Consubstanciação: diferenças entre revisões

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'''Consubstanciação''' é o termo que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do sangue de [[Cristo]] com a substância do pão e do vinho.
'''Consubstanciação''' é o termo que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do sangue de [[Cristo]] com a substância do pão e do vinho.
Assim sendo,o verdadeiro corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente EM, COM e SOB a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se a definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão e do vinho sejam transformadas na substância do corpo e sangue de Jesus.
Assim sendo, o verdadeiro corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente EM, COM e SOB a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se a definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão e do vinho sejam transformadas na substância do corpo e sangue de Jesus.


Na consubstanciação, as substâncias do Corpo e do sangue de Cristo, se unem a substância do pão e do vinho.
Na consubstanciação, as substâncias do Corpo e do sangue de Cristo, se unem a substância do pão e do vinho.

Revisão das 13h00min de 22 de novembro de 2014

Consubstanciação é o termo que indica a crença na união local das substâncias do corpo e do sangue de Cristo com a substância do pão e do vinho. Assim sendo, o verdadeiro corpo e sangue de Cristo se encontram presentes real e localmente EM, COM e SOB a substância do pão e do vinho sem modificá-las (transformá-las). Este conceito opõe-se a definição de transubstanciação na qual se crê que a substância do pão e do vinho sejam transformadas na substância do corpo e sangue de Jesus.

Na consubstanciação, as substâncias do Corpo e do sangue de Cristo, se unem a substância do pão e do vinho. Na transubstanciação, não estão mais presentes a substância do pão e vinho , pois estas são transformadas na substâncias do corpo e sangue de Jesus, permanecendo entretanto os acidentes do pão e do vinho.

A consubstânciação também é chamada de empanação e pode ser definida da através da seguinte concomitância teológica: "Assim como Jesus Cristo é Deus que se fez carne através da união hipostática da natureza divina e humana , na Consubstânciação Deus se faz Pão através da união (hipostase) da substância de Cristo com a substância do Pão e do Vinho".

Um dos primeiros defensores da doutrina da consubstanciação foi Berengario de Tours (1000-1088), que defendia que o pão consagrado conservava sua substância anterior, porém ao mesmo tempo adquiria a nova substância do corpo de Cristo ("Panis sacratus in altari, salva sua substantia, est corpus Christi, non amittens quod erat sed assumens quod non erat".).

Suas posições teológicas foram condenadas por diversos Concílios.(Roma 1050, 1059, 1078, 1079; Vercelli 1050; Poitiers 1074).

Durante a pré-reforma inglesa no século XIV, a consubstânciação foi adotada como doutrina pelos hereges Lollardos e seus seguidores.

A reforma Luterana excluiu a doutrina da empanação adotando o conceito de União Sacramental. Segundo o pensamento de Lutero, durante a consagração, a substância do corpo e sangue de Cristo se une a substância do pão e do vinho, permanecendo unidos unicamente após a consagração e durante o uso do sacramento.