Discussão:Santa Rosa do Ermírio

História de Santa Rosa

Ao que me parece, a história de Santa Rosa publicada pelo usuário David Lopes nesta edição de 26 de novembro de 2019 da página é de origem própria de alguém da região (certamente de Marcos Alves Machado). Não há fontes bibliográficas (livros, revistas ou sites) que fundamentem essa história embora seja verdadeira. Nesse sentido fica pertinente abrir esse tópico para que se possa discutir possíveis fontes para agregar o texto ao Wikipédia.

Por Volta de outubro de 1942, chega numa área desabitada e pouco conhecida, o pernambucano da região de Garanhuns o Senhor Ermírio Torres Machado e família, atraídos pela região das “Areias do Morgado”. Ao chegar nesta área, o Senhor Ermírio observou que as pessoas ali afixadas sobreviviam da coleta do caroá, da caça de animais silvestres, coleta de mel de abelha e pequenas plantações como milho, feijão e mandioca. Mas, o novo morador fez um trabalho diferente. Começou a fazer roças, plantando feijão, milho, mandioca, entre outros cultivos. No ano de 1944, Ermírio comprou uma pequena propriedade onde ergue sua casa.

Em 03 de março de 1959, aconteceu a primeira feira idealizada por pessoas que iam à casa de Ermírio para cortar o cabelo e comprar, pois havia uma “bodega”, na casa do mesmo, datas estas que ficou como fundação do Povoado. Também a primeira missa a ser celebrada foi no ano de 1964, rezada por Frei Angelino. A partir daí, esse núcleo foi crescendo e atraindo pessoas e famílias de municípios de Sergipe, bem como de outros Estados, principalmente os Estados de Alagoas e Pernambuco, se destacando na cultura do feijão, milho, mandioca e algodão. Sua feira também cresceu, chegando até ser comparada com a feira de Monte Alegre de Sergipe na época. Mas, nos últimos anos vem diminuindo e fracassando, restringindo a uma pequena feira, que não atrai as pessoas de áreas vizinhas, que estão optando por outras feiras como a da sede do município (Poço Redondo), Monte Alegre e Pedro Alexandre na Bahia, tudo isso acontecendo devido ao fracasso de suas atividades econômicas.

No ano de 1980, é instalada energia elétrica no Povoado, fazendo com que a população pudesse usufruir de aparelhos elétricos, mas existia um grave problema na região, que ainda existe, principalmente no tempo de seca, a falta d’água, sendo solucionados alguns anos depois, melhorando muito a vida das pessoas, que puderam consumir água tratada e, um fato curioso que é a mortalidade infantil diminuiu, pois antes as pessoas utilizavam água de açudes sem o mínimo de tratamento. O Povoado sempre se destacou na política elegendo alguns vice-prefeitos e uma bancada grande na Câmara Municipal de Vereadores. No ano de 1988, foi levado à Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe um projeto de Emancipação Política do Povoado Santa Rosa, sendo o mesmo não aprovado. Mas, o que marcou mesmo e não sai da memória da população de Santa Rosa do Ermírio, foi àquela tarde de 11 de setembro de 1995, quando os moradores locais foram abalados com a informação do trágico acidente do ônibus que fazia a linha Santa Rosa do Ermírio – Poço Redondo, incendiando e matando 35 pessoas que ficaram com seus corpos carbonizados pelas chamas do fogo do combustível que o veículo transportava no seu interior. Um acidente trágico que não só chocou o povo de Santa Rosa do Ermírio e de Poço Redondo, mas também de Sergipe e do Brasil, que acompanharam aquelas cenas tristes. Mas, aquilo serviu de alerta para as autoridades de Sergipe de que aquela comunidade existia e que tinham em seu povo homens fortes, trabalhadores, gente sofrida, não só pelo castigo das secas, mas pelo desinteresse dos administradores deste pedacinho do Brasil. Sendo o maior Povoado do Estado, e também maior do que algumas cidades de Sergipe, hoje conta com uma boa estrutura física. O Povoado que foi palco de atração de pessoas vindas de outros locais, na época do seu apogeu na agricultura, hoje, com seus solos desgastados e empobrecidos devido ao mau uso do mesmo, não produzindo igual antes, com os baixos preços e a desvalorização dos produtos agrícolas, sem incentivos por parte do governo e também com a tecnologia substituindo a mão-de-obra, e expulsando os camponeses, que estão sendo obrigados a deixar sua terra natal fazendo acontecer uma emigração desenfreada.

• Esse trecho em negrito precisa ser eliminado, pois a Wikipédia é uma enciclopédia;
• O texto precisa assumir carácter científico (sem pronomes e sem expressar sentimentos);
• O texto precisa de fontes que suportem as afirmações e que podem existir na literatura.

O texto no contexto histórico pode ser aproveitado, desde que sejam feitas as devidas alterações. Não tomando os créditos, irei fazer os ajustes e formatações necessários para que o texto se torne enciclopédico. Serão adicionadas as fontes possíveis para cada colocação. Considerando que aqui não é um fórum para debates e sim uma área para discussões pertinentes sobre itens do artigo, finalizo minhas considerações. Ricardo L1ma