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Um Certo Capitão Rodrigo (livro): diferenças entre revisões

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Depois de um primeiro embate, no qual Rodrigo desarma Bento, os adversário se engalfinham novamente, e o capitão subjuga o oponente e quer escrever sua inicial a faca no rosto do homem. O desfecho do duelo fica em suspense, e todos esperam que Rodrigo chegue para avisar da derrota de Bento, mas o que acontece é o oposto. Logo descobrem que, na verdade, Bento levara oculto um revólver, e desfechara um tiro em Rodrigo quando se viu derrotado. Rodrigo é encontrado ainda com vida, e é acolhido na casa de Pedro Terra, onde se recompõe e fica completamente curado depois de certo tempo entre a vida e a morte. Profundamente envergonhado com a atitude covarde do filho, o cel. Amaral promete deixar Rodrigo viver em Santa Fé em paz. Bibiana, impressionada pela coragem do capitão, aceita casar-se com ele, apesar da desconfiança inflexível do pai.
Depois de um primeiro embate, no qual Rodrigo desarma Bento, os adversário se engalfinham novamente, e o capitão subjuga o oponente e quer escrever sua inicial a faca no rosto do homem. O desfecho do duelo fica em suspense, e todos esperam que Rodrigo chegue para avisar da derrota de Bento, mas o que acontece é o oposto. Logo descobrem que, na verdade, Bento levara oculto um revólver, e desfechara um tiro em Rodrigo quando se viu derrotado. Rodrigo é encontrado ainda com vida, e é acolhido na casa de Pedro Terra, onde se recompõe e fica completamente curado depois de certo tempo entre a vida e a morte. Profundamente envergonhado com a atitude covarde do filho, o cel. Amaral promete deixar Rodrigo viver em Santa Fé em paz. Bibiana, impressionada pela coragem do capitão, aceita casar-se com ele, apesar da desconfiança inflexível do pai.


Assim, Rodrigo abre uma vivenda própria junto com Juvenal Terra. A princípio tudo parece ocorrer bem, mas o gênio de Rodrigo não pode se acostumar à pacata vida no povoado, e começa a beber e ter casos com outras mulheres, negligenciando o negócio. Bibiana suporta estoicamente todas as dificuldades. Apesar das traições e bebedeiras, Rodrigo nunca tira da memória a esposa e os filhos. Quando estoura a [[Revolução Farroupilha]], o capitão corre e desaparece, para se juntar às tropas de [[Bento Gonçalves]]. Finalmente, ele volta para Santa Fé, com um batalhão para tomar a cidade. Quando vão dominar o casarão do cel. Amaral, que resiste, o capitão é o primeiro a liderar o ataque, e é mortalmente ferido, deixando Bibiana viúva...
Assim, Rodrigo abre uma vivenda própria junto com Juvenal Terra. A princípio tudo parece ocorrer bem, mas o gênio de Rodrigo não pode se acostumar à pacata vida no povoado, e começa a beber e ter casos com outras mulheres, negligenciando o negócio. Bibiana suporta estoicamente todas as dificuldades. Apesar das traições e bebedeiras, Rodrigo nunca tira da memória a esposa e os filhos. Quando estoura a [[Revolução Farroupilha]], o capitão corre e desaparece, para se juntar às tropas de [[Bento Gonçalves]]. Finalmente, ele volta para Santa Fé, com um batalhão para tomar a cidade. Quando vão dominar o casarão do cel. Amaral, que resiste, o capitão é o primeiro a liderar o ataque, e é mortalmente ferido, deixando Bibiana viúva... Levando os dois filhos para o cemiterio onde a sepultura do pai se encontra...


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Revisão das 23h31min de 4 de maio de 2016

Um Certo Capitão Rodrigo é uma das narrativas que integram O Continente, primeira parte de O Tempo e o Vento, grande série sobre a história do Rio Grande do Sul escrita por Érico Veríssimo. Narra a história do Capitão Rodrigo Cambará a partir de sua chegada no povoado de Santa Fé, onde irá constituir família e se tornar ascendente importante da família Cambará, a grande protagonista da série. Sua esposa é Bibiana Terra, neta de Ana Terra, personagem de romance homônimo da mesma série, e Pedro Missioneiro, protagonista também em A Fonte, todos partes de O Continente e cronologicamente anteriores ao romance em questão. Na grande edição da Globo, ocupa as páginas 171-309, do tomo I[1].

