Discussão:Vasco Martins de Melo

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Último comentário: 11 de julho de 2010 de Luissilveira no tópico Crónica de D. João I

Para apoio na correcção dos erros: Braancamp Freire , Brasões da sala..., e utilização para as notas do verbete, Jorge alo (discussão) 12h32min de 4 de julho de 2010 (UTC)Responder

Dia 5 de Julho de 2010[editar código-fonte]

Todas as datas que sejam apenas estimativa, na minha opinião são tiros ao calha, no escuro. Por exemplo, se alguém, como o BF, diz que o primeiro Melo, o Mem Soares, só pode ter morrido entre 126 e tal e 1288, isso já se pode aproveitar, e podemos fazer uma data estimativa dizendo, prá morte: «pós 126 e tal. Mas se se tratar de estimativas à Geneall ou parecidas, aí é de apagar. Só se conservam as datas certas, por exemplo: 1374, ou 1886. Essas podem-se para já deixar ficar. Tudo o que acabar em 0s e 5s, borda fora.

Convinha ler uma 5 páginas do BF a partir da 411. Explica tudo sobre os Senhores de Castanheira, e nós vamos ter que corrigir a porcaria dos dados da Geneall, que estão todos errados nas listas destes Senhores de Cheleiros, Povos e Castanheira.

Não sei como é que podem ter cometido tais erros… bom, vamos ler ver essas páginas.

O mais curioso é que eles põem lá o BF como fonte...Pelo que estamos a ver nem sequer o leram!! Vou começar já a emendar as listas de Senhores de Castanheira, Povos e Cheleiros. O Silveira pode emendar o «Vasco Martins de Melo» e abrir artigos para os filhos, se for preciso.

Amanhã cá estou por volta da hora de hoje. vou continuar o artigo.

Ok. Esta página de discussão fica para ponto de encontro.

Dia 6 de Julho 2010[editar código-fonte]

Crónica de D. Pedro:

1 Na Crónica de D. Pedro não há, pelo índice de nomes (índice onomástico), nenhuma referência a Vasco Martins de Melo. Apenas há uma ao irmão, o 5º senhor de Melo, Martim Afons de Melo, nesta página: http://purl.pt/422/1/P205.html.

Fim da Crónica do D. Pedro.

2 Crónica de D. Fernando.

A): 1373, Cerco de Lisboa pelo rei castelhano Henrique II, Vasco Martins de Melo é preso e tem uma discussão muito interessante com Diego Lopes Pacheco (O Silveira fez uma fotografia dum dos antepassados deste Diego...ou Diogo, as Crónicas referem-no pelos dois nomes): http://purl.pt/419/1/hg-21064-p/hg-21064-p_item1/P52.html

B): Cerca de nove anos depois, em 1382 (depois tento descobrir a data ao certo, ou melhor, o mês, se for possível, mas o ano é mesmo, de certeza, o de 1382), é Vasco M. de Melo quem vai prender o Mestre de Avis e Gonçalo Vasques de Azevedo, por ordem do Rei D. Fernando (episódio de intriga de Leonor Teles): (enganei-me e meti o link anterior, aqui vai o link correcto: http://purl.pt/419/1/hg-21065-p/hg-21065-p_item1/P81.html

B), a): Vasco Martins recebe um estranho recado para matar D. João, Mestre de Avis, que tem preso. O recado aparentemente é do Rei (de facto é uma ordem falsa, em nome do rei, de Leonor Teles): http://purl.pt/419/1/hg-21065-p/hg-21065-p_item1/P85.html

B), b): Vasco Martins recusa-se a executá-lo e vai mostrar o alvará a D. Fernando, esta página e seguintes: http://purl.pt/419/1/hg-21065-p/hg-21065-p_item1/P86.html

B),c): Vasco, mesmo assim, continua receoso de Leonor Teles e dorme e come com os presos, o Mestre de Avis e Gonçalo Vasques de Azevedo, para evitar que estes sejam mortos: http://purl.pt/419/1/hg-21065-p/hg-21065-p_item1/P89.html

B), d): Vasco solta o Mestre e Gonçalo Vasques de Azevedo e leva-os até à "Santa" Rainha Leonor Teles para serem perdoados. Ou seja, sem Vasco Martins de Melo, não tinha havido Dom João I de Portugal (ah gandaa Vasco! Salvou-lhes a vida!): http://purl.pt/419/1/hg-21065-p/hg-21065-p_item1/P93.html

C): Vasco Martins de Melo, Guarda-mor do Rei D. Fernando I, é designado para ir para Castela no séquito da Infanta D. Beatriz, filha do Rei, que ia casar com o rei castelhano e, pelo acordo de casamento de Salvaterra de Magos, seria rainha nominal (sem poderes efectivos de governação) de Portugal à morte de D. Fernando, DESDE QUE FOSSE ACLAMADA, e cito de cor Fernão Lopes, POR TODOS OS NATURAIS DO REINO DE PORTUGAL:http://purl.pt/419/1/hg-21065-p/hg-21065-p_item1/P146.html.

