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'''H. Dobal''' ([[pseudônimo]] de '''Hindemburgo Dobal Teixeira''', [[Teresina]], [[17 de outubro]] de [[1927]] - Teresina, [[22 de maio]] de [[2008]]) foi um [[poeta]] [[brasil]]eiro, participante do [[Grupo Meridiano]], de repercussão no [[Piauí]], e pertencente cronologicamente à [[Geração de 1945]] da literatura brasileira, embora diferindo levemente destes no trabalho inovador com o [[Ritmo no poema|ritmo]], em algumas inovações no trato com as palavras, e também quanto ao rigor formal.
'''H. Dobal''' ([[pseudônimo]] de '''Hindemburgo Dobal Teixeira''', [[Teresina]], [[17 de outubro]] de [[1927]] - Teresina, [[22 de maio]] de [[2008]]) foi um [[poeta]] [[brasil]]eiro, participante do [[Grupo Meridiano]], de repercussão no [[Piauí]], e pertencente cronologicamente à [[Geração de 1945]] da literatura brasileira, embora diferindo levemente destes no trabalho inovador com o [[Ritmo no poema|ritmo]], em algumas inovações no trato com as palavras, e também quanto ao rigor formal. Ele foi casado com Maria Creusa Madeira Dobal Teixeira e teve 3 filhos; Marcio, Luciano e Susana a mais nova.


== Biografia ==
== Biografia ==

Revisão das 23h05min de 21 de maio de 2013

H. Dobal (pseudônimo de Hindemburgo Dobal Teixeira, Teresina, 17 de outubro de 1927 - Teresina, 22 de maio de 2008) foi um poeta brasileiro, participante do Grupo Meridiano, de repercussão no Piauí, e pertencente cronologicamente à Geração de 1945 da literatura brasileira, embora diferindo levemente destes no trabalho inovador com o ritmo, em algumas inovações no trato com as palavras, e também quanto ao rigor formal. Ele foi casado com Maria Creusa Madeira Dobal Teixeira e teve 3 filhos; Marcio, Luciano e Susana a mais nova.

Biografia

Nasceu no dia 17 de outubro de 1927, na cidade de Teresina, capital do estado do Piauí. Além de poeta, foi cronista e professor, tendo formação de bacharel em Direito (1952), pela Faculdade de Direito do Piauí. Destacou-se como um dos fundadores do Movimento Meridiano, atuando como diretor da revista de mesmo nome, revista Meridiano, que, de acordo com o crítico literário e antologista Assis Brasil, foi um porta-voz dos modernos escritores piauienses[1] em meados do século XX. Funcionário público concursado, aposentou-se como auditor fiscal do Tesouro Nacional.

Segundo o crítico literário Francisco Miguel de Moura, H. Dobal começou a repercutir seu nome nacionalmente ao publicar na imprensa literária do Rio de Janeiro, participando da Antologia dos Poetas Bissextos Contemporâneos, organizada em 1964 (2ª edição) por Manuel Bandeira.[2] Publicou seu primeiro livro, O Tempo Conseqüente, em 1966 e com a segunda obra, O Dia Sem Presságios (1970), conquistou o Prêmio Jorge de Lima, do Instituto Nacional do Livro.

Sobre O Tempo Conseqüente, já dizia Manuel Bandeira: “Poeta ecumênico, chamou Odylo a Dobal no seu tão belo e compreensivo estudo apresentando o novo poeta. Mas eu prefiro dizer o poeta total, o poeta por excelência ... Só mesmo um poeta “ecumênico” como Dobal podia fixar a sua província com expressão tão exata, a um tempo tão fresca e tão seca, despojada de quaisquer sentimentalidades, mas rica do sentimento profundo, visceral da terra.”[3]

Pertencia à Academia Piauiense de Letras.

H. Dobal faleceu em Teresina, no dia 22 de maio de 2008.

Obras publicadas

  • O Tempo Conseqüente (1966)
  • O Dia Sem Presságios (1970)
  • A Viagem Imperfeita (1973)
  • A Província Deserta (1974)
  • A Serra Das Confusões (1978)
  • A Cidade Substituída (1978)
  • Os Signos E As Siglas (1986)
  • Uma Antologia Provisória (1988)
  • Um Homem Particular (1987)
  • Cantiga De Folhas (1989)
  • Roteiro Sentimental E Pitoresco De Teresina (1992)
  • Ephemera (1995)
  • Grandeza E Glória Nos Letreiros De Teresina (1997)
  • Lírica (2000)
  • Gleba dos Ausentes * Uma Antologia Provisória (2002)

Referências

  1. A Poesia Piauiense no Século XX: (Antologia) / organização, introdução e notas de Assis Brasil. – Rio de Janeiro: Imago Ed.; Teresina, PI: Fundação Cultural do Piauí, 1995.
  2. Moura, Francisco Miguel de. Literatura do Piauí, 1859 – 1999, Francisco Miguel de Moura; Ed. Academia Piauiense de Letras – convênio com o Banco do Nordeste: Teresina, 2001.
  3. Dobal, H. O Tempo Conseqüente. Teresina: Corisco, 2001.