Zezinho: diferenças entre revisões

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Cada biestável foi montado em uma plaquinha de baquelite, mas ou menos com uns 10 cm x 10 cm, colada em um soquete-macho de válvula, no qual eram feitas duas fendas para encaixar a plaquinha. Cada soquete-macho, com sua placa, era colocado em soquetes-fêmea preso no painel; com isso, era fácil trocar os circuitos que não funcionavam.
Cada biestável foi montado em uma plaquinha de baquelite, mas ou menos com uns 10 cm x 10 cm, colada em um soquete-macho de válvula, no qual eram feitas duas fendas para encaixar a plaquinha. Cada soquete-macho, com sua placa, era colocado em soquetes-fêmea preso no painel; com isso, era fácil trocar os circuitos que não funcionavam.


Valdemar Setzer [ELE63], que completou o projeto como TI em 1963, tinha projetado uma fonte regulada para o Zezinho, que até aquele momento funcionava com baterias, constantemente carregadas por um enorme carregador de baterias, um cubo de uns 50 cm de lado.
Valdemar Setzer [ELE63], que completou o projeto como TI em 1963, tinha projetado uma fonte regulada para o Zezinho, que até aquele momento funcionava com baterias, constantemente carregadas por um enorme carregador de baterias, um cubo de aproximadamente 50 cm de lado.


=={{Ligações externas}}==
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Revisão das 19h46min de 5 de março de 2015

Ficheiro:Computador Zezinho.jpg
Computador Zezinho

O Zezinho é considerado o primeiro computador brasileiro, totalmente projetado e construído no país.

Foi projetado e construído no Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA, resultado de trabalho de graduação de quatro formandos da turma de 1961 - Alfred Volkmer, András Gyorgy Vásárhelyi, Fernando Vieira de Souza e José Ellis Ripper Filho - orientados pelo Prof. Tien Wei Chu e seguidos de perto pelo Prof. Darcy Domingues Novo, sob a supervisão do chefe da Divisão de Eletrônica, Prof. Dr. Richard Robert Wallauschek. Além deles, colaboraram com o grupo os funcionários do ITA Moisés de Oliveira Garcia, Vicente Miranda e a Dra. Cláudia Juigné.

Ficha Técnica

O Zezinho tinha 8 posições de memória de 8 bits. Cada bit era implementado por um circuito biestável. Havia acesso a cada bit de cada posição por meio de um painel, uma placa de baquelite com 2 pontos de solda para cada bit. Cada par de pontos estava ligada a um biestável: um ponto à base de um dos transistores, o outro à base do outro transistor. Para alterar o estado de um bit, bastava encostar em um ponto de solda daquela placa uma "caneta" com ponta de metal, aterrada. Para cada bit havia no painel uma lampadinha, acionada por um dos transistores do biestável correspondente; quando ela estava acesa, por definição o bit estava com o valor "1", se apagada, "0". Havia pouquíssimas instruções, entre elas uma soma. Combinando-se várias somas podia-se fazer uma multiplicação.

Cada biestável foi montado em uma plaquinha de baquelite, mas ou menos com uns 10 cm x 10 cm, colada em um soquete-macho de válvula, no qual eram feitas duas fendas para encaixar a plaquinha. Cada soquete-macho, com sua placa, era colocado em soquetes-fêmea preso no painel; com isso, era fácil trocar os circuitos que não funcionavam.

Valdemar Setzer [ELE63], que completou o projeto como TI em 1963, tinha projetado uma fonte regulada para o Zezinho, que até aquele momento funcionava com baterias, constantemente carregadas por um enorme carregador de baterias, um cubo de aproximadamente 50 cm de lado.

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