Já vimos para que é que um Guarda-mor servia, para missões de extrema importância para o Rei, como prender inimigos perigosos. A questão que se levanta é a seguinte, porque raio é que o Rei D. Fernando MANDA O SEU GUARDA-MOR PARA CASTELA NO SÉQUITO DA FILHA? A Resposta, para mim, é a de que desconfiava que o castelhano não iria cumprir o tratado (em que se podia chamar rei de Portugal, mas era um rei de opereta, sem quaisquer poderes efectivos de governação), e mandava Vasco Martins de Melo para se "pôr à cuca" das intenções do Rei de Castela. Mas, infelizmente, não vamos poder dizer isto no artigo, porque eu não encontro o raio de um historiador que levante esta dúvida, e podiam considerar na Wikipedia tal coisa investigação inédita. A única coisa que podemos fazer é levantar a questão, interrogando, por exemplo «Mas porque é que o Rei mandou o seu Guarda-mor para Castela como Copeiro-mor da filha? Assim, aparentemente, perdia um homem de confiança, ou seria que o Rei achava que o lugar desse seu homem de confiança devia de ser então em Castela?

Fim das referências a Vasco Martins de Melo na Crónica de D. Fernando.


Os castelhanos vieram três vezes a Lisboa, o Rei Henrique II veio em 1373, na segunda guerra fernandina.

O filho, João I de Castela, mandou uma armada sobre Lisboa em 1382, na terceira guerra fernandina, e houve desembarques, e escaramuças com os castelhanos, junto à cidade.

Depois na grande guerra com Castela, em 1383-1385 (e ainda nos anos seguintes, só que os castelhanos já estavam então todos "rotos"), há o célebre cerco que foi em 1384 e, se não estou em erro, de Maio até Setembro.

Uma coisa que me esqueci de dizer, nesta época não se contavam os anos em Portugal pela era de Cristo mas pela era de César, que começava 38 anos antes. há portanto sempre essa diferença nos anos. Se eles estavam em 1400 da era de Cristo, diziam que estavam em 1438 (era de César). Assim, se disserem que estavam em 1400 da era (de César), é preciso tirar-lhe 38 anos = 1362 da era de Cristo.

"em reserva": [1]

Referências

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Silveira: vamos deixar as mensagens um para o outro aqui. É mais fácil e evita-se conflito de edições da página. Já leu a nota que lhe deixei no fim da minha página de discussão Usuário Discussão:Jorge alo?

Crónica de D. João I[editar código-fonte]

3) Crónica de D. João I. Edição da Bibliotheca de clássicos portugueses, em 7 volumes, Lisboa, 1897-1898.

A) Impressionante cena em Toledo entre o rei João I de Castela e Vasco Martins de Melo. A cena passa-se ou em finais de Outubro (menos provável) ou inícios de Novembro de 1383 (mais provável), nas exéquias que o castelhano faz pela morte do sogro, o rei D. Fernando de Portugal. Vasco Martins recusa-se a ser Alferes-mor do rei castelhano e a transportar a bandeira em que este fizera juntar as armas de (Leão e de) Castela e de Portugal. Silveira, que acha de importar os dois últimos parágrafos?: Crónica de el-rei D. João I, edição da Bibliotheca de clássicos portugueses, em 7 volumes, Lisboa, 1897-1898 volume 1, ps. 159 e 160

AA) Em finais de Dezembro de 1383 (eu depois faço a nota de porque é que foi nesta data, pois a questão resolve-se com umas contas um bocadinho complicadas) o rei castelhano entra na cidade da Guarda, que lhe é entregue pelo respectivo bispo português. Vasco Martins, como Copeiro-mor da Rainha de Castela e presumível herdeira do trono português D. Beatriz, acompanha o séquito real castelhano até Fonte Guinaldo (Castela). Juan I de Castela mandara-lhe dizer, quando saiu de Perosim, que fosse ter com ele à Guarda. Ali Vasco Martins encontra o seu irmão Martim Afonso de Melo, que detinha Celorico e Linhares (e se calhar mais fortalezas), que fora o primeiro senhor português a vir prestar vassalagem ao rei castelhano. Da qual coisa desprouve muito a...Vasco Martins, porque ele começara de se vir para o rei castelhano antes que qualquer outro: Crónica de el-rei D. João I, volume 1, p. 168 e sg.

