma resposta satírica, acusando o artigo de Møller de ser apenas uma mera tentativa de impressionar a elite literária de Copenhagen. O artigo de Kierkegaard rendeu-lhe a ira do jornal e de seu segundo editor, também um intelectual da mesma idade de Kierkegaard, Meïr Aron Goldschmidt [4].

Kierkegaard escreveu dois pequenos trabalhos em resposta a Møller: A Atividade de um Esteta Viajante e O Resultado Dialético de uma Ação Literária Policiada. O primeiro focou-se em insultar a integridade de Møller enquanto que o segundo dirigiu-se a uma investida contra O Corsário, em que Kierkegaard, após criticar a qualidade jornalística e a reputação do jornal, pediu abertamente ao mesmo jornal que o satirizasse[5]. Nos próximos meses, "O Corsário" assumiu a oferta de Kierkegaard, a saber, a de insultá-lo, e lançou uma série de ataques escarnecendo da aparência de Kierkegaard, de sua voz e de seus hábitos. Por meses, Kierkegaard percebeu-se como vítima de perseguição nas ruas da Dinamarca. Em um registro de diário datado de 9 de março de 1846, Kierkegaard fez uma explicação longa e detalhada de seu ataque dirigido a Møller e ao jornal "O Corsário", além de explicar que tal ataque o fez repensar a sua estratégia de comunicação indireta. Ademais, Kierkegaard sentiu-se satisfeito com o que havia escrito até então e planejou focar-se em tornar-se um clérigo [6].


Observações sobre a tradução:

  • A imagem estava incluída.
  • A seguinte referência interna não está clara: "neste período", no primeiro parágrafo, refere-se a um conteúdo do texto, mas que está ausente.
  • Optei por traduzir o nome do jornal "Corsaren" para "O Corsário" e isto foi indicado na primeira aparição do nome do jornal no texto (e também na figura).
  • Desliguei algumas referências externas para artigos da Wikipédia que ainda não existem (com exceção apenas dos nomes), evitando, assim, a criação aleatória de páginas.
  • Há um problema com as referências: algumas delas só citam o nome do autor e o ano, porém, provavelmente devido a um recorte, não há a referência completa (o que interessaria mais seria o nome do texto de onde tal informação foi retirada).

--Hernanips (discussão) 15h21min de 25 de dezembro de 2010 (UTC)Responder

  1. (Hegel, 1979)
  2. Em inglês, o primeiro destes discursos foi publicado sob o título Eighteen Upbuilding Discourses (Dezoito Discursos Edificantes) by Princeton University Press, ISBN 0-691-02087-6.
  3. (Pattisson, 2002)
  4. (Kierkegaard, 1978, pp. vii–xii)
  5. Kierkegaard, Søren. Dialectical Result of a Literary Police Action in Essential Kierkegaard.
  6. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Dru