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'''The Thin White Duke''' ("Duque Magro e Branco", em português) foi a última grande persona musical de [[David Bowie]], associada principalmente ao seu álbum ''[[Station to Station]]'', de 1976; há referência ao nome desta personagem na faixa-título do álbum. À primeira vista, o "Duke" parecia mais "normal" do que as encarnações anteriores de Bowie, pois usava um vestuário estilizado de cabaré. No entanto, o consumo pesado de cocaína por parte do astro do rock, nesse período, tornaram a sua personalidade, ou pelo menos a personalidade que ele exibiu durante entrevistas, mais perturbadora do que nunca. Nesta altura disse que vivia de "malaguetas, cocaína e leite"<ref>"David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: pp.258-275"</ref>.<br /> |
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Impecavelmente vestido com camisa branca, calças pretas e colete, o "Duke" era um homem vazio que cantava canções de amor com uma intensidade desesperada, enquanto nada sentia, "gelo mascarado de fogo".<ref>a b Carr & Murray (1981): pp. 78–80.</ref> A personagem tem sido descrita como "um aristocrata demente"<ref>a b Carr & Murray (1981): pp. 78–80.</ref>, "um zumbi amoral" <ref>Buckley (2000): p. 258.</ref> e "um super-homem ariano sem emoção".<ref>Pegg (2004): pp. 297–300.</ref> Para o próprio Bowie, o "Duke" era "de fato uma personagem desagradável"<ref>Wilcken (2005): p. 24.</ref> e, mais tarde, "um monstro, para mim".<ref>Timothy White (February 1978) - Article in Crawdaddy: Turn and face the strange</ref><br /> |
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Como o vício havia corroído a sua saúde física e mental, Bowie decidiu mudar-se de Los Angeles para Paris e, depois, para Berlim Ocidental, onde começou a gravar a inovadora Trilogia de Berlim (''Low'', ''Heroes'' e ''Lodger''), com [[Brian Eno]].<br /> |
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Revisão das 16h29min de 12 de dezembro de 2014
The Thin White Duke ("Duque Magro e Branco", em português) foi a última grande persona musical de David Bowie, associada principalmente ao seu álbum Station to Station, de 1976; há referência ao nome desta personagem na faixa-título do álbum. À primeira vista, o "Duke" parecia mais "normal" do que as encarnações anteriores de Bowie, pois usava um vestuário estilizado de cabaré. No entanto, o consumo pesado de cocaína por parte do astro do rock, nesse período, tornaram a sua personalidade, ou pelo menos a personalidade que ele exibiu durante entrevistas, mais perturbadora do que nunca. Nesta altura disse que vivia de "malaguetas, cocaína e leite"[1].
Impecavelmente vestido com camisa branca, calças pretas e colete, o "Duke" era um homem vazio que cantava canções de amor com uma intensidade desesperada, enquanto nada sentia, "gelo mascarado de fogo".[2] A personagem tem sido descrita como "um aristocrata demente"[3], "um zumbi amoral" [4] e "um super-homem ariano sem emoção".[5] Para o próprio Bowie, o "Duke" era "de fato uma personagem desagradável"[6] e, mais tarde, "um monstro, para mim".[7]
Como o vício havia corroído a sua saúde física e mental, Bowie decidiu mudar-se de Los Angeles para Paris e, depois, para Berlim Ocidental, onde começou a gravar a inovadora Trilogia de Berlim (Low, Heroes e Lodger), com Brian Eno.
Esta personagem inspirou grandemente David Sylvian na criação do seu estilo nos tempos de Japan.
Referências
- ↑ "David Buckley (1999). Strange Fascination - David Bowie: The Definitive Story: pp.258-275"
- ↑ a b Carr & Murray (1981): pp. 78–80.
- ↑ a b Carr & Murray (1981): pp. 78–80.
- ↑ Buckley (2000): p. 258.
- ↑ Pegg (2004): pp. 297–300.
- ↑ Wilcken (2005): p. 24.
- ↑ Timothy White (February 1978) - Article in Crawdaddy: Turn and face the strange