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O Texto não tem tempo de discurso revelado; porém, o tempo de [[diegese]] se passa nos anos de 1838 e 1839. Com o fim de escrever um livro sobre a história do [[Primeiro Reinado]], um cônego procura conhecer uma casa onde morou um ex-ministro, na qual havia papéis que o ajudariam na sua pesquisa.
O Texto não tem tempo de discurso revelado; porém, o tempo de [[diegese]] se passa nos anos de 1838 e 1839. Com o fim de escrever um livro sobre a história do [[Primeiro Reinado]], um cônego procura conhecer uma casa onde morou um ex-ministro, na qual havia papéis que o ajudariam na sua pesquisa.


Durante esta pesquisa, o cônego tornou-se grande amigo da família, ficando íntimo dela, inclusive. Deste modo, vê na amizade de Félix - filho da dona da casa, D. Antônia - e Lalau - praticamente, agregada da casa - uma possível paixão. No desenrolar da trama, descobre que sua observação estava correta e os dois realmente se amavam.
Durante esta pesquisa, o cônego tornou-se grande amigo da família, ficando íntimo dela, principalmente de Félix, que sempre o ajudara durante sua pesquisa. Deste modo, vê na amizade de Félix - filho da dona da casa, D. Antônia - e Lalau - praticamente, agregada da casa - uma possível paixão. No desenrolar da trama, descobre que sua observação estava correta e os dois realmente se amavam.


Contudo, esta união não era possível, pois D. Antônia, embora considerasse Lalau como filha, não aceitava que eles ficassem juntos devido à relação social de ambos. Para fim de obter a separação do casal, D. Antônia chega a pedir ao cônego que levasse seu filho, Félix, para conhecer a Europa (tendo como desculpa a formação pessoal deste). A derradeira tentativa de D. Antônia foi a de revelar - falsamente - que Lalau era filha do falecido ministro, pai de Félix.
Contudo, esta união não era possível, pois D. Antônia, embora considerasse Lalau como filha, não aceitava que eles ficassem juntos devido à relação social de ambos. Para fim de obter a separação do casal, D. Antônia chega a pedir ao cônego que levasse seu filho, Félix, para conhecer a Europa (tendo como desculpa a formação pessoal deste). A derradeira tentativa de D. Antônia foi a de revelar - falsamente - que Lalau era filha do falecido ministro, pai de Félix.

Revisão das 16h15min de 14 de maio de 2016

Casa Velha
Autor(es) Machado de Assis
Idioma Português
País  Brasil
Gênero Literatura do Brasil, Romance urbano
Ilustrador Santa Rosa
Formato Brochura
Lançamento 1885
Páginas 64
ISBN 9788525421098

Casa Velha é um romance de Machado de Assis, publicado em folhetins na revista carioca A Estação, de janeiro de 1885 a fevereiro de 1886.

A primeira edição saiu em livro somente em 1943, graças aos esforços da crítica literária Lúcia Miguel Pereira. A edição contou com introdução crítica da estudiosa e ilustrações de Santa Rosa.

Embora tenha sido publicado na fase dita realista do autor, supõe-se que Machado de Assis tenha aproveitado material não-publicado de sua fase romântica. A obra permaneceu no esquecimento durante décadas, até ser resgatada por John Gledson, em "Machado de Assis - ficção e história".

Enredo

O Texto não tem tempo de discurso revelado; porém, o tempo de diegese se passa nos anos de 1838 e 1839. Com o fim de escrever um livro sobre a história do Primeiro Reinado, um cônego procura conhecer uma casa onde morou um ex-ministro, na qual havia papéis que o ajudariam na sua pesquisa.

Durante esta pesquisa, o cônego tornou-se grande amigo da família, ficando íntimo dela, principalmente de Félix, que sempre o ajudara durante sua pesquisa. Deste modo, vê na amizade de Félix - filho da dona da casa, D. Antônia - e Lalau - praticamente, agregada da casa - uma possível paixão. No desenrolar da trama, descobre que sua observação estava correta e os dois realmente se amavam.

Contudo, esta união não era possível, pois D. Antônia, embora considerasse Lalau como filha, não aceitava que eles ficassem juntos devido à relação social de ambos. Para fim de obter a separação do casal, D. Antônia chega a pedir ao cônego que levasse seu filho, Félix, para conhecer a Europa (tendo como desculpa a formação pessoal deste). A derradeira tentativa de D. Antônia foi a de revelar - falsamente - que Lalau era filha do falecido ministro, pai de Félix.

Com esta revelação, há grande espanto por parte de todos, inclusive do padre, que, então, ajuda D. Antônia a separar o casal; para isto, ele revela a ambos a paternidade de Lalau. Ao revelar esta falsa verdade à tia de Lalau - com quem esta morava devido a morte de seus pais quando pequena -, ela lho revela a verdade, que o verdadeiro pai de Lalau não era o ex-ministro; mas diz, também, que houve relação deste com a mãe de Lalau gerando um filho que morreu aos 2 meses de idade.

O cônego, portanto, vai ter com D. Antônia, esta diz que realmente inventara a paternidade, e que, inclusive, não desconfiara jamais de traição por parte do marido. E que descobrindo isto da forma como descobriu, viu que deveria cumprir pena por ter feito revelação em falso. Segundo ela, parte da pena estava cumprida (descobrir-se traída), a outra metade seria casar seu filho com Lalau.

Com esta notícia, o cônego sente-se muito alegre, embora um pouco triste pelo fato de ter feito a traição ser revelada; ao contatar os principais envolvidos na história, o cônego tem uma surpresa ao perceber que Lalau não se casaria com Félix do mesmo modo. Esta não tem sua ideia mudada mesmo por intervenção de sua tia, Félix, e nem D. Antônia.

Félix e Lalau casam-se com outras pessoas, sendo este o fecho do livro: "Se ele e Lalau foram felizes, não sei; mas foram honestos, e basta." O livro implica uma linguagem perfeitamente correta narrado em primeira pessoa.

Referências

Machado de Assis, Casa Velha, com introdução de Lúcia Miguel Pereira e ilustrações de Santa Rosa. Livraria Martins Editora, 1.a edição, São Paulo: 1943.

Ligações externas

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