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Nos arquivos da [[Universidade de Coimbra]] encontra-se uma carta escrita pelo pároco de Covas ao Bispo de Coimbra na qual o lugar de ''Baloquas'' é referido. Mas Balocas já existia no ano de 1514. Assim o refere o foral manuelino dessa data no qual se verifica a referência às povoações de Covas e'' Balloccas'', sendo que o mesmo foral remete para forais mais antigos do tempo do rei D. Dinis, pelo que é de suspeitar a existência da povoação em período anterior ao século XVI.
Nos arquivos da [[Universidade de Coimbra]] encontra-se uma carta escrita pelo pároco de Covas ao Bispo de Coimbra na qual o lugar de ''Baloquas'' é referido. Mas Balocas já existia no ano de 1514. Assim o refere o foral manuelino dessa data no qual se verifica a referência às povoações de Covas e'' Balloccas'', sendo que o mesmo foral remete para forais mais antigos do tempo do rei D. Dinis, pelo que é de suspeitar a existência da povoação em período anterior ao século XVI.


Em termos de actualidade a povoação dispõe de todas as infraestruturas básicas, tais como electricidade, água canalizada e telecomunicações. Situa-se a 300 metros da [[EN 17|Estrada Nacional 17]] e a poucos quilómetros do [[IP3]].
Em termos de actualidade a povoação dispõe de todas as infraestruturas básicas, tais como electricidade, água canalizada e telecomunicações. Durante mais de 50 anos possuiu uma escola básica que foi frequentada pelos jovens em idade escolar de Balocas e várias povoações vizinhas, tendo encerrado há cerca de 6 anos. O edifício ainda existe e é utilizado no presente como equipamento de apoio a uma escola de música. Situa-se a 300 metros da [[EN 17|Estrada Nacional 17]] e a poucos quilómetros do [[IP3]].


O nome Balocas deriva do latim ''baloquas'' e do galego ''balocas'', palavra que foi evoluindo ao longo do tempo até aos nossos dias, significando "pequenas batatas" ou "castanhas da terra".<ref>[http://sli.uvigo.es/ddd/ddd_pescuda.php?pescuda=balocas&tipo_busca=lema http://sli.uvigo.es/ddd/ddd_pescuda.php?pescuda=balocas&tipo_busca=lema Dicionário dos Dicionários]</ref> O facto do nome da povoação no séc. XVIII ser ''Baloquas'', numa época em que o latim já não era usado, pode levar-nos a crer que seria esse o nome original existente na época do rei D. Dinis.
O nome Balocas deriva do latim ''baloquas'' e do galego ''balocas'', palavra que foi evoluindo ao longo do tempo até aos nossos dias, significando "pequenas batatas" ou "castanhas da terra".<ref>[http://sli.uvigo.es/ddd/ddd_pescuda.php?pescuda=balocas&tipo_busca=lema http://sli.uvigo.es/ddd/ddd_pescuda.php?pescuda=balocas&tipo_busca=lema Dicionário dos Dicionários]</ref> O facto do nome da povoação no séc. XVIII ser ''Baloquas'', numa época em que o latim já não era usado, pode levar-nos a crer que seria esse o nome original existente na época do rei D. Dinis.


As festas de Balocas, em honra de [[Helena de Constantinopla|Santa Helena]] realizam-se sempre na segunda semana de agosto<ref>[http://purl.pt/index/geral/aut/PT/994753.html Biblioteca Nacional]</ref>, festas estas organizadas pela ARMB (Associação Recreativa e Melhoramentos de Balocas).
As festas de Balocas, em honra de [[Helena de Constantinopla|Santa Helena]] realizam-se sempre no segundo fim de semana de Agosto<ref>[http://purl.pt/index/geral/aut/PT/994753.html Biblioteca Nacional]</ref>, festas estas organizadas pela ARMB (Associação Recreativa e de Melhoramentos de Balocas).


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Revisão das 12h14min de 7 de outubro de 2014

Imagem de Rainha Santa Helena presente na capela do mesmo nome na aldeia de Balocas.

Balocas é uma aldeia da freguesia de Covas, em Tábua, no distrito de Coimbra. Localiza-se no extremo oriental da freguesia Covas e Vila Nova de Oliveirinha. Dispõe na actualidade de cerca de 80 habitantes, contudo, muitos mais são aqueles que, por uma ou outra razão se encontram ligados à povoação, pese embora o facto de viverem em diferentes zonas do país.

É uma aldeia típica da zona do centro de Portugal com registos do século XVIII, existindo também datas visíveis no cimo das casas que remontam para essa época. São notáveis também dois cruzeiros em granito. O mais antigo localiza-se no outeiro de Santa Cruz e data de finais do séc. XIX, enquanto o segundo e mais recente data de 1922 e situa-se no centro da povoação.

Nos arquivos da Universidade de Coimbra encontra-se uma carta escrita pelo pároco de Covas ao Bispo de Coimbra na qual o lugar de Baloquas é referido. Mas Balocas já existia no ano de 1514. Assim o refere o foral manuelino dessa data no qual se verifica a referência às povoações de Covas e Balloccas, sendo que o mesmo foral remete para forais mais antigos do tempo do rei D. Dinis, pelo que é de suspeitar a existência da povoação em período anterior ao século XVI.

Em termos de actualidade a povoação dispõe de todas as infraestruturas básicas, tais como electricidade, água canalizada e telecomunicações. Durante mais de 50 anos possuiu uma escola básica que foi frequentada pelos jovens em idade escolar de Balocas e várias povoações vizinhas, tendo encerrado há cerca de 6 anos. O edifício ainda existe e é utilizado no presente como equipamento de apoio a uma escola de música. Situa-se a 300 metros da Estrada Nacional 17 e a poucos quilómetros do IP3.

O nome Balocas deriva do latim baloquas e do galego balocas, palavra que foi evoluindo ao longo do tempo até aos nossos dias, significando "pequenas batatas" ou "castanhas da terra".[1] O facto do nome da povoação no séc. XVIII ser Baloquas, numa época em que o latim já não era usado, pode levar-nos a crer que seria esse o nome original existente na época do rei D. Dinis.

As festas de Balocas, em honra de Santa Helena realizam-se sempre no segundo fim de semana de Agosto[2], festas estas organizadas pela ARMB (Associação Recreativa e de Melhoramentos de Balocas).

Referências