Configurações organizacionais: diferenças entre revisões
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Na base temos os operadores, as pessoas que desempenham o trabalho básico de fabricar produtos e prestar serviços. Isto é chamado de '''núcleo operacional (1)'''. |
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Mais complexidade pede outro grupo de pessoas, os analistas. Estes desempenham tarefas administrativas – planejar e controlar formalmente o trabalho dos outros. Esses analistas formam a '''tecnoestrutura (4)''' fora da hierarquia da linha de autoridade. |
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Acrescente a tudo isso as unidades auxiliares para fornecer vários serviços internos, desde copa ou sala de correspondência até serviços jurídicos ou relações públicas. Estas unidades e a parte da organização que elas compõem são a '''equipe de apoio (5)'''. |
Acrescente a tudo isso as unidades auxiliares para fornecer vários serviços internos, desde copa ou sala de correspondência até serviços jurídicos ou relações públicas. Estas unidades e a parte da organização que elas compõem são a '''equipe de apoio (5)'''. |
Revisão das 00h31min de 7 de abril de 2015
Configurações Organizacionais são um modelo compreensão organizacional para o desenvolvimento de estratégias proposto por Henry Mintzberg. Envolvem a assimilação de partes ideais básicas das organizações, mecanismos de coordenação, parâmetros de design e fatores situacionais. A partir da compreensão das configurações, juntamente com outros elementos envolvidos na proposta teórica, podem ser visualizados tipos de gestão estratégica mais adequados para as diferentes possíveis organizações. Predefinição:Portal-administração
As partes básicas da Organização
Mintzberg propôs que a partir de seis partes ideais básicas seria possível visualizar as operações da maioria das organizações existentes.
Na base temos os operadores, as pessoas que desempenham o trabalho básico de fabricar produtos e prestar serviços. Isto é chamado de núcleo operacional (1).
Quando se torna mais complexa a organização exige também pelo menos um gerente em tempo integral, que ocupará o que é denominado de cúpula estratégica (2), de onde todo o sistema é supervisionado.
À medida que cresce a organização requer mais gerentes. É criada então uma linha intermediária (3), uma hierarquia de autoridade entre o núcleo operacional e a cúpula estratégica.
Mais complexidade pede outro grupo de pessoas, os analistas. Estes desempenham tarefas administrativas – planejar e controlar formalmente o trabalho dos outros. Esses analistas formam a tecnoestrutura (4) fora da hierarquia da linha de autoridade.
Acrescente a tudo isso as unidades auxiliares para fornecer vários serviços internos, desde copa ou sala de correspondência até serviços jurídicos ou relações públicas. Estas unidades e a parte da organização que elas compõem são a equipe de apoio (5).
Por fim, temos a chamada ideologia (6), que envolve as tradições e crenças que particularizam uma organização.
As configurações Organizacionais
A combinação, força maior ou menor, das 6 partes básicas juntamente com mecanismos básicos de coordenação, parâmetros de design e fatores situacionais formam sete possíveis configurações organizacionais. A organização empresarial (1), organização máquina (2), organização profissional (3), organização diversificada (4), organização inovadora (5), organização missionária e organização política (7).
Forças e Formas
As configurações organizacionais podem ainda ser associadas a forças como direção, eficiência, proficiência, responsabilidade, aprendizado, cooperação e competição para explicar o progresso e as mutações das organizações. Isto envolve combinações, conversões, contradições e competências.