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Jerónimo de Sousa: diferenças entre revisões

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Jerónimo de Sousa, herdeiro de Bento Gonçalves e Álvaro Cunhal
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Revisão das 18h57min de 28 de novembro de 2004

Jerónimo de Sousa foi eleito Secretário Geral do Partido Comunista português em 27 de Novembro de 2004. Pela 2ª vez na História do PCP, um operário torna-se líder máximo dos comunista portugueses. O primeiro foi Bento Gonçalves, Secretário Geral do Partido, desde 21 de Abril de 1929 até 11 de Setembro de 1942, ano em que morreu no campo de concentração do Tarrafal, para onde fora deportado pelo fascismo. 0 cargo de Secretário Geral só voltou a ser preenchido em 1961, quando Álvaro Cunhal se tornou Secretrário Geral e preparou o Partido para a resistência ao fascismo e para a 'Revolução Democrática e Nacional'. Em 1990 passa a existir no PCP, ao lado do Secretário Geral, um Secretário Geral Adjunto, Carlos Carvalhas que será eleito Secretário-Geral em 1992 e fará frente, com o Partido de que é dirigente, à contra-revolução que assumiu destruir as conquistas da Revolução dos Cravos. Jerónimo de Sousa substituiu Carlos Carvalhas, como Secretário Geral, no XVIII Congresso do PCP. No discurso que pronunciou no encerramento do Congresso, Jerónimo de Sousa deixou clara a linha ideológica dos comunistas portugueses: "Nós acompanhamos e empenhamo-nos no vasto movimento antiglobalização capitalista, na luta contra o neoliberalismo e a guerra, respeitando e estimulando a sua diversidade. Mas julgamos que a existência e participação de Partidos Comunistas, de Partidos de classe, nesse vasto movimento não é só um bem para estes partidos mas um bem para a esquerda e para as forças progressistas que o integram, na medida em que consideramos que a questão da luta de classes continua a ser a grande questão da nossa época contemporânea." 28-11-2004