Discussão:Serra da Arrábida

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A vegetação da Serra da Arrábida é normalmente citada como um dos elementos mais importantes deste Parque Natural. O seu valor científico, e o de conservação em que se encontra leva com a inclusão desta área protegida na Rede Europeia biogenéticas, programa no Conselho da Europa que têm como objectivo a protecção dos elementos mais representativos da flora, fauna, e zonas naturais europeias.

A Serra da Arrábida formou-se um relevo acidentado permitindo a diferenciação de microclima e a existência de uma grande diversidade de espécies, que nos locais mais favoráveis atingem um porte inigualável, são disso exemplos o folhado, a murta, a anoeira, o medronheiro o zambugueiro, o aderno, e o lentistico.

Murta (Myrtus) é um género botânico que compreende uma ou duas espécies de plantas com flor, da família das Myrtaceae, nativo do sudoeste da Europa e do Norte de África. São plantas arbustivas ou arborescentes, com muitos ramos, de folha persistente, que podem crecer até 5 m de altura. As suas folhas, coriáceas e verde-escuras, medem 3 a 5 cm de comprimento e cerca de 1,5 cm de largura, com um cheiro geralmente considerado agradável quando esmagadas devido ao seu óleo essencial disposto por diversas pontuações ao longo do limbo. As folhas são inteiras, ovado-lanceoladas, agudas, em filotaxia oposta-cruzada ou decussada (o par de folhas superior encontra-se em situação cruzada com o inferior, e cada par encontra-se disposto ao mesmo nível, pecíolo contra pecíolo). As flores, geralmente brancas (podem ter também uma coloração rosada), têm cinco pétalas e um número elevado de estames. O fruto é uma pseudobaga carnuda, elipsóide, azul-escura ou negra, contendo várias sementes. A polinização é feita por insectos e a dispersão das sementes é efectuada por pássaros que se alimentam das bagas.O seu habitat preferencial é xerofílico (seco) e em solos sem calcário.

Aderno é uma planta do género botânico da família Myrsinaceae, espécies endémica da ilha da Madeira e das ilhas Canárias com a denominação: Heberdenia excelsa (Aiton) Banks ex DC.. Apresenta-se como um como uma árvore cuja folhagem é persistente podendo atingir 20 metros de altura. O tronco apresenta-se liso, de uma esbranquiçada-acinzentada. As folhas são inteiras, coriáceas, com nervação reticulada e com pecíolos acastanhados. Apresenta pequenas flores com uma cor verde-amarelada, dispostas em fascículos. Os seus frutos (drupas) são globosos, de cor que vai do vermelhos ao purpúreo-negros quando maduros. Trata-se de uma espécie endémica da ilha da Madeira e das Canárias, que vive principalmente na floresta de Laurissilva do Til. Surge também ilha do Porto Santo e nas Deserta Grande (Arquipélago da Madeira). Floração: Maio a Setembro. Foi ao longo do tempo utilizada como a madeira de qualidade visto que a sua madeira é pesada, dura e resistente. Foi usada no fabrico de pipas para mel e vinho, quilhas de botes, bem como para embutidos. A casca foi utilizada para curtir péles.

A exposição do sol, o abrigo da nortada fria, e a influência combinada com a humidade de mar e a seara inferior, a natureza dos solos e a acção humana explicam a fisionomia actual da vegetação da Arrábida.

A sua origem prende-se com a historia da evolução natural, que teve o seu inicio há cerca de 180 milhões de anos, quando ainda estava submersa.

A mata do Solitário, a mata do Vidal e a mata da Coberta constituem as três reservas integrais do Parque Natural onde a par das espécies mencionadas se encongra uma espécie de carvalho.