Antônio Modesto da Silveira: diferenças entre revisões

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==História==
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Conseguiu bacharelar-se em [[Direito]] em 1962 pela [[Universidade do Estado do Rio de Janeiro]]. Dois anos depois de formado, houve o golpe no Brasil. Mergulhou, já no primeiro dia, na defesa de presos e sequestrados políticos, passando à História como o advogado que mais<ref>FRAGOSO, Heleno. Advocacia da Liberdade, pág. 147.</ref> defendeu [[presos políticos]] durante a [[ditadura]].
Conseguiu bacharelar-se em [[Direito]] em 1962 pela [[Universidade do Estado do Rio de Janeiro]]. Dois anos depois de formado, houve o golpe de Estado no Brasil. Mergulhou, já no primeiro dia, na defesa de presos e sequestrados políticos, passando à História como o advogado que mais<ref>FRAGOSO, Heleno. Advocacia da Liberdade, pág. 147.</ref> defendeu [[presos políticos]] durante a [[ditadura]].


Pelo arrojo de exercer a advocacia durante um regime ditatorial, foi ele próprio sequestrado pelo Departamento de Ordem Pública – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI – CODI), do mesmo modo que os também advogados: [[Sobral Pinto]], [[Heleno Fragoso]], [[Evaristo de Moraes]], [[Augusto Sussekind de Moraes Rego]], [[George Francisco Tavares]] e [[Vivaldo Vasconcellos]].
Pelo arrojo de exercer a advocacia durante um regime ditatorial, foi ele próprio sequestrado pelo Departamento de Ordem Pública – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI – CODI), do mesmo modo que os também advogados: [[Sobral Pinto]], [[Heleno Fragoso]], [[Evaristo de Moraes]], [[Augusto Sussekind de Moraes Rego]], [[George Francisco Tavares]] e [[Vivaldo Vasconcellos]].

Revisão das 00h16min de 26 de janeiro de 2015

Antônio Modesto da Silveira (Uberaba, 23 de Janeiro de 1927) é um advogado e político brasileiro. Filho de lavradores sem-terra teve uma infância complicada chegando a trabalhar como operário de pedreira.

História

Conseguiu bacharelar-se em Direito em 1962 pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Dois anos depois de formado, houve o golpe de Estado no Brasil. Mergulhou, já no primeiro dia, na defesa de presos e sequestrados políticos, passando à História como o advogado que mais[1] defendeu presos políticos durante a ditadura.

Pelo arrojo de exercer a advocacia durante um regime ditatorial, foi ele próprio sequestrado pelo Departamento de Ordem Pública – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI – CODI), do mesmo modo que os também advogados: Sobral Pinto, Heleno Fragoso, Evaristo de Moraes, Augusto Sussekind de Moraes Rego, George Francisco Tavares e Vivaldo Vasconcellos.

Em 1978, Modesto da Silveira tornou-se o Deputado Federal mais votado de esquerda do Rio de Janeiro. Em 22 de agosto de 1979, foi um dos encaminhadores da votação da Lei de Anistia, no Congresso Nacional, a pedido do então presidente da Câmara, Ulisses Guimarães, e do líder do Movimento Democrático Brasileiro, Freitas Nobre.

Posteriormente, Modesto da Silveira participou de inúmeros congressos internacionais de paz, pela Europa, África e América, como membro do CONDEPAZ – Conselho Brasileiro da Defesa da Paz e do CMP – Conselho Mundial da Paz.

Referências

  1. FRAGOSO, Heleno. Advocacia da Liberdade, pág. 147.