Regulação médica das urgências: diferenças entre revisões

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A '''regulação médica das urgências''' é um sistema de acolhimento de solicitações de ajuda efetuado por um [[médico]] com o propósito de triar, distribuir e monitorar o socorro de forma efetiva, com recursos apropriados, de acordo com um interrogatório sistematizado.<ref name="MS"></ref>
A '''regulação médica das urgências''' é um sistema de acolhimento de solicitações de ajuda efetuado por um [[médico]] com o propósito de triar, distribuir e monitorar o socorro de forma efetiva, com recursos apropriados, de acordo com um interrogatório sistematizado.<ref name="MS"></ref>

Revisão das 23h43min de 7 de fevereiro de 2014

Estrela da vida

A regulação médica das urgências é um sistema de acolhimento de solicitações de ajuda efetuado por um médico com o propósito de triar, distribuir e monitorar o socorro de forma efetiva, com recursos apropriados, de acordo com um interrogatório sistematizado.[1]

Foi projetado por Dr. Jeff Clawson 1976-1979, quando trabalhava como técnico de emergência médica e despachante de ambulâncias antes de estudar medicina. Clawson elaborou um sistema padronizado de triagem por atendimento telefônico, para enviar a resposta certa para a pessoa certa, no caminho certo e na hora certa.

A regulação médica é o sistema utilizado no Brasil pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) nas suas centrais de regulação.

Etapas da regulação médica

Recepção do chamado

Os chamados são recebidos por um número de emergência (no caso do SAMU é 192) que é gratuito. Na central de regulação existem médicos, técnicos auxiliares de regulação médica e operadores de rádio. O TARM anota os dados básicos da ocorrência como nome e telefone do solicitante, nome das vítimas, suas respectivas idades e tudo é repassado ao médico regulador que avaliará o caso e indicará o respectivo tipo de socorro ou orientação a ser realizada.

Abordagem do caso

Num pequeno período de tempo, que varia de 30 a 60 segundos, o médico regulador questionará o solicitante mediante perguntas específicas para avaliar por meio de telemedicina o que está acontecendo. Imediatamente encaminhará a melhor resposta.

Decisão e acompanhamento

O médico regulador decide de acordo com as informações colhidas o tipo de ajuda que irá enviar ou apenas orientar o solicitante. No caso de envio de uma equipe até o local do chamado, este irá acompanhar geralmente via rádio os primeiros socorros à vítima e qual o melhor destino, ou seja, uma unidade de média ou alta complexidade, maternidade, etc. Existem casos em que o próprio médico vai ao local do chamado de acordo com a classificação de sua gravidade.

Classificação didática das urgências

  • Nível 1 - Prioridade absoluta. Risco de morte ou perda funcional grave.
  • Nível 2 - Prioridade moderada. Necessidade de atendimento médico em poucas horas.
  • Nível 3 - Prioridade baixa. Existe necessidade de avaliação médica, podendo aguardar várias horas.
  • Nível 4 - Prioridade mínima. O médico regulador pode decidir apenas orientar o solicitante.

Referências

  1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada. Regulação médica das urgências / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2006. 126 p.: il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

Ver também

Ligações externas