AB) Vasco Martins também manda recado pelo seu filho Martim Afonso ao Alcaide da Guarda, Álvaro Gil, que não havia entregue a fortaleza ao rei castelhano, dizendo-lhe que fizera bem e que não mude de ideias, pois os castelhanos estavam apenas de passagem: Crónica de el-rei D. João I, volume 1, p. 169...Silveira, penso que o parágrafo do "recado" também se pode importar para o artigo. É mais do que esclarecedor sobre o papel que Vasco Martins estava ali a jogar.

AC

Até aqui tudo feito. Luís Silveira correio 23h20min de 9 de julho de 2010 (UTC)Responder

Maravilha ! e que tal se pusesse-mos no artigo, na parte referente à Batalha de Aljubarrota algumas imagens ?.... Luís Silveira correio 21h45min de 11 de julho de 2010 (UTC)Responder

Quarta, 14 de Julho[editar código-fonte]

Continuação da Crónica de D. João I.

Ac)

Ad) Vasco Martins de Melo acompanha o rei castelhano da Guarda até Santarém (chegam aí a 12 de Janeiro de 1383), e aí permanece com ele por pouco tempo: CERDJI volume I, cap. LXVIII, p. 189

Feito até aqui

FORA DO TEXTO a): dado acessório, mas que pode interessar para os artigos sobre os filhos: Gonçalo Vasques de Melo e um seu irmão (era Vasco Martins de Melo o Moço), foram na frota de Lisboa para o Porto, e juntaram-se ao pessoal do Porto para "correr" com a hoste galega que veio tentar atacar a cidade: CERDJI volume II, cap. CXXI, ps.143 e 144

Até aqui tudo feito

FORA DE TEXTO b) Gonçalo Vasques de Melo ia como «patrão» da galé Santa Ana, e o seu irmão moço ia com ele; participaram no ataque da frota á Galiza: CERDJI volume II, cap. CXXV, p. 156

B) que Vasco Martins de Melo era homem da absoluta confiança do Mestre de Avis atestam-no estes episódios:

Ba) a 8 de Janeiro de 1385, em Torres Vedras, são presos, por desconfiança do Mestre, o Conde de Neiva Dom Gonçalo Teles (ou Telo), um seu filho moço, Dom Martinho, e Airas Gonçalves de Figueiredo, alcaide do destruído castelo de Gaia (foi a população do Porto que arrasou o castelo). Ora os presos foram entregues a Vasco Martins de Melo: CERDJI volume III, cap. CLXXVII, p. 154

Bb) De seguida o Mestre dá a Vasco Martins todos os bens móveis e de raiz que possuíam em quaisquer lugares do Reino a Condessa, esposa do falecido Conde Dom Álvaro Pires de Castro, o seu filho Dom Pedro de Castro e o seu genro, o Conde Dom Pedro (um castelhano, por acaso primo direito do rei Juan I), casado com a sua filha Dona Isabel de Castro. Exceptuavam-se no entanto desta doação a Vasco Martins de Melo as terras e lugares do Conde de Viana e as que eram dadas por condado ao falecido Conde Álvaro Pires (as do condado de Arraiolos): CERDJI volume III, cap. CLXXVIII, p. 159

Até aqui tudo feito

C) JÁ ESCRITO, SÓ INTERESSA A NOTA. Presença nas Cortes de Coimbra de 1385 de Vasco Martins e dos seus três filhos: CERDJI volume III, cap.CLXXXII, p.172 Mas há que acrescentar o seguinte, pois o texto desta edição está incompleto: Primeira parte da Crónica de D. João I, p. 392, na edição da Livraria Civilização Editora - Janeiro de 1994, Barcelos; e p. 320, na edição da Antologia das Crónicas de Fernão Lopes da Campo das Letras-Editores S. A. - Novembro de 2007.

FIM DA PRIMEIRA PARTE DA CRÓNICA DE D. JOÃO I (amanhã há mais).