Discussão:Sociedade carnavalesca

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Último comentário: 24 de março de 2014 de 177.192.139.171

=== Corso carnavalesco === Corso carnavalesco, ou simplesmente corso, é o nome que os passeios das sociedades carnavalescas do século XIX adquiriram no início do século XX, no Rio de Janeiro, após uma tentativa de se reproduzir no país as batalhas de flores características dos carnavais mais sofisticados da virada do século, como por exemplo, o da cidade de Nice (no sul da França).

A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas – e posteriormente, de automóveis sem capota – repletos de foliões que percorriam o eixo Avenida Central (Avenida Beira-Mar).

Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos (geralmente grupos fantasiados) lançavam uns nos outros, confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume.

Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.

O corso era o mais difundido evento do carnaval carioca na primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco durante os três dias de folia e abrindo espaço somente (e mesmo assim em horários predeterminados) para os grupos populares (chamados genericamente de ranchos) na noite de segunda-feira e para as Grandes Sociedades, na noite de terça-feira gorda.

Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital e passaram a apresentar corsos em suas principais artérias durante o carnaval.

Uma importante divulgação do corso aconteceu durante o carnaval de 1907, quando as filhas do então presidente Afonso Pena, fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.

Segundo Eneida de Moraes, autora do livro História do carnaval carioca, a popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média, e nos anos 40, o corso acabaria desaparecendo de vez.

Felipe Ferreira, em seu O livro de ouro do carnaval brasileiro, sugere que o surgimento de bailes exclusivos para elite (como o famoso Baile do Municipal) após a organização oficial do carnaval carioca em 1932, teve papel determinante na decadência do corso.

===Clubes carnavalescos === Na segunda metade do século XIX, as ruas do Rio de Janeiro se enchiam dos mais variados tipos de grupos durante os dias de carnaval. Não havia nenhuma forma de distinção oficial entre as brincadeiras, que poderiam ser denominadas grupos, ranchos, cordões, blocos, sociedades ou clubes de acordo com a decisão exclusiva de seus componentes.

Somente a partir das primeiras décadas do século XX é que essas formas de brincadeira começariam a se diferenciar umas das outras, incentivadas pelos concursos patrocinados pela imprensa especializada, pela publicação dos trabalhos de folcloristas – como Mello Moraes Filho – e pela oficialização do carnaval carioca a partir de 1932.

Com a valorização dos ranchos, cordões e blocos, aos poucos a categoria clube carnavalesco vai deixando de existir.

Durante algum tempo, entretanto, o nome 'clube carnavalesco' seria sinônimo de grande sociedade, ou sociedade carnavalesca.

Retirei do artigo essas duas seções, explico aqui o porquê. Corso carnavalesco embora possa ter alguma relação com a sociedade, não é a mesma coisa, então merece artigo próprio, mas no momento ele é apenas um redirect. Não tenho condições de criar o artigo agora do jeito que ele merece ser, mas também não tem sentido manter o texto do jeito que está no artigo.

Já "clube carnavalesco" é o mesmo que sociedade, então nem precisa de seção própria. O texto acima que fala dos clubes, é uma mera repetição do que já é falado sobre as sociedades, só que sem fontes/notas. 177.192.139.171 (discussão) 18h59min de 24 de março de 2014 (UTC)Responder