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Discussão:Cónios: diferenças entre revisões

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A civilização da Escrita do Sudoeste - Conii, Tartesos, Cinetes (Algarve, Baixo Alentejo)
(Sem diferenças)

Revisão das 20h39min de 2 de janeiro de 2005

Há quem considere que a língua dos conii, cinetes, ou mesmo tartesos, nomes dados ao povo da civilização da escrita do sudoeste seria de origem hiita, e existem tentativas de decifrar os textos das estelas funerárias até hoje encontratadas com base nessa suposição que parece estar a dar alguns frutos. Mas é preciso ter algum cuidado em muitas outras supusições todalmente especulativas e infundadas.

O mais provável é a civilização da escrita do sudoeste não ter qualquer origem celta ou protocelta. Contudo não parecem ter sido os Lusitanos que invadiram o seu território mas celtas vindos do centro da peninsula, os quais deram origem a uma II idade do Ferro, descrita por atefactos bem mais simples, povoados fortificados e em lugares cimeiros, e finalmente sem escrita. Os quais talvez tenham sido depois atacados por lusitanos ou se fundindo com estes.

Quando os romanos chegaram à peninsula a civilização da escrita do sudoeste já teria sucumbido.

A civilização da escrita do sudoeste precisa de ser melhor isolada no tempo e no espaço, inclusive é necessário encontrar uma teoria satisfatória para apreender o que terá sucedido a estas populações após a conquista do seu território por povos de aparente origem celta.

O facto de aparecerem moedas com caracteres, os quais poderão ser da escrita do sudoeste ou não, em Alcácer do Sal precisa de ser também integrado num sistema mais lato.

Terão as populações da civilização do sudoeste emigrado, abandonando os campos as explorações mineiras, se refugiado em centros urbanos mais seguros e subsistido até à chegada dos Romanos, e naturalmente apoiado os romanos.

Sabe-se que esta civilização estaria sustentada pelo comércio de longa média distância. Os seus vestigios incluem ocupações como a Exploração mineira e pequenas propriedades, organizadas tipo monte alentejano, com diminuta ocupação, sem protecção. Isto leva a pensar de que seria uma civilização fortemente orientada para uma cultura de mercado, metais para troca e esploração agricula para escedentes e até estruturas de produção industrial. Parecem faltar os dados essenciais, dos grandes centros urbanos.

As estelas epigrafadas, por vezes muito rudimentares de pequenas propriedades agriculas, com recheios simples mas onde se encontram muitas peças importadas, deixam antever que estamos no fundo de uma cadeia muito mais vasta. Pequenas propriedades de exploração não poderiam manter por quase 300 anos um sistema de escrita e capacidade de aquisição de peças de luxo, sem uma estrura de intensas trocas. Não faz mesmo sentido imaginar uma infinidade de propriedades agriculas com nunca mais de 30 habitantes como suportes de uma civilização com escrita e capacidade de mercar à distância. Muitas peças apresentam grafitos, o que indica um sentido de organização económica de casas comerciais, como ainda de que a escrita do sudoeste tenha sido utilizada nas estruturas económica. É já por si fantastico que agricultores possam ter utilizado um sistema de escrita na suas campas e ainda tenham contruido monumentos funerários de algum calibre sem que isso implisse alguma prosperidade, advinda do comércio.

Faltam descobrir os centros urbanos desta civilização, e esses centros urbanos terão muito provavelmente sidos as cidades de hoje. Faltam os templos, e palácios administrativos, assim como estruturas publicas.


O deus dos cónios ser o Elohim é muito questionável!

Francisco Napoleão


Para a escrita do sudoeste ver [1]