Othon Correia Netto: diferenças entre revisões

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'''Othon Correia Netto''' ([[Viçosa (Alagoas) | Viçosa]], [[18 de fevereiro]] de [[1921]] - [[Rio de Janeiro]], [[17 de Abril]] de [[2008]]) foi um [[militar]] [[brasileiro]] [[veterano]] da [[Segunda Guerra Mundial]].
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Filho do [[advogado]] Serzedelo de Barros Correia e D. Maria Augusta. Correia Netto fez parte do 1º grupo de aviação de caça que foi para à [[Italia]] na Segunda Guerra. Durante a guerra fez 58 [[missões]] de combate em território inimigo. No dia [[26 de março]] de [[1945]] deixou a sua base em Pisa, a bordo de seu [[avião]] [[Thunderbolt]], para destruir a ponte de Casarsa. Realizou a missão com êxito, mas de volta a base foi atingido pela artilharia anti-área [[alemã]], onde o mesmo relatou: “Mergulhava atirando foguetes... quando senti um tranco violento”. Com o seu avião danificado e em chamas, foi obrigado a pular de pára-quedas, caindo próximo da cidade de Codroípo. Foi imediatamente capturado por forças de patrulha alemã e levado ao QG alemão em [[Udine]], sendo ai vigorosamente interrogado, resistindo bravamente às pressões e artimanhas nazistas. De Udine foi levado para o [[campo de concentração]] de [[Nuremberg]], na [[Alemanha]], onde foi mais uma vez interrogado. De Nuremberg foi transferido para o campo de concentração de [[Munique]] e dali foi obrigado a marchar 200 km até campo de concentração de Nuisburg.
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Após a guerra, continuou na aviação de caça e em outras aviações, tendo acumulado cerca de 7.000 horas de vôo. Foi instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Escola Superior de Guerra. Reformou-se no posto de Major Brigadeiro. Faleceu no dia [[17 de Abril]] de [[2008]]. Sendo velado no clube de aeronáutica do RJ e sepultado no cemitério de São João Batista, na cripta dos aviadores.
Após a guerra, continuou na aviação de caça e em outras aviações, tendo acumulado cerca de 7.000 horas de vôo. Foi instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Escola Superior de Guerra. Reformou-se no posto de Major Brigadeiro. Faleceu no dia [[17 de Abril]] de [[2008]]. Sendo velado no clube de aeronáutica do RJ e sepultado no cemitério de São João Batista, na cripta dos aviadores.<ref>http://blogvicosacompleta.blogspot.com/2009/09/othon-correa-netto-um-vicosense-heroi.html</ref>

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[[Categoria:Naturais de Viçosa (Alagoas)]]
[[Categoria:Naturais de Viçosa (Alagoas)]]

Revisão das 15h50min de 23 de dezembro de 2010

Othon Correia Netto ( Viçosa, 18 de fevereiro de 1921 - Rio de Janeiro, 17 de Abril de 2008) foi um militar brasileiro veterano da Segunda Guerra Mundial.

Insígnia de Major Brigadeiro, que foi a graduação que Correa Netto se reformou.
Insígnia de Major Brigadeiro, que foi a graduação que Correa Netto se reformou.

Filho do advogado Serzedelo de Barros Correia e D. Maria Augusta[1]. Correia Netto fez parte do 1º grupo de aviação de caça que foi para à Italia na Segunda Guerra. Durante a guerra fez 58 missões de combate em território inimigo. No dia 26 de março de 1945 deixou a sua base em Pisa, a bordo de seu avião Thunderbolt, para destruir a ponte de Casarsa. Realizou a missão com êxito, mas de volta a base foi atingido pela artilharia anti-área alemã, onde o mesmo relatou: “Mergulhava atirando foguetes... quando senti um tranco violento”. Com o seu avião danificado e em chamas, foi obrigado a pular de pára-quedas, caindo próximo da cidade de Codroípo. Foi imediatamente capturado por forças de patrulha alemã e levado ao QG alemão em Udine, sendo ai vigorosamente interrogado, resistindo bravamente às pressões e artimanhas nazistas. De Udine foi levado para o campo de concentração de Nuremberg, na Alemanha, onde foi mais uma vez interrogado. De Nuremberg foi transferido para o campo de concentração de Munique e dali foi obrigado a marchar 200 km até campo de concentração de Nuisburg.[2]

No dia 10 de Maio de 1945, depois de 45 dias de muitos maus momentos e tensão, foi libertado pelas forças do III exército americano, comandado pelo General Patton. Perdera 20 quilos. Livre, foi primeiramente para Paris e depois para Pisa reencontrar os amigos do 1º Grupo de Avião de Caça.

Após a guerra, continuou na aviação de caça e em outras aviações, tendo acumulado cerca de 7.000 horas de vôo. Foi instrutor da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais e da Escola Superior de Guerra. Reformou-se no posto de Major Brigadeiro. Faleceu no dia 17 de Abril de 2008. Sendo velado no clube de aeronáutica do RJ e sepultado no cemitério de São João Batista, na cripta dos aviadores.[3]

Referências