Enredo

Predefinição:Spoiler-fim O capitão Rodrigo Cambará, aventureiro destemido, chega intempestivamente em Santa Fé, e faz, imediatamente, amigos e inimigos. Depois de um breve desentendimento com Juvenal Terra, na vivenda do Nicolau (único estabelecimento do tipo no local) Rodrigo conversa e almoça com o jovem. Juvenal fica fascinado e ao mesmo tempo incomodado com a personalidade do inusitado visitante. Todos os habitantes do povoado antipatizam com o recém-chegado, especialmente Pedro Terra (filho de Ana Terra, pai de Juvenal e Bibiana) e o Cel. Ricardo Amaral Neto, rico descendente dos primeiros povoadores locais e mandachuva despótico. Este convoca Rodrigo e exige que ele se retire do povoado. Mas o capitão não aceita ordens e permanece, meio por gosto, meio por teimosia, vivendo hospedado na casa de Nicolau (cuja esposa seduz), pagando com os soldos que havia ganho em outras guerras.

Ao avistar, num dia de finados, Bibiana Terra com a família visitando o túmulo da avó Ana Terra, o conquistador incorrigível fica apaixonado e deseja fazer a corte à moça. Mas não bastasse a aversão que causa a seu pai, Bibiana herdara da avó uma desconfiança natural a todos homens. Para piorar mais as coisas, ela estava sendo cortejada por Bento Amaral, filho do coronel, que tampouco gozava da estima da moça, mas que era considerado por todos um bom partido por ser herdeiro do governante. A situação fica cada vez mais intolerável devido ao temperamento do capitão até que, numa festa de bodas oferecida ao povoado, ele pretende tirar Bibina para dança, na frente do adversário que já havia dançado uma volta com ela. Este não aceita a desfeita e desafia-o para um duelo, que combinam ser apenas de arma branca. Ambos se afastam da festa: o vencedor deveria voltar e pedir para que os outros fossem buscar o corpo do derrotado.

Depois de um primeiro embate, no qual Rodrigo desarma Bento, os adversário se engalfinham novamente, e o capitão subjuga o oponente e quer escrever sua inicial a faca no rosto do homem. O desfecho do duelo fica em suspense, e todos esperam que Rodrigo chegue para avisar da derrota de Bento, mas o que acontece é o oposto. Logo descobrem que, na verdade, Bento levara oculto um revólver, e desfechara um tiro em Rodrigo quando se viu derrotado. Rodrigo é encontrado ainda com vida, e é acolhido na casa de Pedro Terra, onde se recompõe e fica completamente curado depois de certo tempo entre a vida e a morte. Profundamente envergonhado com a atitude covarde do filho, o cel. Amaral promete deixar Rodrigo viver em Santa Fé em paz. Bibiana, impressionada pela coragem do capitão, aceita casar-se com ele, apesar da desconfiança inflexível do pai.

Assim, Rodrigo abre uma vivenda própria junto com Juvenal Terra. A princípio tudo parece ocorrer bem, mas o gênio de Rodrigo não pode se acostumar à pacata vida no povoado, e começa a beber e ter casos com outras mulheres, negligenciando o negócio. Bibiana suporta estoicamente todas as dificuldades. Apesar das traições e bebedeiras, Rodrigo nunca tira da memória a esposa e os filhos. Quando estoura a Revolução Farroupilha, o capitão corre e desaparece, para se juntar às tropas de Bento Gonçalves. Finalmente, ele volta para Santa Fé, com um batalhão para tomar a cidade. Quando vão dominar o casarão do cel. Amaral, que resiste, o capitão é o primeiro a liderar o ataque, e é mortalmente ferido, deixando Bibiana viúva... Levando os dois filhos para o cemiterio onde a sepultura do pai se encontra...

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Adaptação para o cinema

O livro foi adaptado para o cinema em 1971, em filme dirigido por Anselmo Duarte. Ver artigo principal: Um Certo Capitão Rodrigo. Outra versão foi adaptada em 2012, em filme dirigido por Jayme Monjardim

Referências

  1. VERÍSSIMO, Érico. O Tempo e o Vento - O Continente. 31a. edição. São Paulo: Editora Globo, 1991. p. 171-309, tomo I