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Carmen Miranda: diferenças entre revisões

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incompleto


Maria do Carmo Miranda da Cunha nasceu em Marcos de Canavezes, Portugal, a nove de Fevereiro de 1909. Comecou a ser chamada de Carmen desde a adolescencia pela familia, por influencia da opera Carmen, de Bizet.


O seu pai, José Maria Pinto da Cunha, deixou Portugal em 1910 para tentar a vida no Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro, e montou uma barbearia.

A Sua mãe, Maria Emília Miranda da Cunha, só foi para o Brasil quando o marido ja estava estabelecido. Trouxe com ela as duas filhas pequenas do casal, Olinda (1907 ~ 1931) e Maria do Carmo, então com um pouco mais de um ano de idade.

O casal teve mais quatro filhos, todos cariocas: Amaro, Cecília, Aurora e Oscar.

Desde criança que Maria do Carmo mostrou propensão para cantar. Queria ser freira, no entanto, e só não realizou este sonho por interferência do pai. Estudou num colégio de freiras mas não chegou a completar o curso  porque, aos 14 anos, interrompeu os estudos para trabalhar e ajudar no sustento da casa. 
Trabalhou como  aprendiz de chapelaria numa loja de chapéus femininos, e tambem como balconista numa loja de gravatas, onde era tida como excelente vendedora.


Em 1925, passando por graves problemas financeiros, O Senhor José e a Dona Maria Emília resolveram abrir uma pensão na própria casa para tentar aumentar a renda da família e para que todos os filhos pudessem trabalhar. Olinda, a irmã mais velha, trabalhava como costureira e procurava ensinar o ofício a Carmen, que aprendia rapidamente, tanto que pouco tempo depois passou a fazer as suas próprias roupas. Olinda era considerada a mais bonita de todas as irmãs, e tambem cantava muito bem. Mas morreu jovem, aos 23 anos, vítima da tuberculose. Todos os seis irmãos tiveram propensão à música, herdada da mãe, D. Maria Emília, que também cantava muito bem.

A pensao passou a ser muito frequentada por artistas, entre eles vários compositores, tais como Pixinguinha e o seu grupo. 'A medida que o tempo passava, Carmen foi ficando popular como cantora: cantava em festas, reuniões e festivais. Tinha uma interpretação diferente, um quase imperceptível sotaque português que fazia mais graciosa sua apresentação. Cantava quase exculisvamente tangos.

Em 1928 o compositor e violoncelista baiano Josué de Barros conehceu Carmen e logo, impressionado com o seu talento, iniciou a jovem no meio artístico.

Este compositor, igualmente talentoso, tinha o mérito de ter "introduzido a Musica Popular Brasileira (M.P.B.). na Europa,