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Ártemis: diferenças entre revisões

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Revisão das 21h36min de 24 de junho de 2004

Divindade grega, deusa lunar, Diana dos romanos, deusa da caça, filha de Júpiter e de Latona, irmã mais velha de Apolo, nasceu em Delos; tem, no céu, os nomes de Lua e Febe e, nos infernos, o de Hécate. Deusa da Caça e da serena luz, é Diana a mais pura e casta das deusas e, como tal, tem sido fonte inesgotável da sublime inspiração dos artistas. Seu pai armou-a de flechas, deu-lhe uma corte de ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, é Diana concebida como uma infatigável caçadora. Costumava banhar-se nas águas das fontes cristalinas; numa das vezes, tendo sido surpreendida pelo caçador Acteon que, ocasionalmente, para ali se dirigiu, afim de saciar a sede, transformou-o em veado, e fê-lo vítima da voracidade da própria matilha. Outra lenda nos conta que, apesar do seu voto de castidade, tendo ela se apaixonado, perdidamente, pelo jovem Orion, e se dispondo a consorciá-lo, o seu irmão Apolo impediu o enlace, mediante uma grande perfídia: Achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido a grande distância. Diana, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion que ali nadava. Ao saber do desastre, Diana, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima fosse transformada em constelação. Sob o nome de Selene, apaixonou-se pelo jovem pastor Eudimião, a quem ia visitar todas as noites. Raptou Ifigênia no altar do sacrifício fazendo-a substituir por uma novilha ou uma cerva. É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão, um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas. Há quem a represente com três cabeças de animais - uma de cavalo, a segunda de mulher e a terceira de cão; ou ainda - de touro, de cão e de leão. Sob este aspecto, era Diana a deusa triforme, adorada sob o nome de Trívia e guarda das encruzilhadas. Teve Diana o seu mais famoso templo em Efeso, considerado como uma das sete maravilhas do mundo.